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Sistema Endócrino

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Por:   •  14/9/2014  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  2.466 Visualizações

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Sistema Endócrino

O sistema endócrino é formado por diversas glândulas endócrinas que tem como característica a produção de secreções interna chamadas de hormônios. As glândulas endócrinas lançam os hormônios diretamente na corrente sanguínea ou na linfa e exerce o importante papel no metabolismo.

Os hormônios ativam e controlam vários aspectos das funções mentais e físicas. São produzidas inúmeras glândulas secretoras de hormônios, bem como em outros órgãos e tecidos do organismo inclusive os rins, pulmões, pele e intestinos. Frequentemente o sistema endócrino interage com o sistema nervoso, formando mecanismos reguladores bastante precisos. O sistema nervoso recepciona e conduz estímulos captados do meio externo, enquanto que o sistema endócrino regula a resposta interna do organismo a esta informação, fazendo com que o sistema endócrino reaja de acordo com as necessidades metabólicas. Dessa forma o sistema endócrino juntamente com sistema nervoso atua na coordenação das funções corporais.

Figura 1.1

No corpo humano existem várias glândulas endócrinas, mas as principais são a hipófise, hipotálamo, tireoide, paratireoides, suprarrenais ou adrenais, o pâncreas e as gônadas (testículos e ovário).

Figura 1.2

A hipófise, também chamada de pituitária, é uma glândula pequena que produz numerosos e importantes hormônios e se localiza na base do encéfalo. Às vezes é chamada de glândula mestre, pois todas as glândulas endócrinas ficam sob seu controle. Do ponto de vista fisiológico, a hipófise é divida em duas partes distintas: o lobo anterior (adeno - hipófise) e o lobo posterior (neuro-hipófise). Ambos os lóbulos são regulados pela açãode um centro nervoso, o hipotálamo, situado um pouco mais acima, no interior da caixa craniana, e também por mecanismos de retrorregulação hormonal. A neuro-hipófise produz duas hormonas a vasopressina, que controla a reabsorção renal de água, concentração de urina e o equilíbrio osmótico do organismo e a oxitocina, que estimula as contrações do parto e a formação de leite materno. A adeno- hipófise produz hormonas com função reguladora de outras glândulas e hormonas com ação direta sobre os tecidos. No grupo da primeira, inclui-se a TSH regula a tireoide, a FSH e a LH atuam sobre as glândulas sexuais e ACTH nas glândulas suprarrenais, onde controla a produção de adrenalina e esteroides. A hormona do crescimento GH são produzidas também na hipófise anterior, como o lóbulo posterior é controlada por ação do hipotálamo.

A hipófise é um órgão extremamente importante na regulação dos ciclos sexuais, já que qualquer anomaliano seu funcionamento ou na comunicação entre ela e o hipotálamo origina alterações profundas.

Figura 1. 3

O hipotálamo é uma estrutura que se localiza abaixo do tálamo, na região do diencéfalo, bem acima da hipófise. O hipotálamo possui vias de ligação com todos os níveis do sistema límbico. Liga-se ao Sistema Nervoso e ao Sistema Endócrino, controlando a maioria das funções vegetativas, endócrinas, comportamentais e emocionais do corpo.

O Hipotálamo é uma estrutura que corresponde a menos de 1% do volume do cérebro, é um órgão muito pequeno, mas de importância indiscutível. O hipotálamo auxilia o organismo a se ajustar às variações externas, controlando a temperatura corporal, o apetite, o balanço da água no corpo, além de ser o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual. Também constituído por substância cinzenta, é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais responsáveis pela homeostase corporal. O hipotálamo está intimamente relacionado com a hipófise no comando das atividades ele controla a secreção hipofisária, produz ocitocina e hormônio antidiurético, que são armazenados pela hipófise. A hipófise e o hipotálamo são responsáveis por controlar todo o funcionamento do organismo direta ou indiretamente atuando sobre diversas glândulas.

Figura 1. 4

A glândula tiroide é uma importante glândula endócrina, situada na parte frontal do pescoço. Os hormônios da tireóide controlam o metabolismo, que é a capacidade do corpo quebrar os nutrientes provenientes dos alimentos para armazená-los na forma de gordura, e também a capacidade de “queimar” esses nutrientes para produzir energia. A tireóide produz dois hormônios, o T3 (ou tri-iodotironina) e o T4 (ou tiroxina) Também produz o hormônio calcitonina que tem um importante papel na homeostase do cálcio. È constituída por dois lobos laterais, cada um com cerca de 4 a 6 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 2 a 3 cm de espessura, situados em ambos os lados da traquéia e unidos por uma estreita porção de tecido, denominada istmo. Cada lobo lateral tem uma base um ápice e três superfícies – antero-lateral, póstero-lateral e medial.

O hipertireoidismo (tireoide muito ativa) e hipotireoidismo (tireoide pouco ativa) são os problemas mais comuns da glândula. O hipertireoidismo, funcionamento exagerado da tireoide, acelera todo o metabolismo: o coração bate mais rápido, a temperatura do corpo fica mais alta do que o normal, o sangue circula com mais pressão. Se não tratada pode provocar o surgimento do bócio (inchaço no pescoço), e também a exoftalmia (olhos saltados). Já o hipotireoidismo é quando a tireoide trabalha menos e produz menos tiroxina. Assim, o metabolismo se torna mais lento, algumas regiões do corpo ficam inchadas, o coração

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