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Sistema De Armazenagem

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Por:   •  22/10/2014  •  1.251 Palavras (6 Páginas)  •  426 Visualizações

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MÓDULO 6 – SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

1. Introdução

Os sistemas de armazenagem servem para melhorar o espaço físico dos armazéns e diminuir os danos no manuseio. Eles também melhoram o aproveitamento volumétrico do armazém, na medida em que permitem o armazenamento vertical e garantem o acesso a qualquer item da pilha.

Eles aumentam a eficiência no manuseio de materiais e facilitam a organização dos itens e o reconhecimento do produto.

2. Três conceitos básicos

Para facilitar o entendimento dos diferentes sistemas de armazenagem existentes no mercado, é necessário primeiramente conhecer três conceitos básicos:

a. FIFO ou PEPS

Um sistema de armazenagem é classificado como FIFO (do inglês First In, First Out) ou PEPS (do português Primeiro que Entra, Primeiro que Sai) quando sua concepção permite que as peças sejam retiradas na ordem em que entraram, ou seja, a primeira peça que entrar no sistema seja a primeira a sair. Com isso, diminui-se a chance de que uma peça permaneça tempo excessivo no estoque e se torne obsoleta.

Assim, em situações em que se lida com materiais perecíveis ou com obsolescência rápida – como eletrônicos e roupas de moda – o uso deste sistema se torna importante.

b. LIFO ou UEPS

Um sistema de armazenagem é classificado como LIFO (do inglês Last In, First Out) ou UEPS (do português Último que Entra, Primeiro que Sai) quando só permite que se tenha acesso à última peça colocada no estoque. Isso acontece em locais pouco espaçosos, onde a colocação de uma nova peça impede o acesso à peça anterior. Com isso, deve-se tomar o máximo de cuidado para que uma peça não fique tempo excessivo no estoque.

Para que se tenha acesso à primeira peça inserida, é necessária a movimentação de todas as demais. Isso tende a exigir uma maior movimentação de carga.

c. Acesso aleatório

Um sistema de armazenagem é classificado como de acesso aleatório quando o acesso a qualquer peça é permitido sem a movimentação das demais peças. Isso é necessário quando existe uma vasta gama de produtos diferentes e não se pode prever com exatidão a demanda futura. Por outro lado, este sistema exige que se tenha mais espaços de corredores.

3. Tipos de estruturas porta-paletes

Veremos agora alguns tipos de estruturas porta-paletes utilizados pelas empresas.

a. Porta-paletes convencional

No porta-paletes convencional, as cargas são dispostas em filas, de forma que de cada corredor se possa acessar a duas filas de paletes (uma de cada lado).

Trata-se de uma estrutura para verticalização de cargas com alto índice de seletividade, flexibilidade e velocidade no acesso a todos os paletes com uso de empilhadeiras.

Esta estrutura permite o acesso aleatório da empilhadeira a qualquer palete. Tem um baixo custo de implantação, por ter aplicações de uso geral com utilização de empilhadeiras convencionais.

Em contrapartida, o uso do espaço (densidade de carga) pode se tornar limitado, devido à necessidade de um amplo espaço para corredores.

Seletividade: excelente

Densidade: ruim

Movimentação: excelente

Figura 1 - Porta-paletes convencional

b. Porta-paletes para corredores estreitos

Este porta-paletes diferencia-se do convencional pela largura do corredor, que não permite manobras de empilhadeira. O acesso aos paletes é feito pela rotação dos garfos da empilhadeira, utilizando-se empilhadeira trilateral ou transelevador (elevador que também se move na horizontal).

Trata-se de uma estrutura de verticalicação de cargas cuja característica principal é a alta densidade de armazenagem conciliada à total seletividade.

Demonstra um índice médio de flexibilidade e velocidade de operação, embora mantenha a acessibilidade a todos os paletes.

O porta-paletes para corredores estreitos tem um médio custo de implantação. Porém, ele exige o uso de empilhadeiras trilaterais ou transelevadores, que são em geral equipamentos mais caros que as empilhadeiras convencionais.

Seletividade: excelente

Densidade: boa

Movimentação: boa

Figura 2 - Porta-paletes para corredores estreitos

c. Porta-paletes com dupla profundidade

Este porta-paletes funciona da seguinte maneira: de cada corredor, ao invés do acesso a duas filas de paletes (uma de cada lado), é feito o acesso a quatro filas de paletes, ou seja, duas de cada lado. Para tanto, é necessário o uso de empilhadeiras pantográficas, capazes de alcançar o segundo palete da estrutura.

O porta-paletes possui uma alta taxa de ocupação do espaço (densidade), mas com médio índice de seletividade e flexibilidade.

Seletividade: boa

Densidade: boa

Movimentação: regular

Figura 3 - Porta-paletes de dupla profundidade

d. Porta-paletes deslizante

Nesta estrutura, as prateleiras porta-paletes são móveis e deslizam pelo piso, permitindo que o corredor mude de posição conforme a carga que se pretende mover. Com isso, é necessária a disponibilização de espaço para apenas um corredor.

Esse porta-paletes tem altíssima taxa de ocupação e um excelente índice de seletividade. Existe o acesso aleatório aos paletes com empilhadeiras convencionais. A velocidade de operação, no entanto, fica prejudicada pela necessidade de movimentação das prateleiras.

Apesar da alta performance, essa estrutura tem um alto custo de implantação, pois exige bases móveis sob cada conjunto de estruturas porta-paletes.

Seletividade: excelente

Densidade: excelente

Movimentação: boa

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