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TATIANA PARIZI

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Por:   •  6/10/2013  •  2.072 Palavras (9 Páginas)  •  312 Visualizações

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Administração financeira e contabilidade.

A administração do capital de giro está cada vez mais sendo reconhecida como uma importante área para o equilíbrio financeiro das empresas, sendo componente imprescindível para o sucesso dos negócios. A maioria dos problemas na gestão das empresas está relacionada com a administração do capital de giro, pois, nem sempre o administrador está capacitado para compreender os problemas em toda sua extensão e por consequência disto não encontrará a melhor solução. É neste aspecto que este trabalho se apresenta: dando ênfase a análise, ao controle e a administração do capital de giro.De acordo com Assaf Neto e Silva em seu livro Administração do Capital de Giro que é à base deste artigo, “o termo giro refere-se aos recursos correntes da empresa, geralmente identificados como aqueles capazes de serem convertidos em caixa no prazo máximo de um ano.” Os elementos de giro estão no ativo circulante e no passivo circulante, ou seja, no curto prazo.

O capital de giro ou capital circulante é representado pelo ativo circulante, isto é, pelas aplicações correntes, identificadas comumente pelas disponibilidades, valores a receber e estoques. O capital de giro pode ser segmentado em fixo (ou permanente) e variável (ou sazonal). “Num sentido mais amplo, o capital de giro representa os recursos demandados por uma empresa para financiar suas necessidades operacionais identificadas desde a aquisição de matérias-primas (ou mercadorias) até o recebimento pela venda do produto acabado.”

O capital de giro permanente refere-se ao volume mínimo de ativo circulante necessário para sustentar a empresa em condições normais de funcionamento. Já o capital de giro variável, é definido pelas necessidades adicionais e temporais de recursos verificadas em determinados períodos e motivadas, principalmente, por compras antecipadas de estoque, por maiores vendas em certos meses do ano etc. Estas operações causam modificações temporais no circulante, e são, por isto, nomeadas de sazonais e variáveis.

A administração do capital de giro diz respeito à administração das:

“contas dos elementos de giro, ou seja, dos ativos e passivos correntes (circulantes), e às inter-relações existentes entre eles. Neste conceito, são estudados fundamentalmente o nível adequado de estoques que a empresa deve manter, seus investimentos em créditos a clientes, critérios do gerenciamento de caixa e a estrutura dos passivos correntes, de forma consistente com os objetivos enunciados pela empresa e tendo como base a manutenção de determinado nível de rentabilidade e liquidez.”

O capital de giro (circulante) líquido é obtido pela diferença entre o ativo circulante e o passivo circulante e significa a folga financeira da empresa. Dentro de um conceito mais rigoroso, o CCL representa o volume de recursos de longo prazo (exigibilidades e patrimônio líquido) que se encontra financiando os ativos correntes de curto prazo.

IMPORTANTES CARACTERÍSTICAS:

• Sincronização Temporal: os elementos que compõem o ativo circulante não costumam apresentar sincronização temporal equilibrada em seus graus de atividades, ou seja, produção, venda e cobrança. Por exemplo, se todas as vendas fossem realizadas a vista, não haveria necessidade de investimentos em valores a receber. É necessário obter uma eficiente gestão de recursos para efetivar o controle do capital de giro, maximizando os retornos e minimizando os custos.

• Curta duração e rápido convertimento de seus elementos em outros do mesmo grupo, e a consequente reconversão. Por exemplo, o caixa é diminuído por compras de estoques e os estoques são transformados em vendas; se as vendas forem à vista, aumenta o disponível, mas se forem realizadas a prazo, a conta de valores a receber é alterada, transformando-se em disponível quando acontecer o recebimento; e assim por diante.

CICLO OPERACIONAL

Uma boa administração do capital de giro envolve colocar em alta rotação (giro) o circulante, que se inicia desde a aquisição de matéria-prima (ou mercadoria) e se finaliza no recebimento pela venda do produto. O ciclo operacional incorpora sequencialmente todas às fases operacionais presentes no processo empresarial de produção (ou aquisição), venda e recebimento e representa o intervalo de tempo em que não há entradas de recursos financeiros na empresa.

De acordo com Masakazu Hoji em seu livro Administração Financeira: uma abordagem prática, “o ciclo operacional é a soma do prazo de rotação dos estoques e prazo de recebimento da venda”.

Cada uma das fases operacionais apresenta uma determinada duração: a compra de matéria-prima (ou mercadoria) denota um prazo de estocagem; a fabricação (em caso de uma empresa industrial), o tempo que se gasta para transformar os materiais em produtos acabados; os produtos, o prazo necessário à venda; e o recebimento, o período de cobrança das vendas realizadas vendas realizadas a prazo. É importante ressaltar que as fases existem de acordo com as características operacionais de cada empresa, ou seja, se as vendas forem realizadas a vista, o prazo médio de cobrança é considerado nulo. Então, quanto mais longos forem os períodos dos prazos operacionais, maior será, a necessidade de recursos para financiar o giro da empresa. O ciclo operacional varia de empresa para empresa, umas com prazo inferior a um ano e outras com prazos mais longos, exigindo a presença de volume maior de financiamento de capital de giro e varia também de acordo com a fase operacional. Por exemplo, a estocagem de matérias-primas (ou mercadorias) e as vendas a prazo são fases que poderão receber uma determinada parcela de financiamento proveniente de créditos de compras a prazo de fornecedores e de descontos de duplicatas. Para as outras fases operacionais devem ser reservados recursos financeiros de outras origens.

Outro ponto importante a ser ressaltado é que as necessidades financeiras de cada fase operacional não são constantes ao longo do tempo, isto é, o investimento exigido no período de estocagem é menor que o do período de vendas e cobranças, em virtude de custos e despesas.

CICLO FINANCEIRO.

Segundo Assaf Neto e Silva, “o ciclo financeiro mede exclusivamente as movimentações de caixa, abrangendo o período compreendido entre o desembolso inicial de caixa (pagamento

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