Teoria Geral Da Administração

A teoria das relações humanas tem como precursor Elton Mayo(1933). Decorre do conflito

que se estabeleceu entre os trabalhadores e o donos do capital, com a aplicação do taylorismo.

Outro fator que provocou o desenvolvimento dessa teoria foi as experiências de hawthorne, expe-

riências essas que se realizavam ao mesmo tempo em que os sindicatos americanos faziam seus

protestos contra os principais efeitos da teoria clássica. Com os estudos de Harthorne, toda a ques-

tão da motivação no trabalho, o enfoque nas relações entre os indivíduos e grupos, tornou-se um

assunto efervescente.

Uma nova teoria da organização começou a emergir, com a idéia de que os individuos e

grupos, numa organização, viriam a ser mais eficaz quando as suas necessidades são satisfeitas. A

partir de então se começa a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisões e na

disponibilização das informações à cerca da empresa na qual eles trabalhavam. Dai por diante o

trabalhador passou a ser visto, não como um complemento da máquina, que trabalhava em função

de recompensa econômica, passou a ser visto como o homem social. A partir dai o trabalhador

passou a ser visto como o homem social, com essa mudança o trabalhador passou a receber recom-

penças sociais, simbólicos e não materiais, como a participação dos escalões inferiores na solução

dos problemas da organização, de relacionamento e franqueza entre indivíduos e grupos nas orga-

nizações.

O trabalhador teve muitos ganhos nessa época, pois a nova teoria que havia surgido tinha

total visão no humano e no grupo, assim sendo os gestores passaram a desenvolver métodos e ma-

neiras para buscar a satisfação de seus operários. Tiveram primeiro as suas necessidades fisiológi-

cas atendidas e depois as necessidades psicológicas, que por sua vez era de natureza mais comple-

xas, devido a natureza humana. Por final o trabalhador também ganhou um espaço maior dentro da

organização devido a busca insistente pela comunicação entre os grupos e pela participação cada

vez maior dos escalões inferiores na tomada de decisões dentro da organização, o trabalhador se

sentiu mais motivado e mais importante dentro das organizações.