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Teoria Geral Dos Sistemas

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Por:   •  26/9/2013  •  1.704 Palavras (7 Páginas)  •  524 Visualizações

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TEORIA GERAL DOS SISTEMAS

1. Origens

A teoria geral dos sistemas surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Bertalanffy. A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica.

2. Conceito de Sistema

O contrário de Sistema é o Caos.

Ambiente: Conjunto de todos os fatores que se possa conceber como influência sobre a operação do sistema considerado.

Sinergia: Ação coordenada entre vários elementos que compõem um sistema, de tal modo que a soma das partes é maior que o efeito obtido isoladamente através de cada elemento.

Homeostasia: É o equilíbrio dinâmico entre as partes do sistema, os sistemas tem a tendência a se adaptarem a fim de alcançarem um equilíbrio interno face às mudanças externas do meio ambiente.

Entropia: Estado de desordem e de caos a que tende um sistema.

Sistema: Conjunto de partes, cada uma denominada subsistema, funcionalmente e inteligentemente inter-relacionadas e organizadas com o propósito de alcançar um ou mais objetivos.

3. Características dos Sistemas

O conceito de sistemas foi abordado anteriormente.

O aspecto mais importante do conceito de sistema é a idéia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O todo apresenta propriedades e características próprias que não são encontradas em nenhum dos elementos isolados. É o que chamamos de emergente sistêmico: uma propriedade ou característica que existe no sistema como um todo e não em seus elementos em particular.

Da definição de Bertalanffy ( biólogo alemão ), segundo a qual o sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas, decorrem dois conceitos: o de propósito (ou objetivo) e o de globalismo (ou totalidade), que retratam duas características básicas de um sistema.

a) Propósito ou objetivo: todo sistema tem um ou alguns propósitos ou objetivos. As unidades ou elementos (ou objetos), bem como os relacionamentos, definem um arranjo que visa sempre um objetivo a alcançar.

b) Globalismo ou totalidade: todo sistema tem uma natureza orgânica, pela qual uma ação que produza mudança em uma das unidades do sistema deverá produzir mudanças entre todas as outras unidades. O sistema reagirá globalmente a qualquer estímulo produzido em qualquer parte ou unidade. Na medida em que o sistema sofre mudanças, o ajustamento sistemático é contínuo. Das mudanças e dos ajustamentos contínuos do sistema decorrem dois fenômenos: o da entropia e o da homeostasia, que já estudamos anteriormente.

O termo sistema é geralmente empregado no sentido de sistema total. Os componentes necessários à operação de um sistema são chamados subsistemas, que, por sua vez, são dados pela reunião de novos subsistemas, mais detalhados. Assim, tanto a hierarquia dos sistemas como o número dos subsistemas depende da complexidade intrínseca do sistema total. Os sistemas podem operar simultaneamente, em série ou em paralelo. Não há sistemas fora de um meio específico (ambiente): os sistemas existem em um meio e são por ele condicionados. Meio (ambiente) é tudo o que existe fora e ao redor de um sistema e que tem alguma influência sobre a operação do sistema. Os limites (fronteiras) definem o que é o tema e o que é o ambiente que o envolve externamente.

4. Classificação dos Sistemas

Há uma variedade de sistemas e uma gama de tipologias para classificá-los, de acordo com certas características básicas.

. Quanto à sua constituição, os sistemas podem ser físicos ou abstratos:

1) Sistemas Físicos ou concretos: quando compostos de equipamentos, de maquinaria e de objetos e coisas reais. Em suma, quando compostos de hardware.

Podem ser descritos em termos quantitativos de desempenho.

2) Sistemas Abstratos ou conceituais: quando compostos de conceitos, planos, hipóteses e idéias. Aqui, os símbolos representam atributos e objetos, que muitas vezes só existem no pensamento das pessoas. Em suma, quando compostos de software.

Na realidade, há uma complementaridade entre sistemas físicos e sistemas abstratos:

Os sistemas físicos (como as máquinas, por exemplo) precisam de um sistema abstrato (programação) para poder funcionar e desempenhar suas funções. A recíproca é verdadeira: os sistemas abstratos somente se realizam quando aplicados a algum sistema físico. Hardware e software se completam. É o exemplo de uma escola com suas salas de aulas, carteiras, lousas, iluminação etc. (sistema físico) para desenvolver um programa de educação (sistema abstrato). Ou um centro de processamento de dados, onde o equipamento e circuitos processam programas de instruções ao computador.

. Quanto à sua natureza, os sistemas podem ser fechados ou abertos:

1) Sistemas fechados: são os sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, pois são herméticos a qualquer influência ambiental. Sendo assim os sistemas fechados não recebem nenhuma influência do ambiente por outro lado, também não influenciam o ambiente. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora. A rigor, não existem sistemas fechados, na acepção exata do termo. Os autores tem dado o nome de sistemas fechados aos sistemas cujo comportamento é determinístico e programado e que operam com pequeno intercâmbio de matéria e energia com o meio ambiente. Também o termo é utilizado para os sistemas estruturados, onde os elementos e relações combinam-se de uma maneira peculiar e rígida, produzindo uma saída invariável.

São os chamados sistemas mecânicos, como as máquinas e equipamentos.

2) Sistemas abertos: são os sistemas que apresentam relações de intercâmbio com o ambiente, através de entradas e de saídas. Os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente. São adaptativos, isto é, para viver devem reajustar-se constantemente às condições do meio. Mantêm um jogo recíproco com as forças do ambiente, e a qualidade de sua estrutura é otimizada quando o conjunto de elementos do sistema se organiza, aproximando-se

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