Serviço Social E Interdiciplinaridade

Fichamento

1. Tipo de obra- livro

1.1. Ano da publicação- 2010

1.2. Editora - Cortez

1.2.1. Edição- 8º edição

1.2.1. Páginas- 93 páginas

1. Titulo- serviço social e interdisciplinaridade

1.3.1. Título do capitulo-

1.4. Localização – biblioteca da faculdade

1.5. Autor – Antônio Severino... [et.al.]; Jeanete L. Martins (org.)

2. Tema - Serviço Social

2.1. Palavras- chaves- interdisciplinaridade

3. Comentários:

Não encontramos grandes dificuldades nesta obra, pois é um tema que vivenciamos á teoria e prática como podem se complementar e como o serviço social coloca na prática a metodologia e teoria aplicada e quais os esforços para que tudo que foi colocado na teoria se relacione e interaja com a prática as análises de intervenção social, uma crítica sobre a postura individualista das profissões que não se complementam e como o ensino superior prepara novos profissionais na área social.

3.1. Observação dos alunos

Trata-se da coleção da atuação profissional fundamentos filosóficos; volume 8, pesquisado para obter informações entre teoria e pratica no ensino, pesquisa e extensão ,existe 4 exemplares na biblioteca e estamos utilizando um exemplar.

A conceituação de interdisciplinaridade é sem duvida uma tarefa inacabada: hoje não conseguimos definir com precisão o que vem a ser essa interação, essa comunidade de sentido ou essa complementaridade entre várias disciplinas [...] sua prática concreta sendo ainda um processo tateante na elaboração prática do saber na atividade do ensino e da pesquisa e na ação social (2010 p.11).

Com efeito, a própria consciência surge no bojo do esforço do homem para conservar s sua existência material produzindo-a ao prover os meios de sua conservação e ao se reproduzir como espécie. Assim o conhecimento enquanto instrumento de sobrevivência da espécie humana é de fato uma forma diferenciada de agir, ampliando o alcance e o poder efetivo dos homens na criação e recriação da própria existência pela criação e recriação de seus meios de existência. (2010 p12).

Com efeito, a suposta pluralidade dos caminhos do pensar vai também produzir a suposta multiplicidade dos aspectos do real. O sujeito se separa cada vez mais do objeto e o universo se transforma. (2010 p.13).

A concepção fragmentária da ciência, tal qual foi consolidada pelo positivismo no contexto do mundo contemporâneo, relaciona-se de forma íntima com o processo de divisão técnica do trabalho humano, que se arrasta consigo uma correspondente divisão social do trabalho, diluindo no taylorismo da ação técnico-profissional. (2010 p.16.).

De nada adianta proceder por decomposições, análises e recomposição de aspectos: esta soma não Dara a totalidade humana. É preciso, pois, no âmbito dos esforços com vistas ao conhecimento da realidade humana, praticar, intencionar e sistematicamente, uma dialética entre as partes e o todo, o conhecimento das partes fornecendo elementos para a construção de um sentido total, enquanto o conhecimento da totalidade elucidará o próprio sentido que as partes automaticamente, poderiam ter.( 2010 p.17 ).

As práticas de intervenção social, também se faz presente a necessidade de uma postura interdisciplinar. Se o trabalho prático visando tornar as condições concretas de existência dos homens mais adequadas, de todos os pontos de vista, está a fundamentado numa concepção articulada, construída mediante á contribuição de conhecimento, empíricos e teóricos, [...] então esse trabalho tem de levar em conta a complementaridade de todos os elementos envolvidos. Toda ação social atravessada pela análise científica e pela reflexão filosófica, é uma práxis e, portanto integra as exigências de eficácia do agir tanto quanto a do pensar. (2010, p.19).

Além disso, a interdisciplinaridade implica, no plano prático-operacional, que estabeleçam mecanismos e estratégias de efetivação desse diálogo solidário do trabalho científico, tanto na prática da pesquisa, como naquela do ensino na prestação de serviços. (2010, p23).

Interesses populares, que é situação específica do serviço social, essa contradição se acentua acrescentando uma serie de desafios. Um deles corresponde á relação entre o nível lógico e o político-ideológico da formação profissional [...] Se, de um lado, o Estado estabelece estrategicamente e de forma competente suas políticas educacionais, para atender aos interesses dominantes e se há contradição no processo, é preciso reconhecê-la e trabalha-la também com competência e estratégia, o que passa a ser um dos atos políticos mais importantes e necessários ao processo educativo (2010, p.25).

Com o franco desenvolvimento do processo de industrialização, mediatizado pelo Estado, o processo educativo sofreu, no âmbito das novas relações sociais, uma reconversão. A qualificação e diversificação da força de trabalho passaram a ser, exigências básicas dos distintos ramos industriais. Surge o então denominado exército de reserva para o bem da nação, pelo ministro Capanema, que correspondia ao recrutamento de técnicos para empresas privadas para o período de Estado novo (2010, p.29).

A importação de técnicas fundamentadas no ideário liberal seja para a educação seja para os demais setores da política social, corresponde, na verdade, a força indutora da modernização imposta pelo capitalismo mundial e faz parte da lógica inserida nos processos da acumulação transnacionalizada do capital e na divisão de trabalho (2010, p.31).

A criação de cursos de pós- graduação no Brasil corresponde a uma resposta á nova ordem industrial e técnica introduzida através da política econômica nacional-desenvolvimentista e reforçada pela passagem deste modelo ao capitalista associado, que traz consigo a ideologia da modernização, a racionalização e eficiência da ação e institucionalização das empresas públicas e privadas (2010, p.33).

Atendendo à binômia educação desenvolvimento, os estudos pós-graduados passaram a fazer parte da planificação do estado, no sentido de dar respaldo ao mercado de trabalho, através do quadro de docentes e pessoais técnicos. Era preciso agir em relação