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Trabalho De Fundamentos

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Por:   •  7/8/2014  •  5.861 Palavras (24 Páginas)  •  396 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC SERVIÇO SOCIAL FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICOS - METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I Andrea Oliveira RA: 9976726531 Diná Barbosa de Oliveira RA: 7930692136 Ivani da Silva Bastos RA: 7707584812 Juliana Cristina Bonavita RA: 7377572164 Mariana Arenas Palivanas RA: 7705630010 Thaiza Camargo Franco RA: 7704665687

O CONTEXTO HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL.

ELAINE CRISTINA VAZ VAEZ GOMES

SANTO ANDRÉ, 07 DE OUTUBRO DE 2013.

Tempos Modernos

A dura jornada de trabalho árduo leva o homem á exaustão psicológica. Com o trabalho excessivo afeta a saúde mental do proletariado, o trabalho na linha de produção não é fácil. Com o trabalho excessivo leva os trabalhadores da classe dominada a manifestações e protesto por uma jornada de trabalho mais justa e por mais condições de vida, levaram os proletariados a lutar por seus direitos por dignidade por trabalho por saúde. Com a falta de empregos aumentaram a fome a miséria e com ela a criminalidade. Na prisão os prisioneiros encontram melhores condições de vida porque na prisão eles têm três refeições banhos e roupas limpas sem precisar trabalhar. Alastra-se a miséria a fome e a desigualdade social moradia precária. Com o fechamento de várias fábricas os trabalhadores procuram novos meios de atuação de trabalho exemplo: cinema, teatro, etc...

Temática do serviço social no Brasil

O Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas. Pelo modo de produção capitalista é que a profissão se tornou socialmente necessária devido ao agravamento da questão social, presente em cada momento histórico. O período da República Velha, no Brasil, marca nas décadas de 1920 e 1930 do século passado, as principais características: a política do café-com-leite; a presença do coronelismo e o modelo econômico agroexportador e a formação da classe operária. Esse período é marcado também por dois momentos importantes tanto para o contexto brasileiro, como para a formação do Serviço Social a Revolução de 1930, que resultou no progresso da industrialização e o crescimento da classe operária no Brasil. A questão social, tomando como base a exorbitante exploração dos operários e sua família, como também de sua luta por melhores condições de vida, e a ação do Estado, Igreja e Empresariado em resposta a questão social. O Serviço Social recebe forte influência norte-americana no seu fazer profissional, trabalhando através dos métodos de atuação do Serviço Social de Casos Individuais, Grupos e Comunidade. A Revolução de 1930 pôs fim primeiro a República, com a posse do governo por Getúlio Vargas, após um golpe organizado por seus partidários. Seu governo foi caracterizado por ser forte e centralizador, e por investir grandemente no desenvolvimento da indústria de base, para garantir a estrutura de que o capitalismo necessitava para expandir-se. Com isso o

governo conseguiu modernizar a economia nacional, acelerando o processo de industrialização. Outra estratégia foi aproximar-se da elite industrial, fazendo com que a burguesia começasse a participar cada vez mais da política do país. A revolução industrial não teve só efeito negativo, teve grandes efeitos econômicos sociais positivos diminuição da dependência da importação de produtos manufaturados, aumento da produção com diminuição de custos, barateando o preço final dos produtos geração de empregos na indústria, organização dos trabalhadores da indústria em sindicatos, que passaram a lutar por melhores condições de trabalho, direitos e salários mais justos, avanços nas áreas de transportes, iluminação urbana e infraestrutura. Pontos negativos aumento da poluição do ar e dos rios (muitas industriais passaram a jogar produtos químicos e lixo em rios e córregos). Crescimento desordenado dos centros urbanos, com o êxodo rural e aumentos da vinda de imigrantes para as grandes cidades usam de mão-de-obra infantil (na primeira etapa da industrialização, uso em grande quantidade de mão de obra infantil nas fábricas). Após a revolução Industrial, surge em toda a Europa movimentos ou levantamentos sociais, que lutam contra a exploração de mão-de-obra infantil, contra a exploração do Homem pelo Homem, bem como a falta de perspectivas de um mundo melhor que dê, de fato, no final do século XIX a Igreja encontrava-se diante de um processo histórico, em movimento já há algum tempo, mas que então atingia um ponto nevrálgico. Fator determinante desse processo foi um conjunto de mudanças radicais verificadas no campo político, econômico e social, no âmbito científico e técnico, que os ventos da época revolucionária se faziam sentir os movimentos operários. É neste contexto de crise social, pós-revolução industrial, que se dá o surgimento. A Doutrina Social da Igreja é um corpo doutrinário que se formou a partir da Revolução Industrial e vem acompanhando a história do homem em sua questão social. Na época da Revolução Industrial a Igreja viu-se obrigada a pronunciar-se devido à exploração do capital. A história do serviço social no Brasil começa, com a abolição da escravidão, o Brasil abriu as portas para os imigrantes, que vieram em busca de melhorias de vida, achando que aqui eles iriam trabalhar nas terras que um dia seria deles. Com a queda do café eles passaram a migrar do campo para a cidade. O filme Tempos modernos direção de Charles Chaplin, retrata exatamente o ocorrido da época da industrialização. O homem daquela época vive para o trabalho. Com a abolição da escravidão surge então a escravidão assalariada, o homem tem que trabalhar pra se sustentar, as indústrias a burguesia não oferecem condições para a classe de o proletariado viver

dignamente, pois as condições nesta época eram de uma jornada de trabalho muito excessiva, o trabalhador não tinha direitos, só deveres. Nas fábricas eles eram forçados ao máximo para poder produzir mais e mais, a classe dominante via o ser humano como uma máquina . Com o trabalho excessivo e sem direito a saúde a taxa de mortalidade era muito alta entendendo por assim dizer que não viviam muito. Devido esse desenvolvimento da industrialização, a classe operária tem um crescimento exorbitante. Eles se aglutinaram nos centros urbanos vivendo em condições insalubres, precárias e desumanas, próximos das indústrias, o qual eram sujeitos a excessivas horas de trabalho. Um momento de crescente miséria e exploração de homens, mulheres e crianças. Cansados de tanta indignação eles começam a reivindicar por condições de uma jornada de trabalho melhor por moradia por saúde, por empregos. A fome e o desemprego

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