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Tematica Do Serviço Social No Brasil

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Por:   •  27/9/2013  •  1.959 Palavras (8 Páginas)  •  342 Visualizações

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O OLHAR DE DEBRET SOBRE O BRASIL

Jean-Baptiste Debret, artista Frances que chegou ao país em 1816, e aqui permaneceu por quinze anos. Durante esse período manteve um profundo relacionamento pessoal e crítico com o Brasil. Em seu almanaque “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil’ destaca: os índios, escravos negros e as cenas do cotidiano”. Naquela época, os europeus viam o Brasil como um país exótico e interessante, através desta obra, que eram acompanhadas de um texto descritivo, Debret esperava preservar o passado histórico do nosso povo. Em todas as suas aquarelas, declarava seu inconformismo com a situação encontrada. Sentia-se incomodado com o tratamento dispensado aos escravos. Mesmo assim, continuava servindo aos interesses da corte. Acreditava que os negros traziam consigo uma profunda tristeza, provocada pela saudade da pátria. Uma de suas várias obras, Negra Tatuada vendendo caju, retrata claramente o inconformismo gerado pela situação em que viviam os negros. Os negros viviam em situação deplorável, não tinham moradia fixa e nem decente. Na atualidade essa situação e bem comum, a falta de moradia é um desafio aos governantes e uma questão de cidadania para os excluídos. Precisamos aprofundar nossas reflexões sobre a desigualdade social dominante. Como observador dos moradores da cidade, Debret fixava-se nos detalhes.

OS TROPEIROS DE DEBRET

Nesta obra, Debret, retrata o trabalho árduo dos homens que foram responsáveis pelo desenvolvimento de várias partes do País. Ele registrou as mais belas cenas de tropeiros, cenas de expressiva beleza.

O VENDEDOR DE ARRUDA

Em sua “Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil’, Debret resume os benefícios e a superstição que envolve a planta arruda, que era vendida diariamente pelas negras nas ruas do Rio de Janeiro”. Os relatos de Debret sobre a vida urbana do Rio de Janeiro revelam as contraditórias relações entre os senhores e seus escravos.

O Brasil do século XIX está definitivamente marcado pelas obras de Debret, sua principal característica como artista e observador, é a marcante contradição entre a mentalidade europeia e a realidade colonial, num encontro de diferentes raças numa terra desconhecida para formar uma nova população. Como brasileiros, ainda não descobrimos o nosso verdadeiro país, temos que eliminar a ilusão de que somos uma nação inferior. Precisamos valorizar nosso povo e nossa terra. Nosso passado já conhecemos, temos que analisar o presente e acreditar no futuro. Mudar alguns conceitos ainda presentes em nossa sociedade, eliminar definitivamente os restos do Brasil colonial.

FILME CARLOTA JOAQUINA, A PRINCESA DO BRASIL.

A infanta Carlota Joaquina, casa-se aos dez anos de idade com D.João VI, era apenas uma criança, não tinha noção do que a esperava. Casou-se com um homem muito mais velho do que ela. Sua infância foi tolhida e violentada. Seu casamento foi recheado de brigas, infidelidade e filhos de pais diferentes. A situação nos remete ao Brasil de hoje, onde crianças são abusadas sexualmente. Devido ao abandono familiar, nossas crianças estão fora da escola e usando drogas. Em algumas regiões brasileiras, ainda encontramos cenas absurdas de criança convivendo com adultos em situação deplorável, o que reforça a triste realidade da herança colonial.

Morre D.José I em 1777, sobe ao trono D.João VI e sua mulher Carlota. Com ameaça da invasão francesa, a corte portuguesa embarca para o Brasil. D.João VI, é considerado um político fraco, indeciso e influenciável, não consegue comandar de maneira decente o país, gerando descontentamento. A prática abusiva do poder, a corrupção, a imoralidade, o descumprimento das leis, tem origem no Brasil colônia. Precisamos mudar vários vícios que ainda persistem no seio do poder.

A chegada da família real ao país provoca uma grande especulação, tanto no comercio quanto na sociedade da época. Várias famílias foram obrigadas a deixar suas casas, para atender aos interesses da coroa. O custo de vida sofre aumento abusivo. Há escassez de alimentos. A vida dos menos favorecidos torna-se mais difícil. A inflação é uma nuvem negra que atormenta a vida dos brasileiros, a escassez de alguns itens também já se fez presente em nosso meio.

A REPÚBLICA DA ESPADA

A República da Espada foi uma ditadura militar ocorrida no Brasil entre os anos de 1889 a 1894, sendo considerado o primeiro governo ditatorial do país. Durante este período, o Brasil foi governado pelos marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, e foram comuns os levantes populares, e a repressão a focos de resistência simpáticos ao Imperador Dom Pedro II e à restauração da monarquia.

Uma junta militar encabeçada por Deodoro da Fonseca governou o Brasil entre 1889 e 1894, período de intervenção em nome de Dom Pedro II, que encontrava-se em Paris, França, quando das eleições indiretas o elegeram presidente, título que o interventor recebia no Império, com Floriano como vice. Entretanto, Deodoro renunciou no mesmo ano, devido a sua incapacidade como político, com problemas de saúde que o afligiam havia anos desde a Guerra do Paraguai, e com aumento dos graves problemas políticos, com o desemprego, e vadiagem pelas ruas, como atritos com a oligarquia cafeeira, que queria o Poder em uma República, greves devido à inflação crescente, e a Primeira Revolta da Armada, liderada por grupos indeterminados/escusos. Floriano Peixoto assumiu a presidência, e entre seus atos, estatizou a moeda, com uma emissão de Moeda-Ouro estável, estimulou a indústria, para promover o emprego, com isso baixou o preço de imóveis e alimentos, com o salário justo - Ouro, aceito. Floriano também repreendeu movimentos monarquistas (políticos monarquistas que não eram monarquistas), e entre seus atos, proibiu o Jornal do Brasil, na época com inclinações monarquistas, de circular até o final de seu governo, pois não era monarquista.

Foi denominado pela historiografia brasileira como “República da Espada” o período de 1889 a 1894 onde, o regime republicano, recém-instalado no país, teve como presidentes dois militares: Marechal Deodoro da Fonseca e Marechal Floriano Peixoto.

GUERRA DE CANUDOS

Guerra de Canudos ou Campanha de Canudos foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil.

ERA VARGAS

A Era Vargas é

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