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Por:   •  22/3/2014  •  2.244 Palavras (9 Páginas)  •  684 Visualizações

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1- Quais são as principais diferenças entre o custeio por absorção e o custeio variável?

Com o intuito de atender as exigências legais e os princípios contábeis a Contabilidade de Custos define que deve-se apurar os custos, definindo estes entre, diretos e indiretos, fixos e variáveis. As despesas devem ser separadas entre fixas e variáveis.

O custeio por absorção considera todos os custos de produção como custos do produto, independentemente de o custo ser variável ou fixo. O método de custeio por absorção faz a alocação dos custos indiretos com alto grau de arbitrariedade.

O custo de uma unidade de produto consiste em materiais diretos, composto por matéria-prima, material secundário e embalagem desde que utilizada durante o processo de produção. Mão de obra direta, que inclui os vencimentos e encargos sociais pagos pelo empregador e custos indiretos fixos e variáveis (energia elétrica, água, gastos com manutenção).

A metodologia de implantação do custeio por absorção sem departamentalização segundo Martins (2003, p. 57) envolve três passos: separação entre custos e despesas; apropriação dos custos diretos aos produtos e o rateio dos custos indiretos.

No custeio por absorção com departamentalização, ocorre à divisão dos departamentos em dois grupos, os departamentos de produção e os de serviços, sendo que no departamento de serviços, não podem apropriar seus custos diretamente, estes custos são transferidos aos departamentos produtivos através de rateios.

O custeio por absorção com departamentalização segundo Martins (2003, p. 74) envolve seis passos: separação entre custos e despesas; apropriação dos custos diretos diretamente aos produtos; apropriação dos custos indiretos que pertencem, visivelmente, aos departamentos, agrupando, à parte, os comuns; rateio dos custos indiretos comuns aos diversos departamentos, quer de produção, quer de serviços; escolha da sequência de rateio dos custos acumulados nos departamentos de serviços e sua distribuição aos demais departamentos; atribuição dos custos indiretos que agora só estão nos departamentos de produção aos produtos, segundo critérios fixados.

O custeio por absorção é o único aceito pela legislação fiscal, não sendo recomendado para fins gerenciais, geralmente utiliza-se o custeio de absorção para fins fiscais e outro para fins gerenciais.

No custeio variável, segundo Garrison e Noreen (2001, p. 196), somente os custos dos produtos que variam com a produção são considerados custos dos produtos, os custos fixos não são considerados como custos do produto, mas sim, custos do período, assim como as despesas de venda e administrativas, estas são confrontadas com a receita do período. Não se utiliza métodos de rateio, os custos fixos são considerados como despesa e não como custo do produto.

O custeio variável utiliza a margem de contribuição para evidenciar o resultado, demonstrando o valor que cada unidade do produto excede a receita e o custo que de fato provocou.

Os custos e despesas variáveis subtraídos da receita proporcionam a margem de contribuição, os custos e despesas fixas são abatidos da margem de contribuição do período resultando no lucro operacional.

A margem de contribuição unitária multiplicada pela quantidade vendida proporciona o total da margem de contribuição do produto, subtraindo os custos e despesas fixos, obtemos o resultado do período, que pode ser o lucro esperado da empresa.

Se uma empresa produz vários produtos, através da margem de contribuição é possível saber o quanto cada produto contribui para a empresa, com isso a empresa pode estimular suas vendas para o produto que possui uma margem de contribuição maior.

A margem de contribuição é uma importante ferramenta para a tomada de decisões, ela também proporciona informações para o aceite de propostas extras de trabalho, desde que a empresa possua tempo ocioso, pois assim pode mesmo que por um valor inferior ao praticado pela empresa aceitar uma proposta, que venha a contribuir para pagar os custos e despesas fixos.

Portanto, conclui-se que nenhum método de custeio atende todas as necessidades dos gestores, pois todos eles têm aspectos positivos e negativos, devido à complexidade do processo de administração das organizações, seja qual for a informação de custo gerada pelo método de custeio, não substitui o julgamento e o bom senso dos gestores.

2- Sob quais circunstancias o lucro operacional e o estoque são iguais tanto no custeio variável quanto no custeio por absorção? Quando o lucro operacional e o estoque no custeio variável são menores? Quando são maiores?

Segundo Martins e Rocha (2010, p. 164), no caso de produção totalmente sincronizada com as vendas e inexistência de estoques iniciais, o resultado operacional global da empresa é o mesmo, independentemente do método de custeio adotado, pois todos os custos e despesas terão sido debitados ao resultado.

Quando ocorre no resultado do período que a quantidade produzida é maior do que a quantidade vendida, o lucro operacional no custeio variável será menor do que no custeio por absorção.

Já ocorrendo no resultado do período que a quantidade vendida é maior do que a quantidade produzida, o lucro operacional no custeio variável será maior do que no custeio por absorção.

3- Quais as vantagens do custeio variável? Quais as críticas que podem ser feitas a ele?

Através da margem de contribuição, que é a diferença entre o preço de venda e o custo do produto, podemos utilizá-la para obter o ponto de equilíbrio, a margem de segurança e a alavancagem operacional.

As vantagens do custeio variável são o uso das informações geradas, através da margem de contribuição, para a tomada de decisões como:

Decisões sobre a formação de preços de venda, planejamento operacional, de curto prazo, conjugado com orçamento flexível, mensuração e análise da lucratividade dos produtos, decisão sobre a aceitação, ou não, de propostas de clientes com preços abaixo dos praticados pela empresa, promoção, propaganda e incentivo à venda de produtos por preços abaixo dos praticados pela empresa, decisão sobre a continuidade, ou não, de determinados produtos, lançamentos de novos produtos, etc.

De posse da margem de contribuição os gestores têm a disposição obtém opções para serem usadas no gerenciamento da empresa. Através destas informações é possível saber o quanto cada produto fabricado ou revendido, contribui para a obtenção de lucro da empresa,

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