Sistema De Apoio A Decisão

Resumo do artigo: LOTTE, Roseli Immig. O Papel da Informação na Organização. Paraná, Revista Expectativa, v.3, n.3, p.83-91, 2004.

O avanço tecnológico juntamente com a globalização, levaram as empresas a uma significativa mudança em suas características, em especial na questão da informação e do conhecimento, que hoje são considerados os principais recursos estratégicos dentro de uma organização.

O sucesso estratégico das empresas não está relacionada com apenas deter a informação, mas sim: no uso inteligente e na qualidade da informação, na exploração efetiva das possibilidades inerentes à tecnologia da informação e principalmente no fluxo de informação; este último deve ter liberdade para transitar em todos os níveis hierárquicos da organização, segundo Resende (2002).

O uso da informação como vantagem competitiva é uma estratégia das organizações. Este processo se inicia na comunicação, que é o ato de transmitir e receber a informação enquanto é válida e útil. Muitas vezes, a informação pode chegar de forma não exata às pessoas, gerando transtornos enormes à empresa. Por isso, é de suma importância que a informação recebida e passada seja transmitida o mais rápido possível, enquanto ela ainda tem valor, e que as pessoas sejam preparadas para receber e dar tais informações.

Já no ambiente de trabalho, a comunicação é um ponto fundamental para a transmissão de informações de um setor ao outro, desde que a informação tenha conhecimento agregado a ela. Ou seja, informação, por si só, não gera resultado para um melhor desempenho da empresa, e portanto ela só pode ser vista como vantagem de competição se com ela vier somado algum conhecimento.

Apesar da tecnologia nos ajudar a obter informações de forma mais rápida, o papel ainda é a forma mais viável e eficiente para se tomar decisões, já que possui assinatura de um responsável e portanto é considerado um documento oficial. Já o e-mail, por exemplo, traz apenas um conteúdo, nada mais que isso.

Segundo Teixeira Filho (2002), as metodologias típicas da década de 60, centradas no algoritmos, programas e processos de dados, passaram de dados estritamente operacionais para informações envolvidas no processo para a tomada de decisões e à medida que aumenta o volume de informações, a necessidade da qualidade dos dados também cresce, e com isso faz-se necessário um suporte melhor para a tomada de decisão e sistemas mais eficazes e eficientes. Para ele, o tipo de sistema de informação e o seu uso corporativo alavancam o conhecimento de negócio, resultando em vantagem competitiva.

A economia industrial está sendo substituída pela economia da informação, sendo a informação, a força que cria riquezas. Por isso, as empresas e seus funcionários precisam estar cada vez mais capacitados para não ficarem em desvantagens diante dos seus concorrentes.

Tendo em vista este cenário e de acordo com McGee e Prusak (1994), a informação cada vez mais constituirá a base da competição nos diversos setores. Logo, gerenciar as informações, determinando o papel destas no projeto e na execução da estratégia de uma empresa, é tão importante quanto gerenciar outros tipos de bens como o capital, os seres humanos e as propriedades.

Segundo McGee e Prusak (1994), uma estratégia deve ser definida de acordo com as oportunidades existentes no mercado e as capacidades organizacionais, não esquecendo dos fatores econômicos sobre elas como: a imprevisibilidade