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Teoria Do Consumidor

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Por:   •  9/6/2014  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  1.481 Visualizações

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TEORIA DO CONSUMIDOR

Demanda também conhecida como procura, é a quantidade de mercadoria ou serviço que uma pessoa está disposta a comprar por determinado valor. A demanda representa o desejo do consumidor.

A Teoria do Consumidor é parte que incorpora a Teoria da Demanda. É também conhecida por Teoria da Escolha Individual, ou seja, uma análise do comportamento do indivíduo como consumidor, expondo seus meio, motivos e impulsos para consumirem determinado produto ou bem, porém observando principalmente a restrição orçamentária que possui, as preferências (gostos) e escolhas racionais (tomadas de decisões), tudo isso de forma a maximizar sua utilidade e seu lucro.

A teoria parte de algumas premissas básicas, tais como:

Integralidade – todo consumidor tem a capacidade de ordenar suas preferências; Transitividade – existe Consistência na capacidade de ordenar as preferências; Mono tonicidade – mais de um bem é melhor que menos.

Existem duas abordagens da Teoria do Consumidor:

Abordagem Cardinal – Os economistas Jevons (1854) e Walras (1874), os formuladores da teoria cardinal, acreditavam que a utilidade era uma característica "mensurável" dos bens e serviços, que podia ser medida. Acreditavam que a utilidade era uma qualidade "aditiva", isto é, a satisfação do consumidor era a soma das utilidades obtidas no consumo dos bens e serviços de sua cesta de mercadorias. Esses autores afirmavam que a utilidade de um bem ou serviço era a sua capacidade de satisfazer as necessidades das pessoas. A utilidade representava um grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado. Por meio da medida quantitativa da utilidade das coisas, o consumidor escolhe as diferentes alternativas de consumo, visando a satisfação das suas necessidades. Fundamenta-se na escolha e utilização de alguns elementos ou conceitos básicos, tais como: a noção de utilidade, o problema da medida da utilidade, a noção de utilidade.

Abordagem Ordinal – Os economistas Fischerita e Pareto contornaram os principais problemas da teoria cardinal e deram à teoria do comportamento do consumidor e a forma que conhecemos hoje. Essa formulação é conhecida como teoria ordinal do comportamento do consumidor. Inicialmente esses economistas reconheceram que a utilidade não é uma qualidade aditiva e passaram a estudá-la como sendo decorrente do consumidor de todos os bens simultaneamente, ou seja, a quantidade consumida de um bem interfere na utilidade de outro bem. Por exemplo: geralmente, as pessoas tomam café com açúcar, numa dada proporção. Entretanto, se for colocado muito açúcar no café, ele ficará tão ruim que não será

bebido, perdendo, consequentemente, sua utilidade. Por outro lado, convencidos de que a utilidade dos bens, apesar de incontestável, é uma qualidade de avaliação subjetiva, os quatro economistas abandonaram a ideia de medi-la.

VALOR UTILIDADE E VALOR TRABALHO

A utilidade representa o nível de felicidade ou satisfação atribuída aos bens e serviços que podem ser adquiridos. Em poucas palavras, é a qualidade que um bem possui de trazer bem-estar aos consumidores, baseadas em aspectos psicológicos.

Valor - utilidade (subjetivo)

Representa a visão utilitarista, onde um bem se forma por sua demanda (pela satisfação que representa) através do comportamento dos consumidores.

Ele fez distinguir o valor de uso, utilidade que o bem representa para o consumidor, de Valor de troca, formação de preço formada através do encontro da oferta com a demanda.

A medida de utilidade é o máximo que o consumidor pode pagar pelo bem e serviço que lhe traz bem estar.

Valor trabalho (objetivo)

Segue o pensamento que ele se forma ao lado da oferta, mediante a custos de trabalho (mão-de-obra) incluindo o tempo que é necessário para produzi-lo além de outras variáveis.

UTILIDADE TOTAL (UT) E UTILIDADE MARGINAL (UMg)

A utilidade total tende a aumentar (direção crescente) à medida que a procura, por parte dos consumidores, por produtos e serviços aumentam. Em contra partida a Utilidade Marginal tem direção decrescente, ele é o acréscimo a utilidade total (o que é possível ser adquirido em mais quantidade) e por esse motivo faz com que o consumo excessivo deste produto de bem estar leva a saturação do mesmo.

EQUILÍBRIO DO CONSUMIDOR

Dada a renda e os preços praticados no mercado, o consumidor ao realizar a procura por bens e serviços busca maximizar a satisfação que ele atribui ao bem ou serviço, porém é limitado por seu nível de renda e pelos preços praticados.

CURVA DE INDIFERENÇA

A curva mostra as combinações que causam o mesmo bem estar aos consumidores ao adquirir produtos diversos de sua preferência. Por exemplo, um consumidor ao desejar adquirir uma cesta de mercadorias é capaz de ordenar diferentes produtos para sua necessidade.

Normalmente, a curva apresenta uma inclinação negativa conhecida como Taxa Marginal de Substituição (TMS), da esquerda para a direita.

Negativa, devido, a capacidade de manter o mesmo nível de satisfação, ao trocar um produto por outro, visto que ambos causam o mesmo bem estar.

Convexidade, pois a taxa marginal se move de acordo com a quantidade, visto que ao aumentar o consumo de um produto, diminui o outro.

Todos os possíveis pontos que se encontram abaixo da curva I¹ ou I² são itens que o consumidor não deseja possuir. Acima das curvas são novos bens ou bens melhores que ele não está disponível para ele devido à restrição orçamentária.

O conjunto de curvas que descrevem todas as combinações possíveis preferências de duas ou mais mercadorias, formam o Mapa de indiferença.

RESTRIÇÃO ORÇAMENTÁRIA

É o valor disponível que o consumidor possui. Ela limita a possibilidade de consumir o que ele deseja, considerando apenas o conjunto de bens que ele pode obter. A partir dessa definição traça-se a reta orçamentária, ou seja, combinações máximas dentro

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