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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  5/9/2013  •  3.098 Palavras (13 Páginas)  •  697 Visualizações

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Universidade de Pernambuco

Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco (FCAP/UPE)

Trabalho de TGA

Análise das 5 forças de Porter na AMBEV

Sumário

Introdução ......................................................................................................................... pág. 3

Desenvolvimento .............................................................................................................. pág. 5

Ameaça de Entrantes ...................................................................................................... pág. 5

Rivalidade entre os Concorrentes Existentes ................................................................. pág. 7

Poder de negociação dos Compradores/Clientes ........................................................... pág. 9

Poder de negociação dos Fornecedores ........................................................................ pág. 10

Produtos Substitutos ..................................................................................................... pág. 11

Conclusão ....................................................................................................................... pág. 13

Referências ..................................................................................................................... pág. 14

Introdução

Michael Porter, em seu livro “Estratégia Competitiva”, criou um modelo de análise mercadológica, conhecida por “As Cinco Forças de Porter”, que identificam as forças que atuam no mercado (conforme mostra a figura abaixo). O modelo de análise de Porter é utilizado para determinar a atratividade do mercado e obter informações para fundamentar um planejamento estratégico. Segundo Porter, toda força competitiva deve ser analisada, uma vez que servirá de fonte estratégica para uma organização que queira ser eficiente e ter um diferencial no mercado.

A empresa em estudo neste trabalho é a AMBEV (Companhia de Bebidas das Américas), porém só será avaliado neste trabalho o comportamento da organização na indústria de cerveja do Brasil. A AMBEV nasceu em 1999, da fusão entre as cervejarias Antarctica e a Brahma, e em 2004 associou-se à Interbew S.A, criando a INBEV, uma das principais cervejarias do mundo. A AMBEV domina cerca de 70% do mercado de cerveja brasileiro, sendo detentora de um grande número de marcas no segmento.

A companhia emprega, hoje, mais de 41 mil funcionários (sendo aproximadamente 29 mil só no Brasil) em suas 35 fábricas distribuídas por todo o país e é considerada a quarta maior cervejaria do mundo. A rápida expansão da companhia foi possível devido, entre outros fatores, ao aumento do consumo per capita de cerveja no país e à razoável estabilidade econômica do mesmo.

Dentro desse contexto, serão expostas as análises das forças existentes na indústria brasileira de cerveja e como elas agem sobre a AMBEV, já que isso influenciará no seu processo de planejamento estratégico.

Desenvolvimento

Uma empresa, para ser competitiva, além de ter que considerar as ameaças impostas pela concorrência, deve considerar todo o contexto em que está inserida, ou seja, as pressões dos fornecedores, dos clientes, das empresas entrantes e da substituição dos seus produtos/serviços. Ela também deve conhecer todos os fatos e dados do seu contexto empresarial, colhendo informações sobre o ambiente a qual está inserida para, por fim, delinear uma estratégia de ação que conduza à sua missão e objetivos globais.

Destacada a importância da análise das forças do mercado para a formação da estratégia, foi desenvolvido um estudo sobre a atuação da 5 forças de Porter na indústria a qual a AMBEV faz parte.

1. Ameaça de Entradas

As novas empresas que entram na indústria trazem o desejo de ganhar parcela de mercado e recursos substanciais, podendo diminuir o preço dos produtos ou inflacionar os custos das empresas mais antigas na indústria. A AMBEV impõe elevadas barreiras de entradas, o que diminui substancialmente a ameaça de novos entrantes. As barreiras impostas pela AMBEV são:

• Economia de Escala – Com 35 fábricas no Brasil e uma produção de milhões de hectolitros de cerveja por ano, além de privilégios na compra de insumos e excelente aproveitamento deles nas fábricas, a AMBEV consegue produzir a um custo unitário bastante reduzido. Isso é uma forte barreira de entrada, já que para ser competitivo produtivamente, o novo entrante terá que ter um investimento inicial muito elevado, sendo desestimulado da iniciativa de operar no mercado.

• Diferenciação do Produto – A AMBEV combina diferenciação dos produtos a economia de escala na produção, marketing e distribuição, ou seja, o montante de gastos com propagandas e vendas requeridos para garantir a fidelidade dos consumidores, impõe aos novos concorrentes despesas elevadas para tornar seu produto conhecido e aceito no mercado. A consolidação no mercado e o domínio dos canais de distribuição limitam a utilização de determinadas formas de acesso, do novo concorrente, ao consumidor utilizando, por exemplo, contratos de exclusividade por um longo período.

• Necessidade de Capital – Como a AMBEV tem muitas fábricas e é consolidada no mercado (dominando 70% do mercado), para que novas empresas venham competir com ela é preciso um investimento inicial, com construção de fábricas e criação de meios de distribuição, muito elevado. Isso constitui mais uma barreira de entrada.

• Acesso aos Canais de Distribuição – Por ser uma empresa

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