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Tecnologia de produção otimizada

Projeto de pesquisa: Tecnologia de produção otimizada. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  938 Palavras (4 Páginas)  •  323 Visualizações

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Introdução

Optimized Production Technology (Tecnologia de Produção Otimizada)

Inicialmente desenvolvida em 1978, com o nome de Optimized Production Timetables (Produção otimizada a horários), por um grupo de pesquisadores israelenses - tendo à frente o Dr. Eliyahu Moshe Goldratt (1947 – 2011) -, passou a ser denominada Optimized Production Technology em 1982, com o lançamento de um software para aplicação de seus conceitos em empresas.

O desenvolvimento do software OPT inspirou a criação, pelo Dr. Goldratt, da Teoria das Restrições, que tem como postulado que todo sistema possui restrições que limitam seu negócio. A teoria fornece, então, uma série de ferramentas para identificá-las e tratá-las.

Conceitos

Todo o método OPT baseia-se na gestão da empresa a partir dos seus recursos gargalos.

Recursos Gargalos são recursos que provocam uma redução no fluxo produtivo. Apresentam velocidade e disponibilidade inferior aos demais componentes da linha de produção. Existem também os recursos não gargalos que são aqueles que não provocam nenhuma alteração no fluxo. Apresentam capacidade superior àquela exigida pelo mercado.

Recurso pode ser entendido como sendo qualquer elemento necessário para a produção de um produto, como pessoas, maquinários, dispositivos, instrumentos de medição, espaço, etc.

Fundamentos (Princípios)

1º princípio: Balancear o fluxo e não a capacidade ◦ Dado que a capacidade está sujeita a inúmeros imprevistos, o importante é conseguir fazer com que o fluxo esteja equilibrado, ou seja, encontrar um equilíbrio na forma como a empresa gera dinheiro e outros recursos. Isso é feito identificando os gargalos no sistema.

2º princípio: O nível de utilização de um não- gargalo não é determinado pelo seu próprio potencial, mas por outras imposições do sistema ◦ Um recurso não-gargalo pode ser restringido por recursos gargalo ou imposições do mercado.

3º princípio: Utilização e ativação de um recurso não são sinônimos ◦ Recursos devem ser ativados apenas na medida em que incrementarem o fluxo produtivo, ficando parados sempre que atingirem a limitação dos gargalos. ◦ A ativação de um recurso não gargalo (seu uso além das limitações impostas pelos gargalos) só serve para gerar estoques, aumentando os gastos operacionais e de estoque.

4º princípio: Um imprevisto/aperfeiçoamento de um recurso gargalo afeta todo o sistema ◦ Já que são os recursos gargalo que limitam todo o sistema, qualquer alteração em seu funcionamento será refletida no restante do sistema.

5º princípio: O aperfeiçoamento de um recurso não gargalo é uma ilusão ◦ O aperfeiçoamento de um recurso não gargalo aumentará o estoque, já que os recursos gargalos não conseguirão absorver esse ganho.

6º princípio: O lote de transferência não pode ser - e, freqüentemente, não deveria ser - maior que o lote de processamento ◦ Lote de processamento é aquele a ser processado por um centro de trabalho entre duas preparações sucessivas. ◦ Lote de transferência é a quantidade de itens transferidos de um centro de trabalho para outro. ◦ A aplicação desse princípio permite que os lotes sejam divididos, reduzindo o tempo de fabricação dos produtos.

7º princípio: Os lotes de processamento devem ser variáveis e não fixos ◦ Num recurso gargalo, os lotes devem ser suficientemente grandes para minimizar os tempos unitários de preparação. ◦ Em recursos não gargalos, os lotes devem ser pequenos para reduzir os custos de estoque em processo e agilizar o fluxo de produção dos gargalos.

8º princípio: Os recursos gargalo, além de definirem o fluxo do sistema, também definem os seus estoques ◦ Para permitir a máxima utilização dos recursos gargalos (reduzindo seu impacto no sistema), deve- se programar a produção de acordo com as restrições, como também projetar estoques de segurança na frente dos mesmos, buscando evitar interrupções no fluxo.

9º princípio: A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas

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