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Por:   •  13/4/2013  •  Tese  •  1.008 Palavras (5 Páginas)  •  405 Visualizações

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A invasão de palavras estrangeiras no dia-a-dia de qualquer cidadão brasileiro

preocupa os gramáticos e defensores da língua portuguesa, pois em todo momento é possível

encontrá-las nas ruas, supermercados, televisão, computadores e escolas

Percebemos que a língua é viva e esta em constante movimento e interação, pois

língua se constitui socialmente, e assim incorpora-se e inventa-se novas palavras dando a

característica do próprio povo brasileiro, que sofreu e sofre essas influências no decorrer de toda

a sua história.

O estrangeirismo é essencial e faz parte do desenvolvimento da língua, sua influência

é sobre os signos e não sobre a gramática. Devemos considerar que ele faz parte da cultura de

nosso povo e esta sim deve ser preservada, pois é a identidade de uma nação.

O termo estrangeirismo não exerce influência sobre a criança no sentido literal da

palavra, pois esta incorpora as palavras novas no dia-a-dia de forma natural, trazendo uma

transformação para as novas gerações e reestruturando a língua.Periódico de Divulgação Científica da FALS

Ano V - Nº X- MAR / 2011 - ISSN 1982-646X

Algumas palavras estão enraizadas em nosso idioma, fica difícil separá-las e

identificá-las em todo o nosso léxico, isso graças a influências pelas quais passamos.

Quando os gramáticos buscam proibir e “preservar” a língua, querem segregar as

classes menos favorecidas, levando à sua exclusão e abandono, não considerando a história de

colonização e variação lingüística existente e nosso território. Querem, com isso, manter o poder

político e econômico nas mãos de quem tem acesso à norma culta

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Língua Portuguesa e o Estrangeirismo

26 / julho / 2007 por Adriano Senkevics

A língua portuguesa se parece muito com o Brasil cosmopolita. Nosso país abriga pessoas, que já formaram gerações, de diversas regiões do mundo – a nossa miscigenação tão falada. O paralelismo entre a nação e a língua é justamente pela introdução de fatias de outras culturas.

Quanto aos estrangeirismos, algumas expressões já foram “abrasileiradas”, como o caso do verbo ‘deletar’. Outras são usadas do jeito original, como fast-food, overbook e outras expressões que facilmente poderiam ser trocadas por um similar nacional, mas que insistem em permanecer como exceções à regra.

O Projeto de Lei 1676, de 1999, de autoria do deputado Aldo Rebelo, procura eliminar o uso desnecessário dessas expressões, na tentativa de valorizar a língua nacional. A polêmica em cima disso reside no seguinte questionamento:é realmente necessário proibir por lei o estrangeirismo? Se for o caso, a lei surtirá efeito?

Na minha opinião, a resposta para ambas as perguntas é ‘não’. Primeiramente, mesmo sendo contra o uso excessivo de estrangeirismos, não considero válida a criação de uma lei para este fim. Cada um deve usar ou não a língua portuguesa por uma questão moral, e não legal. Além do mais, a língua é um importante “indicador de soberania cultural”, por isso, se o português está desvalorizado, não será uma lei que reverterá este problema.

Todavia, lamento pelo excesso de expressões inúteis que encontramos na publicidade, tanto de TV quanto em outdoors (esta palavra já é praticamente consagrada no idioma), e também no mundo de negócios. Expressões toscas como go ou not go são totalmente descartadas.

O motivo da valorização de estrangeirismos, em especial de origem norte-americana, é o contato cotidiano com o inglês, devido à globalização, que gerou uma certa idéia de status (outra expressão estrangeira), assim, parece mais fino falar pelas expressões que exigem uma ‘forçadinha’

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