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Teoria De Sistemas

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Por:   •  28/4/2014  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  231 Visualizações

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História

A história da teoria de sistemas remonta aos Sumérios na Mesopotâmia, anterior a 2500 aC., e vai até aos dias

atuais nas diferentes propostas para elaboração e aperfeiçoamento de software.

Em todo esse percurso de quase 5.000 anos é possível identificar-se o mesmo propósito perseguido, resumindo os objetivos da teoria de sistemas: O esforço humano para prever o futuro.

Para os Sumérios o primeiro passo para a previsão do futuro foi dominar o tempo, criando um calendário.

Isto foi possível quando eles destacaram uma regularidade na apresentação dos astros. O futuro podia então ser previsto com exatidão porque havia uma relação entre as regularidades observadas nos astros e nas cheias dos rios. Com esse ponto de partida foi criada tanto a astrologia como os sistemas de numeração decimal e hexadecimal. Criou-se tanto os números com significados simbólicos como os dias sagrados (1,7,15,21,28)

em que o trabalho era proibido (domingos). Os Sumérios criaram o ano de 12 meses, conforme as fases da lua, trazendo às coisas do mundo uma correspondência de ordem, lógica e previsível, ou seja, um sistema.

Um sistema é um conjunto de partes inter-relacionadas que trabalham na direção de um objetivo, podendo ser aplicada a qualquer tipo de sistema.

A teoria de sistemas representa a plenitude da abordagem sistêmica da Teoria Geral da Administração (TGA), o que ocorreu somente a partir da década de 60, com o biólogo Ludwig Von Bertalanffy, 1901 – 1972

 Viena, Áustria

 Formado em Biologia

 Trabalhos iniciais, anos 20, sobre abordagem orgânica

 Criticou a visão de que o mundo é dividido em diferentes áreas

 Sistemas Globais

Conceito

Todo sistema é constituído de subsistemas, as funções de um sistema depende de sua estrutura, é um conjunto de elementos interdependentes e integrantes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.

Sistema é, portanto, uma forma lógica de apreensão da realidade. Ao se formular sistemas, não se busca um “reflexo” do mundo real, mas sim a descrição ou destaque daqueles “traços” da realidade, cujo conjunto permite a percepção de uma condição de ordem e a proposição de uma forma operativa voltada para um dado objetivo.

Classificações

Quanto à sua constituição:

 Sistemas Físicos ou Concretos

Quando compostos de equipamento, de maquinaria e de objetos e coisas reais (equipamento, objetos, hardware);

 Sistemas Abstratos ou Conceituais

Quando compostos por conceitos, planos, hipóteses e idéias que muitas

vezes só existem no pensamento das pessoas (conceitos, planos, idéias, software).

Quanto à sua natureza:

 Sistemas Fechados

Não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebem nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora.

Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio ambiente, sempre 1+1 será 2.

 Sistemas Abertos

São os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, por meio de entradas e saídas.

Os sistemas abertos trocam matéria, energia e informação regularmente com o meio ambiente. São eminentemente adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente as condições do meio.

A organização como um sistema aberto:

As organizações são por definição sistemas abertos, pois não podem ser adequadamente compreendidas de forma isolada, mas sim pelo inter-relacionamento entre diversas variáveis internas e externas, que afetam seu comportamento. Tal como os organismos vivos, as organizações têm seis funções primárias ou principais, que mantêm estreita relação entre si, mas que podem ser estudadas individualmente.

Ingestão: as organizações adquirem ou compram materiais para processá-los de alguma maneira. Para assistirem outras funções, como os organismos vivos que ingerem alimentos para suprirem outras funções e manter a energia.

Processamento: no animal, a comida é transformada em energia e suprimento das células. Na organização, a produção é equivalente a esse ciclo animal. Os materiais são processados havendo certa relação entre entradas e saídas no qual o excesso é o equivalente a energia necessária para a sobrevivência da organização (transformação em produtos).

Reação ao ambiente: o animal reage frente as mudanças ambientais para sua sobrevivência. Ele deve adaptar-se as mudanças. As organizações também reagem ao ambiente, mudando seus materiais, consumidores, empregados e recursos financeiros. As alterações podem efetuar-se nos produtos, no processo ou na estrutura. (As mudanças ocorrem face ao que o mercado demanda).

Suprimento das partes: os participantes da organização são supridos, não só do significado de suas funções, mas também de dados de compras, produção, vendas ou contabilidade, e são recompensados principalmente sob a forma de salários e benefícios.

Regeneração das partes: as partes do organismo perdem sua eficiência, adoecem ou morrem e devem ser regenerados ou recolocados no sentido de sobreviver no conjunto. Os membros das organizações também podem adoecer, aposentar-se, desligar-se da firma ou então morrer. As máquinas podem tornar-se obsoletas. Ambos os homens e máquinas devem ser mantidos ou recolocados – manutenção

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