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Por:   •  15/9/2013  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  475 Visualizações

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História

Em Maio de 1460, navegadores portugueses descobriram as ilhas de Cabo Verde, onde não existiam quaisquer indícios de presença humana. Foi precisamente na ilha de Santiago que o povoamento se iniciou.

A localização geográfica é estratégica quando analisada a rota de ligação da Europa, África e Brasil e permitiu que Cabo Verde se tornasse num entreposto comercial, de aprovisionamento e, nomeadamente, de tráfego de escravos. Mas com a abolição da escravatura e a deterioração das condições climatéricas, o país sofreu as consequências, passando a ser caracterizado por uma economia pobre, de subsistência.

Em 1956 surge o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), pela iniciativa de Amílcar Cabral. O PAIGC e Portugal assinam um acordo a 19 de Dezembro de 1974, instaurando-se um Governo de transição no país. A 5 de Julho de 1975 foi proclamada a independência de Cabo Verde.

Em 1991, foi instituída uma democracia parlamentar, moderna ao estilo ocidental. Hoje, Cabo Verde é um país estável social e politicamente, que goza de crédito junto de governos, empresas e instituições financeiras internacionais.

Cultura

A cultura de Cabo Verde possui características singulares. É “mestiça”, como a sua população, numa das misturas mais originais e criativas do continente africano. No período colonial, a pintura não teve particular expressão. Segundo o Instituto das Comunidades de Cabo Verde, esta ganha relevância após a independência do país, altura em que a cultura autóctone foi incentivada. Vieram “gritos de liberdade e de busca de raízes, na qual imperou a febre do nacionalismo revolucionário”, que se reflectiram nesta forma de expressão. Com a abertura do país ao mundo, a pintura evolui, ganhando rasgos de modernidade e dinamismo.

Não é apenas a pintura que reflecte a vida e as raízes de um país, também o artesanato espelha o quotidiano da população. A cestaria em caniço, a tecelagem em algodão, o barro vermelho e a tapeçaria são áreas em que se retratam as manifestações culturais, assim como o barro vermelho. Também os trabalhos com casca de coco, o batik, a bijutaria com conchas e as bonecas de trapos expressam a criatividade dos artistas do país.

No artesanato e nas artes plásticas destacam-se nomes como Leão Lopes, Kiki Lima, Tchalé Figueira, Bela Duarte, Luísa Queiroz e Manuel Figueira, entre tantos outros.

Nas composições musicais, os eventos socioculturais que mais se fazem sentir são o Carnaval, a passagem de ano, as festas de romaria e outras festas tradicionalmente religiosas, como a do Natal, a de S. João e de outros momentos que dizem respeito aos chamados padroeiros das diversas ilhas e localidades. Nesta como noutras áreas, as influências externas fazem-se sentir, dado tratar-se de um país de emigrantes. Nomes como Cesária Évora e Tito Paris são embaixadores no mundo de Cabo Verde.

Para além de ser um país de emigrantes, este é também um país de poetas, símbolo do espírito de aventura dos cabo-verdianos. Nesta área sobressaem nomes como Manuel Lopes, Arnaldo França, Jorge Barbosa, entre outros.

Língua oficial

Português (língua oficial) e Crioulo cabo-verdiano (idioma local).

Clima

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