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Trabalho Apresentado Ao Curso De Bacharelado Em Administração

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Por:   •  5/5/2014  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  611 Visualizações

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Trabalho apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração de Empresas da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Teorias da Administração – I: Comunicação e Linguagem: Sociologia Sociologia..

Professores Orientadores: Samara Headley, Marcelo Silveira, Wilson Sanches, Márcia Bastos.

RESPOSTAS DA ATIVIDADE PROPOSTA

QUESTÃO 1 – Letra (a): Explique o que é a reestruturação capitalista e a crise dos Estados nacionais,

Reestruturação capitalista: A partir da década de 80 a classe trabalhadora sentiu um golpe significativo que redesenhou seu perfil. Uma gigantesca implantação de inovações tecnológicas possibilitou às fábricas uma diminuição considerável nos números de seus quadros de operários. Sofreram mais com tal mudança aqueles operários, homens e mulheres, cuja pouca capacitação os habilitava apenas ao desempenho de trabalhos braçais, trabalhos este que doravante seria atribuído às máquinas.

Além disso, nos anos 80 a indústria mundial retraiu-se não mais repetindo aquele crescimento que a caracterizara nas décadas anteriores. Somando-se estes fatores tivemos como conseqüência imediata o desemprego e frente a isso a instabilidade profissional daqueles que apesar de tudo conseguiram manter seus postos de trabalho, postos estes que agora era almejado por um número cada vez maior de pretendentes. Esta divisão da classe trabalhadora entre empregados e desempregados minou a histórica unidade que ela possuía, e mesmo no meio daqueles trabalhadores que conseguiram permanecer em seus postos surgiu

uma classe privilegiada nos postos de chefia que marcava uma diferença até econômica em relação aos trabalhadores dos cargos subalternos. Estes dois fatores provocaram um enfraquecimento do sindicalismo e subseqüentemente a diminuição da representação política das classes trabalhadoras.

A crise dos Estados nacionais, A conclusão da revolução burguesa no Brasil parecia abrir novas possibilidades tanto para a acumulação do capital, como também para as forças democráticas das classes subalternas. No entanto, a forma que os Estados imperialistas haviam assumido após a guerra dos 30 anos do século XX (1914-1945), identificadas nas políticas keynesianas, com investimentos públicos e seguridade social, no governo representativo de uma cidadania ampliada e na base produtiva fordista-taylorista, chegara a seu limite como elemento dinamizador da acumulação do capital. Para fazer frente ao avanço do movimento operário e à crise de valorização, visando atingir a desterritorialização e mundialização do capital, foi desencadeada uma ofensiva global contra o mundo do trabalho, contra o socialismo de Estado e contra os Estados subalternos mais consolidados. Uma revolução técnico-científica e gerencial foi ativada a partir de fins dos anos 70 com o duplo objetivo de aumentar a produtividade do trabalho e quebrar o poder de negociação do sindicato. O resultado foi uma substancial alteração na própria materialidade do mundo do trabalho, com significativas alterações no perfil profissional derivadas da desqualificação, fragmentação e precarização nas

relações de trabalho, além de uma desocupação estrutural massiva.

Outra faceta das mais importantes assumidas pelo capital em crise tem sido a financeirização e a já aludida desterritorialização que permitem uma aceleração no processo de centralização e concentração, assim como uma reprodução ampliada que tende a se desmaterializar e se reduzir à fórmula do dinheiro que produz dinheiro. Mas a ofensiva do capital em crise de valorização tem necessidade -- como em qualquer outro momento da contradição em processo -- de um Estado adequado a essa nova fase voltada para a consecução da mundialização.

QUESTÃO 2 – Sob a perspectiva da administração, procure identificar os seguintes pontos: Planejamento Estratégico envolvido no Desenvolvimento Econômico local e/ou Regional.

Por décadas seguidas, o Vale do Sub-médio São Francisco, no Nordeste brasileiro, tem sido cenário de políticas de desenvolvimento regional. Discute-se a evolução econômica desse território objetivando demonstrar, nesse contexto, o entrelaçamento entre processos “do campo” e “da cidade”, exigindo propostas de intervenção alicerçadas na inseparabilidade desses dois espaços. Inicialmente, o processo histórico de consolidação da economia local fruticultora é sistematizado e problematizado sob referências teóricas diversas.

Procura-se com isso explicitar o modo como foram integrados campo e cidade em torno da centralidade urbana do Pólo Juazeiro-Petrolina, mediante uma atividade produtiva estritamente relacionada ao mundo rural. Destacam a agropecuária como

carro-chefe do mercado de trabalho local e a concentração nas cidades da população residente. Assim, o aspecto central da ruralidade territorial captado se apresenta na constituição de uma inserção produtiva e ocupacional em sua maior parte via atividades ligadas ao rural, ao mesmo tempo que a cidade se configura como principal espaço de moradia e de organização da vida social.

Contexto regional ao qual o território do Submédio São Francisco pertence, por si só, já diz muito sobre a ruralidade desse território. Envolvendo municípios dos estados da Bahia e de Pernambuco, o Vale do Submédio São Francisco está desse modo, imerso nas condições gerais que se apresentam para a região Nordeste. Nesse particular, é essencial pontuar que o âmbito regional do qual se fala manifesta as características de ruralidade mais fortes do espaço nacional.

Na verdade, a própria forma de condução das políticas públicas criou as condições para que Juazeiro-BA e Petrolina-PE viessem a adquirir a devida centralidade ¸ a concentração de investimentos públicos em perímetros de irrigação no entorno de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, cidades historicamente melhor dotadas de infraestrutura de serviços, com forte presença da representação política e de várias instituições públicas, fez dessas localidades o centro de atração em torno do qual se estabeleceu a iniciativa privada.

À luz do planejamento Estratégico A concepção de que as dimensões campo e cidade são indissociáveis e tendem a manter relações cada vez mais intensas na contemporaneidade foi o ponto de apoio no

referencial teórico para a defesa de que a localidade estudada tem seu desempenho na promoção do desenvolvimento humano atrelado à forma como essa interligação se processa. Partindo para termos mais particulares, enfatizaram-se as seguintes características

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