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Trabalho De Adm.

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Por:   •  7/4/2014  •  668 Palavras (3 Páginas)  •  178 Visualizações

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Este trabalho tem como objetivo levantar as diferenças da língua falada e língua escrita e com isso fazer uma reflexão sobre o porquê de ensinarmos ambas nas escolas. Uma das razões está na hora da escrita, para conseguirmos um texto coerente, precisamos saber como não transcrevermos nossas falas para o texto (influência da fala na escrita). Passamos também por alguns aspectos da língua falada no dia a dia, assim como as variações lingüísticas: histórica, geográfica, social e estilística, ou seja, diferenças internas na maneira de falar. As variações lingüísticas nas escolas são encaradas como "erradas", ou seja, o aluno é discriminado pela marca profunda da variação lingüística. Isso se faz um problema para os professores nas salas de aula, pois não sabem como lidar com esse preconceito, e às vezes eles são os preconceituosos, pois são regidos pelo conceito da gramática normativa (conceito de que se não seguirmos rigidamente as regras da forma culta estamos cometendo erros) que é o último ponto dessa pesquisa, levantarmos as diferenças entre as gramáticas normativa e descritivas, fazendo com que os professores façam uso também dessa última. Palavras-chave: Línguas: falada e escrita, variações lingüísticas ou preconceitos lingüísticos e gramáticas: normativa e descritiva.

DESENVOLVIMENTO Essa dificuldade em sabermos utilizar corretamente a língua escrita é muito comum, pois, diferente da fala, a escrita precisa de um número maior de palavras para transmitir uma informação, podemos dizer então que a escrita é uma forma mais complexa e elaborada da fala. (VECCHIA.2008:24) Essa conclusão que chegamos é a maior dificuldade encontrada entre crianças e adolescentes para redigir textos nas escolas, pelo fato de a criança já conseguir se comunicar, na hora de passarem as idéias para o papel, a tendência é acabar transcrevendo suas falas. Conforme Possenti & Ilari, o fato da criança já saber fazer uso da língua falada dá-se pela gramática internalizada, ou seja, definir “gramática” como um conjunto de regras internalizadas é apenas admitir a hipótese de que, para produzir expressões lingüisticas, um falante não atua por intenção, mas acionando um conhecimento implícito adquirido na comunidade em que vive. (1987:14) Uma maneira de fazer com que o aluno não cometa mais essa confusão entre o falar e o escrever, é ensinar as características da língua falada e da língua escrita diferenciando-as. Com base nos textos de Risso (1994) e Faraco & Tezza (1992) chegamos a seguinte distinção: Aprendemos naturalmente a língua oral. Basta a criança conviver com pessoas que falam a língua para que em dois anos domine o sistema lingüístico; o contexto é presente, sem exigência de pormenores; usamos recursos expressivos, tais como gestos, entonação, sobreposição de vozes, ritmo, expressão facial e outros; o tempo de processamento é rápido entre a elaboração mental do discurso e sua manifestação verbal; adensamento de certas marcas: elipses, anacolutos, correções entre outros; há a presença do interlocutor; e mudança brusca de assunto. Enquanto que na língua escrita a aprendizagem é lenta; precisamos ser expostos ao contexto; os recursos expressivos são usados com a intenção de produzir o mesmo efeito que o da oralidade, como aspas, palavras sublinhadas, palavras em letras maiuscula; tempo de processamento lento: rascunho

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