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Subjetividade

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Por:   •  9/3/2015  •  1.174 Palavras (5 Páginas)  •  493 Visualizações

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Pesquisa Bibliográfica

Consultar duas fontes, buscando o sentido dos seguintes termos:

1- Sujeito de direito

2- Sujeito de desejo

3- Subjetividade

3.1- Perspectiva individual

3.2- Perspectiva coletiva

1- Sujeito de direito

a) A ascensão do sujeito de direito trouxe a repersonalização do Direito Civil com ênfase ao princípio da dignidade da pessoa humana. Na verdade, podemos mesmo cogitar numa humanização de todo o direito privado em substituição à intensa patrimonialização anteriormente experimentada. (...). E, daí o direito objetivo passou a ser criação e reflexo das mais diversas manifestações da personalidade humana. Seria o direito subjetivo inerente a própria natureza humana e serviria como limite ético necessário para legitimar a atuação do Estado. Assim, a pessoa humana fora reduzida por ser simples elemento na relação jurídica. (http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5971)

b) Antes de adentrar o estudo do termo pessoa física, é preciso ressaltar que tal conceito juntamente com a noção de pessoa jurídica são categorias do gênero "sujeito de direito". Esse termo é dotado de duas cargas de significação aparentemente contrapostas. De um lado, o sujeito de direito pode ser entendido como o indivíduo apto a ser submetido ao poder de outrem, ou a uma ordem. De outro, pode ser compreendido como o indivíduo capaz de raciocinar, agir livremente e dominar os objetos do mundo. O segundo significado tornou-se o mais recorrente hodiernamente. Deve-se destacar também a existência de críticas à figura do sujeito de direito. Existem estudos que atacam esse "instituto" sob o argumento de que seria um elemento ideológico que procura legitimar o sistema capitalista, escondendo desigualdades sociais, exploração e dominação, amparado por uma suposta ideia de igualdade e liberdade para todos. Em suma, pode-se afirmar: "no âmbito jurídico, o termo sujeito de direito indica as entidades às quais um ordenamento jurídico atribui a faculdade de adquirir e exercer direitos e também de assumir e cumprir obrigações. Não podemos, porém, esquecer as críticas à função social desse conceito, feitas pelas disciplinas que realizam leituras externas do direito". (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_(direito))

2- Sujeito de desejo

a) No início do ensino de Lacan, especificamente em “O desejo e sua interpretação” (1958-1959), o sujeito do desejo enfrenta o objeto e coloca profundamente a questão sobre sua relação com o objeto. A questão do sujeito constitui a especificidade da relação do sujeito do significante com o desejo do Outro. Em outras palavras, o sujeito do desejo é aquele que questiona os efeitos do significante, localiza-se como sujeito barrado de gozo, e sujeito diante da impossibilidade de uma última significação. Nesse ponto do ensino de Lacan, o sujeito do desejo se encontra numa posição radical ao nível da privação do objeto, já que há uma confluência entre o objeto a e o falo. Por conseguinte, o sujeito é um objeto negativo (-φ), é falta-a-ser. (http://www.opcaolacaniana.com.br/antigos/pdf/artigos/lfesujei.pdf)

b) Eis, então, a tese foucaultiana de que a experiência do sujeito do desejo é uma invenção cultural que remonta ao cristianismo. Ainda mais importante: ao condicionar a existência subjetiva ao desejo, nossa sociedade define um campo restrito de experiências possíveis do indivíduo consigo mesmo e com o outro, que encontra valor de verdade quando relacionado aos impulsos, inclinações ou motivações, e não aos atos efetivamente realizados. Com isso, o indivíduo é lançado em uma atividade incessante e monótona de busca de um saber de si. (http://www.redalyc.org/pdf/307/30701110.pdf)

3- Subjetividade

a) Subjetividade é algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, é um tema que cada indivíduo põe interpretar da sua maneira, que é subjetivo. Subjetividade diz respeito ao sentimento de cada pessoa, sua opinião sobre determinado assunto. Subjetividade é algo que muda de acordo com cada pessoa, por exemplo, gosto pessoal, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo. O tema subjetividade varia de acordo com os sentimentos e hábitos de cada um, é uma reação e opinião individual, não é passivo de discussão, uma vez que cada um dá valor para uma coisa específica. (http://www.significados.com.br/subjetividade/)

b) Subjetividade é entendida como o espaço íntimo do indivíduo, ou seja como ele 'instala' a sua opinião ao que é dito (mundo interno) com o qual ele se relaciona com o mundo social (mundo externo), resultando tanto em marcas singulares na formação do indivíduo quanto na construção de crenças e valores compartilhados na dimensão cultural que vão constituir a experiência histórica e coletiva 1dos grupos e populações. A psicologia social utiliza frequentemente esse conceito de subjetividade e seus derivados como formação da subjetividade ou subjetivação. Etimologia: do latim subjectivus (subicere: “colocar sob” + jacere: “atirar, jogar, lançar”).A subjetividade na psicologia foi conceituada a partir das inquietações do sujeito, de modo que pensadores foram levados a sintetizar a questão na contraposição entre características internas e externas. A Gestalt, teoria do início do século XX, considera o comportamento humano como um todo possuidor de unidade, sendo uma das escolas que intensificou o interesse nos estudos do desenvolvimento da personalidade. A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de ideias, significados e emoções que, por serem baseados no ponto de vista do sujeito, são influenciados por seus interesses e desejos particulares. Tem como oposto a objetividade, que se baseia em um ponto de vista intersubjetivo, isto é, que pode ser verificável por diferentes sujeitos. Do ponto de vista da sociologia, a subjetividade se refere ao campo de ação e representação dos sujeitos – sempre condicionados a circunstâncias históricas, políticas e culturais. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Subjetividade)

3.1- Subjetividade na perspectiva individual

a) Faz-se importante salientar a dimensão individual da subjetividade. Historicamente ela tem sido excluída em detrimento da dimensão social, e nessa exclusão tem sido vista como determinada exclusivamente e linearmente por variáveis externas, ou seja, por variáveis sociais e nada mais. Desse modo, as expressões características de cada indivíduo têm passado ao largo das tentativas de compreensão da subjetividade. No entanto, como afirma Gonzáles Rey negar o indivíduo como singularidade subjetivamente constituída é ignorar a complexidade da subjetividade, que por sua vez se constitui em uma multiplicidade de níveis, que podem ser contraditórios entre si, mas cujo funcionamento dependem os diferentes momentos do desenvolvimento (http://www.itechcampinas.com.br/itech_textos/Subjetividade%20sob%20uma%20perspectiva%20hist%C3%B3rico-cultural_ITECH.pdf)

c) A subjetividade individual tem dois momentos essenciais que se integram entre si no curso contraditório do seu desenvolvimento: a personalidade e o sujeito, que se exprimem em uma relação na qual um supõe ao outro, sem que isto implique diluir um no outro (GONZÁLEZ REY 2003a, p.241). (http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5127_2476.pdf)

3.2 Subjetividade na perspectiva coletiva

a) Para Domingues, subjetividade coletiva pode incluir diversas formas de agrupamentos sociais, que variam segundo o nível ou grau de centramento. Os agrupamentos com menor nível de centramento são as redes, seguidas pelas categorias (classes sociais, gêneros e raças ou grupos étnicos), os grupos (comunidade de vizinhança e família), encontros, movimentos sociais, organizações e, finalmente, sociedades. Subjetividade coletiva aparece, portanto, como uma categoria suficientemente abrangente para poder incluir coletividades de natureza tão diferente como, por exemplo, movimento social, organização ou sociedade. (http://www.redalyc.org/pdf/107/10704511.pdf)

b)A subjetividade social é a forma em que se integram sentidos subjetivos e configurações de diferentes espaços sociais, formando um verdadeiro sistema no qual o que ocorre em cada espaço social concreto, como família, escola, grupo informal etc. está alimentado por produções subjetivas de outros espaços sociais. (http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5127_2476.pdf)

Referências Bibliográficas

http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/5127_2476.pdf

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_(direito)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Subjetividade

http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=5971

http://www.itechcampinas.com.br/itech_textos/Subjetividade%20sob%20uma%20perspectiva%20hist%C3%B3rico-cultural_ITECH.pdf

http://www.opcaolacaniana.com.br/antigos/pdf/artigos/lfesujei.pdf

http://www.redalyc.org/pdf/107/10704511.pdf

http://www.redalyc.org/pdf/307/30701110.pdf

http://www.significados.com.br/subjetividade/

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