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Teorias da comunicação

Por:   •  30/9/2016  •  Resenha  •  1.045 Palavras (5 Páginas)  •  165 Visualizações

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RELATÓRIO DO SEMINÁRIO 2: INTERACIONISMO SIMBÓLICO E A ESCOLA DE CHICAGO

Alunos (as): Joyce Lacerda, Letícia Lima, Lorena Luísa, Luane Barbosa e Marcelo Aprígio.

Disciplina: Teoria da Comunicação

Professor: Heitor Rocha

A Escola de Chicago foi a pioneira no estudo do interacionismo simbólico no início do século XX, entre os anos de 1930 e 1950. O teórico Hebert Blumer desenvolveu esse estudo baseando-se em três premissas:

A primeira é que a ação do indivíduo ou o modo de interpretar as coisas parte do significado que foram atribuídos as coisas. A segunda diz que o significado é resultante ou construído a partir dos processos de interação social. Por fim, a terceira diz que esses significados podem mudar ao longo do tempo.

Partindo dessas premissas, pode-se pensar que a comunicação é inerente ao ser humano e foi justamente essa comunicação que possibilitou a civilização.

GEORGE MEAD

Apesar da diversidade de pensamentos, a Escola de Chicago concorda que a sociedade é um produto da comunicação. A existência dessa sociedade é necessária para que haja desenvolvimento da vida humana e social. Segundo Charles Cooley, pioneiro da Teoria da Comunicação, é preciso comunicar aos outros a parte de nós visto que, quem não se expressa não sobrevive. Cooley ainda fala que o desenvolvimento humano é imediato porque, diretamente, há contatos e troca de experiências e na forma indireta porque expande a inteligência, deixando as organizações menos mecânicas e surgindo formas de sociedades mais humanas.

Partindo desse ponto de vista, a sociedade confunde-se com a cultura pois aparece sendo gerada de forma simbólica pela comunicação. Porém, essa mesma comunicação permite a interação social, sendo assim, não pode ser resumida como um processo de troca de ideias ou experiências. O homem vive na busca de atribuir sentidos as coisas dentro do processo de comunicação esse sentido é dado através do processo de simbolização. Por exemplo, usar caneta para escrever, sentar à mesa.  Dessa forma, podemos dizer que o símbolo é o esqueleto da comunicação, através dele a interação e o mundo em que vivemos são estruturados.

Na comunicação, os símbolos são importantes pois é através dele que o contato é permitido e mesmo que a leitura deles seja individual, são reconhecidos no coletivo. Eles permitem também criar uma comunidade comunicativa independente do grau de entendimento ser alto ou baixo. Quanto a sociedade, deve ser uma formadora de comunidades simbólicas fornecendo sentidos as ações humanas e a realidade social.

Em Mind, self and Society, George Mead argumenta que a vida social é produto da comunicação. Em Teorias da Comunicação, Rudiger resume essa teoria da seguinte forma: ‘’as pessoas criam o conceito de si mesmas e se capacitam a estruturar significativamente suas ações com base nos conceitos e expectativas de comportamento que tomam dos outros no processo de interação social.’’

A construção do conhecimento feita pelo homem possibilita uma interação de modo que uma pessoa estimula a outra e essa responde de alguma maneira que faça sentido para todos. Temos a capacidade de nos ver como os outros veem, responder aos estímulos dos outros do mesmo modo que nos respondem e isso só é possível porque os símbolos que compartilhamos torna comum o processo de interação.

Quanto a linguagem, é fundamental no processo porque ela é o segundo passo após a codificação simbólica do comportamento e das coisas. É responsável por articular o conteúdo das interações possibilitando o desenvolvimento social do indivíduo.

Rudiger diz que: ‘’o processo de interação social, estruturada pela linguagem permite que as pessoas coordenem simbolicamente sua ação, manipulem os símbolos, em vez das coisas, reconstituam o passado ou prefigurem os futuros atos dentro de uma mesma estrutura de sentido’’.  O processo de interação social ainda permite a ação por contra própria podendo fazer uma relação com a ação do outro. Isso é possível exatamente por causa do compartilhamento dos mesmos símbolos que estão estruturados em uma linguagem.

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