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TRABALHO CONFLITO E MEDIAÇÃO

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Por:   •  21/10/2013  •  2.786 Palavras (12 Páginas)  •  273 Visualizações

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1. Conflitos, relações das culturas humanas.

Entender os caminhos que conduziram os grupos humanos é uma preocupação, como também as suas relações presentes e suas perspectivas de futuro. As transformações registra história com abundância por que incidem as culturas, constituam em movimentos por suas forças internas, seja em consequência desses contatos e conflitos, mais frequentemente por ambos os motivos. As realidades dos agrupamentos humanos são complexas e diferenciam características que unem culturas expressas.

Contar-se-á sua grande variação se considera as culturas particulares que existem ou existiram. As culturas humanas se variam quando a medida delas varia e as razões da variedade são questões que provocam muita discussão. Devemos procurar conhecer a realidade de todas as culturas humanas para que faça sentido as suas práticas, costumes, concepções e transformações pelas quais estas passam. Quando estudamos cultura estamos contribuindo no combate firma para o respeito e a dignidade nas relações humanas.

Se a compreensão da cultura exige que se nos pense diversos povos, nações, sociedade grupos humanos, é porque eles estão em interação. Se não estivessem não haveria necessidade, nem motivo nem ocasião para se considerasse variedade nenhuma. Convidam que nos vejamos como seres sociais, nos fazem pensar na natureza dos todos sociais de que fazemos parte, nos fazem indagar das razões da realidade social de que partilhamos e das forças que as mantêm e as transformam. Evidencia-se a necessidade de relacionar as manifestações e dimensões culturais com diferentes classes e grupos que constituem.

O contato entre grupos humanos foi frequente, mas a intensidade desses contatos foi de forma a permitir muito isolamento, e muitas histórias paralelas marcaram o desenvolvimento dos grupos humanos. O aceleramento dos grupos humanos. O aceleramento desses contatos é recente, e os grupos isolados vão desaparecendo com a tendência à formação de uma civilização mundial. Territórios semelhantes foram ocupados de modo diferente por população diferente. Apesar dessa variabilidade são notórias algumas tendências dominantes.

O destino de cada agrupamento esteve marcado pelas maneiras de organizar e transformar a vida em sociedade e de superar os conflitos de interesse e as tensões geradas na vida social. Os grupos humanos envolvidos conseguiram reorganizar sua vida social de modo satisfatório, criando novas possibilidades de desenvolvimento. São também variadas as formas de organização social, mas do mesmo modo há aqui poderosas sociedades com instituições políticas centralizadas.

Foram muitos estudos no século XIX procurando hierarquizar todas as culturas humanas, existentes ou extintas, a humanidade passaria por etapas sucessivas de evolução social. Todas as sociedades humanas fariam necessariamente parte dessa escala evolutiva, dessa evolução em linha única. Nessa concepção de evolução por estágios uma visão europeia da humanidade, uma visão que utiliza concepções europeias para construir a escala evolutiva. As concepções de evolução linear foram atacadas com ideias de que cada cultura tem sua própria verdade e que a classificação dessas culturas em escalas hierarquizadas era impossível, dada à multiplicidade de critérios culturais. Apenas a justificação do domínio das sociedades capitalistas centrais que naqueles esquemas globais apareciam no topo da humanidade, sobre o resto do mundo.

Para Marx, ao afirmar que os homens contraem determinadas relações e que, ao mesmo tempo, elas são necessárias e independentes da vontade, ele admite que os indivíduos encontram-se submetidos a um conjunto de relações que limitam qualquer possibilidade de escolha, ao passo que a necessidade de produção de bens matérias continua a se impor. Assim não podemos pensar que numa sociedade escravocrata um sujeito submetido ao trabalho pela força possa escolher outra relação de trabalho. Ou que sob o capitalismo os indivíduos possam abster-se do trabalho sem que possuam condições materiais para isso.

Em outras palavras, a maneira como os homens se organizam – e para Marx isso nunca pode ser pensado individualmente, já que os homens ocupam lugares na produção que independem de sua vontade, mas sim de relação jurídica com os meios de produção – para produzir e as relações daí decorrentes fundamentam a base econômica de uma determinada sociedade.

Existem realidades culturais internas à nossa sociedade que podes ser tratadas, como se fossem culturas estranhas, pode-se tentar demonstrar suas lógicas internas, sua capacidade de emitir pronunciamentos, de interpretar a realidade que os produz, de agir sobre essa realidade.

É importante considerar a diversidade cultural interna à nossa sociedade, diversidade não é só feita de ideias, maneiras de atuar na vida social, maneiras diferentes de viver, eliminar preconceitos e perseguições de que são vítimas nela existentes. Valem as mesmas observações feitas atrás em relação ao relativismo. Vivemos numa sociedade que tem uma classe dominante cujos interesses prevaleceram. Mostrar que a diversidade existe não implica concluir que tudo é relativo, apenas entender as realidades culturais no contexto da história de cada sociedade, das relações sociais dentro de cada qual e das relações entre elas. Culturas movem-se não apenas pelo que existe, mas também pelas possibilidades e projetos do que pode vir a existir.

2. Os conflitos nas relações Humanas

Para Weber o mundo moderno se confrontam valores múltiplos e fins últimos que, por sua pluralidade e diversidade, impossibilitam que aqueles que enlaçam possa justificar racionalmente a primazia de seus valores e fins últimos diante dos outros. De acordo com Freund (1987, MP. 24), Weber chamou a impossibilidade de justificação racional dos valores fins últimos de alguns diante dos outros de “irracionalidade ética do mundo”. Devido a irracionalidade ética do mundo, nenhum grupo social pode justificar racionalmente, diante de outros grupos sociais, suas demandas por princípios de justiça substantivos. Sempre, no mundo desencantado, a ética e a moral de alguns vão parecer, aos olhos dos outros, manifestação ideológica de interesses instrumentais, localizados e corporativos, e nunca poderão se constituir em postulados de validade universal. O antagonismo dos valores é simplesmente insuperável, porque nenhuma teoria ética no mundo tem possibilidade de justificar nacionalmente a postulação de superioridade e primazia de seus princípios éticos perante todos os outros. Mesmo a ciência não tem muito pouco, a dizer sobre a validade dos valores. De acordo com Weber:

O que

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