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Taylorismo

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Por:   •  10/3/2015  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  287 Visualizações

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Os Modelos Clássicos da Administração

1º) A administração científica de Frederick W. Taylor

Frederick W. Taylor (1856-1917), americano, era engenheiro e trabalhou na área de siderurgia. Foi o fundador de um movimento conhecido como administração científica (HICKSON e PUGH, 2004, p. 101) e se dedicou ao estudo das tarefas humanas de forma a racionalizar o trabalho, minimizando o esforço e aumentando a produtividade.

Taylor desenvolveu cinco princípios básicos para fundamentar seu conceito. Para ele a execução das tarefas e a organização do trabalho devem ser separadas, todo o trabalho pode ser cientificamente analisado e quebrado em partes para ser feito por pessoas bem selecionadas e treinadas e da maneira mais eficiente possível. Para contrabalançar o efeito negativo do trabalho partilhado e monótono, Taylor desenvolveu um sistema de pagamento por produtividade na confiança de que as pessoas se motivavam exclusivamente por dinheiro (homem econômico).

Os princípios definidos por Taylor foram largamente utilizados por diversos tipos de indústrias, entre elas a Ford, além de serem amplamente aceitos independente da ideologia política do país (MORGAN, 1996, p. 35; BARROS, 1999, p 79;). Apesar do forte aumento da produtividade, ele foi duramente criticado, ganhando a reputação de “o maior inimigo do trabalhador” (MORGAN, 1996, p. 32). Para HICKSON e PUGH (2004, p. 105) ele foi de fato mal interpretado.

2º) A ciência da Administração de Henri Fayol

Henri Fayol (1841-1925) foi um engenheiro de minas francês, tendo trabalhado nas áreas de mineração e metalurgia. Ao contrário de Taylor, Fayol dedicou seus estudos aos aspectos mais amplos da administração numa abordagem “top-down” (SCOTT, 1998, p. 40), tendo como alvo principal a gerência e a estrutura organizacional.

Para tal, ele elaborou um conjunto de princípios, dentre os quais o da coordenação e o da especialização (SCOTT, 1998, p. 40). A coordenação numa organização deve respeitar um princípio escalar de hierarquia, pois um superior possui uma capacidade limitada de supervisão. O princípio da especialização desdobra as funções industriais em atividades seis especializadas (HICKSON e PUGH, 2004, p. 110-111): técnicas, comerciais, financeiras, segurança, contabilidade e gerenciais. Se os princípios forem implementados, a estrutura organizacional poderá ser representada por meio de um organograma empresarial (MORGAN, 1996, p. 29), ou seja, citando os autores, “um padrão de cargos precisamente definidos e organizados de maneira hierárquica, através de linhas de comando ou de comunicação também precisamente definidas”.

Para Fayol, a atividade gerencial compreendia cinco elementos: prever e planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar (HICKSON e PUGH, 2004, p. 111, MORGAN, 1996, p. 27).

A centralização do comando baseado na hierarquia provocava problemas que foram identificados pelos próprios autores clássicos (MORGAN, 1996, p. 29), o que não impediu se desenvolvimento para o balizamento de modernas técnicas de gestão como a Administração por Objetivos (MORGAN, 1996, p. 30) e a forte influência na reflexão do papel da organização (HICKSON e PUGH, 2004, p. 115; SCOTT, 1998, p.

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