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Língua brasileira de sinais (LIBRAS)

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Por:   •  25/3/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.388 Palavras (10 Páginas)  •  447 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Rua Capitão Manoel João Silveira, 861

Polo Santa Bárbara do Sul

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

SANTA BÁRBARA DO SUL

2013

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UNIDERP Polo Santa Bárbara do Sul

Pedagogia - 2º semestre

Atividades Práticas Supervisionadas do Curso de Pedagogia, da disciplina de Língua Brasileira de Sinais, da Universidade Anhanguera Uniderp, sob orientação do Professor Ead: Heloisa Helena de Paula

SANTA BÁRBARA DO SUL

2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................................ 04

CAPÍTULO 1.................................................................................................................05

CAPÍTULO 2.................................................................................................................06

CAPÍTULO 3.................................................................................................................09

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................11

BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................12

INTRODUÇÃO

A sociedade atualmente engloba várias culturas intrínsecas umas as outras, originando uma necessidade de consideração ao chamado “multiculturalismo”, principalmente nas ações educacionais. Dentro deste quadro cabe ressaltar a cultura surda que vem ao longo das décadas lutando pelo reconhecimento, pela quebra de paradigmas, além de aprimoramentos e direitos.

Dentro de diversos pontos de vista, seja médico, social ou cultural, surdez refere-se à incapacidade da criança aprender a falar naturalmente, por via auditiva, o que por vez não a torna incapaz nem alheia ao mundo, desde que a mesma seja assistida devidamente e amparada de seus direitos legais, conforme, o que a partir da Lei 10436, ressalta que o governo brasileiro reconhece a LIBRAS, como língua, e os surdos têm o direito a aulas ministradas desta forma, ou, pelo menos com a presença de um interprete em instituições educacionais, de língua de sinais.

Neste trabalho, trataremos desse assunto mais detalhadamente, começando pelo conceito de LIBRAS e seu papel na cultura surda trazendo algumas sugestões de atividades a serem desenvolvidas na sala de aula para inclusão de crianças com surdez, bem como sua integração com crianças ouvintes. Esperamos que não somente haja uma mudança na educação no geral, possibilitando essa inclusão e interação dessas no ambiente escolar, mas também que sejam feitos ajustes na questão estrutural com recursos necessários para melhor desenvolvimento educacional dessas crianças.

CAPÍTULO 1

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) E A CULTURA SURDA

A língua brasileira de sinais (LIBRAS) é a língua de sinais (língua gestual) usada pela maioria dos surdos dos centros urbanos brasileiros. É derivada tanto de uma língua de sinais autóctone quanto da língua gestual francesa; por isso, é semelhante a outras línguas de sinais da Europa e da América. A LIBRAS não é a simples gestualização da língua portuguesa, e sim uma língua à parte, como o comprova o fato de que em Portugal usa-se uma língua de sinais diferente, a língua gestual portuguesa (LGP).

De acordo com a Revista da FENEIS (n°2:16):

A LIBRAS, como toda Língua de Sinais, é uma língua de modalidade gestual-visual porque utiliza, como canal ou meio de comunicação, movimentos gestuais e expressões faciais que são percebidos pela visão; portanto, diferencia-se da Língua Portuguesa, que é uma língua de modalidade oral-auditiva por utilizar, como canal ou meio de comunicação, sons articulados que são percebidos pelos ouvidos. Mas, as diferenças não estão somente na utilização de canais diferentes, estão também nas estruturas gramaticais de cada língua.

Assim como as diversas línguas naturais e humanas existentes, ela é composta por níveis linguísticos como: fonologia, morfologia, sintaxe e semântica. Da mesma forma que nas línguas orais-auditivas existem palavras, nas línguas de sinais também existem itens lexicais, que recebem o nome de sinais. A diferença é sua modalidade de articulação, a saber, visual-espacial, ou cinético-visual, para outros. Assim sendo, para se comunicar em Libras, não basta apenas conhecer sinais. É necessário conhecer a sua gramática para combinar as frases, estabelecendo comunicação.

Os sinais surgem da combinação de configurações de mão, movimentos e de pontos de articulação — locais no espaço ou no corpo onde os sinais são feitos, os quais, juntos compõem as unidades básicas dessa língua. Assim, a Libras se apresenta como um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Como em qualquer língua, também na libras existem diferenças regionais. Portanto, deve-se ter atenção às suas variações em cada unidade federativa do Brasil.

Contudo, os surdos constituem grupos sociais que têm interesses, objetivos, lutas e direitos em comum, mas, sendo um grupo social, como outro qualquer, dentro de sua própria configuração, acontecem tensões semelhantemente verificadas em outros

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