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Por:   •  11/5/2014  •  1.822 Palavras (8 Páginas)  •  143 Visualizações

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Isabel do Brasil

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disambig grey.svg Nota: "Princesa Isabel" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Princesa Isabel (desambiguação).

Princesa Isabel

Princesa Imperial do Brasil

Condessa d'Eu

Princesa Imperial do Brasil

Período 9 de janeiro de 1850 a

5 de dezembro de 1891

Predecessor D. Pedro Afonso

Sucessor Nenhum (Proclamação da República)

Cônjuge Gastão de Orléans

Descendência

Luísa Vitória

Pedro de Alcântara

Luís Maria

Antônio Gastão

Nome completo

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon

Casa Bragança

Pai Pedro II do Brasil

Mãe Teresa Cristina

Nascimento 29 de julho de 1846

Palácio de São Cristóvão, Rio de Janeiro, Império do Brasil

Morte 14 de novembro de 1921 (75 anos)

Eu, França

Enterro Mausoléu Imperial, Petrópolis

Assinatura

Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 — Eu, França, 14 de novembro de 1921), popularmente conhecida como princesa Isabel, foi a última princesa imperial e regente do Império do Brasil por três ocasiões, na qualidade de herdeira de seu pai, o imperador Dom Pedro II, e da imperatriz Dona Teresa Cristina. Foi a terceira chefe de Estado e chefe de governo brasileira após sua avó Leopoldina e sua trisavó Maria I.

Foi cognominada a Redentora, pois quando regente do Império brasileiro assinou a Lei Áurea que aboliu a escravidão no Brasil. Assim como, inclusivamente, escreveu que defendia a indemnização de ex-escravos, a reforma agrária e o sufrágio feminino1 .

Após seu casamento com Gastão de Orléans, conde d'Eu (neto do último rei da França, Luís Filipe I), em 1864, ocorreu uma junção matrimonial entre a Casa de Bragança e a de Orléans, originando o nome Orléans e Bragança, que foi passado, exclusivamente, aos descendentes do casal. Também, por a mesma ter sido a última herdeira do trono imperial brasileiro, os seus descendentes - os Orléans e Bragança - seriam os herdeiros da extinta coroa imperial do Brasil.

A princesa Isabel foi também a primeira senadora do Brasil, cargo a que tinha direito como herdeira do trono a partir dos 25 anos de idade conforme a Constituição de 1824, primeira carta constitucional do Brasil. Com a morte de seu pai, em 1891, tornou-se a chefe da Casa Imperial e a primeira na linha sucessória, sendo considerada, de jure, Sua Majestade Imperial, Dona Isabel I, Imperatriz Constitucional e Defensora Perpétua do Brasil.2 .

Índice [esconder]

1 Nascimento e infância

2 Educação

3 Casamento

4 Postura política

5 A república e o exílio

6 Posteridade

7 Beatificação

8 Homenagem

9 Ascendência

10 Descendência

11 Representações na cultura

12 Referências

13 Bibliografia

14 Ver também

15 Ligações externas

16 Galeria

Nascimento e infância[editar | editar código-fonte]

Princesas Isabel e Leopoldina.

Dona Isabel I nasceu no Palácio de São Cristóvão, e foi a primeira filha do imperador D. Pedro II.

Batizada na Capela Imperial no dia 15 de novembro de 1846 pelo bispo capelão-mor conde de Irajá, seu nome foi dado em homenagem à avó materna, a rainha de Nápoles. Seus padrinhos de batismo foram o rei consorte Fernando II de Portugal e sua avó materna a rainha Isabel de Nápoles. Com a morte precoce de seu irmão D. Afonso, Isabel tornou-se a herdeira do imperador. Neste mesmo ano de 1847 nasceria em 13 de julho a sua irmã e companheira de toda a juventude, a princesa Leopoldina.

Em 1848 nasceu o seu segundo irmão varão, o príncipe Pedro Afonso, que morreu dois anos depois. Para herdar o trono restava a princesa de quatro anos de idade, designada a partir de então como princesa imperial. O reconhecimento oficial como sucessora e herdeira do pai teve lugar a 10 de agosto de 1850, quando a Assembleia-Geral, reunida no Paço do Senado às 11 horas da manhã, proclamou-a herdeira do trono, de acordo com os artigos 116 e 117 da Constituição do Império.

A 29 de julho de 1860 completava Dona Isabel 14 anos e, de acordo com o artigo 106 da Constituição Imperial, deveria prestar o juramento de "manter a religião católica apostólica romana, observar a constituição política da nação brasileira e ser obediente às leis e ao imperador."

Educação[editar | editar código-fonte]

A condessa de Barral.

A fim de prepará-la para seu papel, começou o imperador Pedro II a preocupar-se com a formação da futura imperatriz. Desde cedo, porém, o Dom Pedro iniciou entendimentos para dar às filhas uma preceptora. Por indicação da tia das princesas, Francisca de Bragança, a escolhida foi a condessa de Barral, que pode ser considerada o grande amor de Dom Pedro II.3 A condessa iniciou suas funções em setembro de 1855.

Para a educação de Isabel e da sua irmã numerosos mestres foram designados,

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