TRANSEXUALISMO

Transexualismo

O Transexualismo pelo ponto vista clinico,e considerado um distúrbio ou uma alteração psíquica,tanto que o CID10 (código internacional de doença),em seu item F64.0 caracteriza esse distúrbio por: "um desejo de viver e ser aceito como um membro do sexo oposto, usualmente acompanhado por uma sensação de desconforto ou impropriedade de seu próprio sexo anatômico e um desejo de se submeter a tratamento hormonal e cirurgia para seu corpo tão congruente quanto possível com o seu sexo preferido."

Para chegar ao ultimo ato que e a cirurgia, o paciente irá ser submetido a um analise psíquica,composto por uma comissão multidisciplinar,constituída por médico psiquiatra, cirurgião, endocrinologista, psicólogo e assistente social,que irão atestar a situação;clinica,comportamental,existencial e social,seguindo um manual de diagnostico e estatístico de transtornos mentais.com isso deve haver dois componentes no Transtorno da Identidade de Gênero,para caracterizar esse distúrbio,sendo que ambos deve estar presentes para fazer o diagnostico positivo.assim a comissão terá o presente escopo de atestar desconforto persistente com o próprio sexo atribuído ou de uma sensação de inadequação no papel de gênero deste sexo,devendo haver evidências de uma forte e persistente identificação com o gênero oposto, que consiste no desejo de ser,ou a insistência do indivíduo de que é do sexo oposto.devemos salientar que no transexualismo não há nenhum alteração anatômica ou hormonal; a genitália externa e os testículos ou os ovários mostram desenvolvimento normal,o que constatado e a situação psíquica do paciente, que nega e se sente reprimido com o seu sexo anatômico .

Após a conclusão do laudo pelo corpo clinico, o paciente irá passar por um tratamento clinico e psicológico de no mínimo de dois anos,na qual haverá um preparo e conscientização do processo pré e pós-operatório e a ressocialização do individuo nos parâmetros sociais, psíquicos, sexuais e profissionais. O diagnostico deve ser preciso, definindo as intervenções mais adequadas as características do paciente, com propósito terapêutico especifico de adequar o sexo biológico ao sexo psíquico.

A Resolução nº 1.652, de 2002, do Conselho Federal de Medicina autorizou a cirurgia de transgenitalização do tipo neocolpovulvoplastia e/ou procedimentos complementares sobre gônadas e caracteres sexuais secundários como tratamento dos casos de transexualismo, e, no art. 2º, autoriza, ainda a título experimental, a realização de cirurgia do tipo neofaloplastia e/ou procedimentos complementares. A cirurgia será custeada pelo SUS (sistema único de saúde),em cumprimento ao preceito colimado em nossa carta magna de 88,que a saúde é direito fundamental da pessoa humana, em que o Estado tem o dever de prover as condições indispensáveis ao seu exercício, em consonância com os princípios da Lei do SUS, obriga-se este mesmo Estado a proporcionar a todos os indivíduos que dela necessitam, como forma de concretizar os direitos fundamentais de igualdade, dignidade e liberdade. Portanto a realização da cirurgia de transgenitalização é uma forma

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