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Serviço Social No Brasil

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Por:   •  9/6/2014  •  1.266 Palavras (6 Páginas)  •  201 Visualizações

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Charles Chaplin foi diretor, escritor e ator principal deste filme o qual trata de maneira cômica uma realidade totalmente cruel. O filme é uma crítica ácida aos tempos da Revolução Industrial, no qual as máquinas tiravam o emprego dos funcionários e quando havia funcionários, estes eram apenas meros coadjuvantes.

O período de Industrialização Clássica, como é conhecida a época da Revolução Industrial nas Eras da Organização, está fortemente relacionada com os fatos que são mostrados neste filme e o que deixa isso mais claro é a forma como os trabalhadores são tratados pela burguesia (chefes das fábricas), os funcionários são apenas mais uma pilha de recursos que geram lucro aos donos. Nada, além disso. O fato dos trabalhadores serem tratados como recursos é uma das marcas primordiais da Industrialização Clássica. Outro ocorrido daquela época que chama a atenção são as longas cargas horárias de trabalho em que os operários são submetidos, alguns, têm de comer em cinco minutos ou menos.

No início do Século XX, nos EUA, Frederick Taylor iniciou uma ideologia, que podemos chamar de ‘’Movimento da Racionalização Industrial. Que consistia em: separar o "pensar" e o "fazer", a produtividade depende diretamente da remuneração e que o homem era um mero instrumento de trabalho. Analisamos de imediato que Taylor estava preocupado em Aumentar a produção para satisfazer a necessidade das demandas.

Agora comparando-a com o filme Tempos Modernos, podemos reparar que a carga horária dos funcionários era extensa, começando por volta das 6:00 hs da manha e terminava ao tardar do dia, aproveitando ao maximo a mao de obra. O protagonista representava um Operário, onde ele era instruído a fazer um único trabalho de apertar parafusos durante todo dia numa linha de montagem. Por conta dessa atividade repetitiva ele acaba tendo reações que causaram problemas e grandes confusões no trabalho.

A partir daí, o filme o mostra sendo preso e na cadeia ele encontra comida, abrigo, segurança, coisas que na sociedade da época pra consegui-las no mínimo você tinha que se render às condições escravas de trabalho, que mesmo sendo ruins eram muito disputadas, os operários eram submetidos estas condições ou cometiam roubos para se sustentarem. (Ato que uma garota órfã fazia no filme)

Ao sair da prisão, ele retorna a fabrica e a encontra de portas fechadas, por motivo de greve. O Operário então vai a buscas de outras oportunidades, e a cada emprego ele era instruído, sobre como fazer o trabalho, mas nunca o realizava direito, sendo assim sempre demitido. Enfatizando neste ponto o sistema educativo para o funcionário antes dele iniciar seu trabalho.

O protagonista no final do filme se encontra sem emprego junto com sua parceira a garota Órfã. Esta situação em que eles terminaram é resultado de um sistema capitalista desigual, e forma de trabalho das empresas na época, que acabou contribuindo com o aumento da criminalidade e da escravidão.

Apesar da Teoria de Taylor não ser geralmente bem aplicada nas empresas do filme, sobre pontos como: a boa remuneração dos trabalhadores, incentivos morais e respeitando as condições humanas, a sua teoria visava o foco da Produção. Neste ponto, as empresas exploraram bem a Teoria. Finalizado com o exemplo da linha de montagem, gerando a divisão de trabalho.A racionalização do trabalho, intensificando o tempo de trabalho do operário.Garantindo assim uma produção maior e suficiente para garantir a demanda desejada. Podemos ver todo esse processo no filme que faz uma ótima crítica ao sistema desigual da época, mostrando bem a realidade dos operários e a dos patrões, e a desordem encontrada nos centros das cidades.

A partir do texto lido no livro de Maria Lucia Martinelli pg. 17- 44 chegamos a seguintes conclusões: para mudar podemos partir do ponto de vista de transformar algo, mudar sua visão diante das situações cotidianas, buscando alternativas para o enfrentamento dos desafios expostos na realidade da nossa sociedade. “Mudar” não amplia apenas o campo de visão, mas também a mudança de atitudes. Mas para que isso ocorra, ela deve partir do próprio individuo.

Um dos maiores desafios dos dias atuais é o de como lidar com o desemprego, pois isso tem afetado grande parte da sociedade e uma das conseqüências disto são os grandes avanços tecnológicos.

Com a Revolução Industrial isso vem surgindo desde o século XIX, onde aconteceu a disputa entre o trabalhador e a maquina. Nessa “guerra” o operário acaba perdendo seu espaço no mercado de trabalho, tendo em vista que maquinas geram menos despesas e sua produtividade é bem maior.

A questão social tem uma raiz que se encontra na sociedade capitalista formando um conjunto de problemáticas sociais, políticas e econômicas que nasce juntamente com a classe operaria.

É a expressão das desigualdades e lutas sociais em suas múltiplas manifestações , é a exploração mais elevada da Contradição Constitutiva do Capitalismo: a exploração do trabalho

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