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Trabalho Individual

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Por:   •  5/6/2013  •  1.247 Palavras (5 Páginas)  •  246 Visualizações

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Relatório

A violência é uma metodologia de ação que impõem à vontade próprias a outros, para usurpar o poder, a propriedade e ainda as vidas alheias, para mais adiante expressar. Em todos os aspectos da vida ela se manifesta constante e cotidianamente na economia, exploração do homem pelo homem, coação do Estado, dependência material, discriminação do trabalho da mulher, trabalho infantil, imposições injustas, na política o domínio de um ou vários partidos, o poder do chefe, o totalitarismo, a exclusão dos cidadãos na tomada de decisões, a guerra, a revolução, a luta armada pelo poder, na ideologia, proibição do livre pensamento, manipulação da opinião pública e outros.

Quando se fala de violência, geralmente se faz alusão à violência física, por ser esta a expressão mais evidente da agressão corporal. Outras formas como a violência econômica, racial, religiosa, sexual, em algumas ocasiões podem atuar ocultando seu caráter, desembocando, definitivamente, no avacalhamento da intenção e a liberdade humana.

Violência de gênero consiste em qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico, entre homens e mulheres, tanto no âmbito público como no privado. É uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais em que a subordinação não implica na ausência absoluta de poder.

Quando uma pessoa, que está em relação de poder da outra, causa ou tenta causar dano não acidental, por meio da força física ou de algum tipo de arma que pode provocar ou não lesões externas, internas ou ambas. Segundo concepções mais recentes, o castigo repetido, não severo, também se considera violência física. Já a violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação sexual sob coação, no casamento ou em outros relacionamentos. E a violência psicológica é toda ação que causa dano á auto-estima, à identidade ou ao desenvolvimento da pessoa.

A seguir foi feita uma entrevista com uma das vítimas da violência contra a mulher:

Aos 29 anos a empregada doméstica cujo nome não foi citado convive há dez anos com o seu marido. Foi agredida pela primeira vez quando a mesma estava grávida de cinco meses há nove anos atrás. O motivo da agressão é por desconfiança do parceiro. Já foi agredida oito vezes; no decorrer desses dez anos denunciou apenas uma única vez, mas por motivo de chantagem emocional retirou a queixa. E justifica a convivência com o agressor por dependência financeira e por ele ser o pai de sua filha e diante desta situação a mesma se sente incapacitada de tomar uma decisão indeterminante.

Na delegacia da mulher foi realizada uma entrevista com um dos funcionários para levantar dados sobre a quantidade de mulheres que são violentadas diariamente por seus companheiros e segundo o funcionário são inúmeras que dão queixa, mas 90% delas retiram, dentro desses 90%, 45% delas retiram a queixa alegando que eles estavam embriagados ou drogados e o restante por motivos financeiros. Ao fazer a denúncia se o agressor for pego em flagrante vai ser preso e vai direto para a penitênciária e aqueles que não são flagrados, cabem a delegacia intimar um mandado de proteção a essa mulher vítima de violência.

A violência contra as mulheres tem acontecido ao longo da história, começou ter algum tipo de mobilização depois de 1975, quando a ONU realizou o primeiro dia internacional da mulher, mas só depois de dez anos foi incluído um capítulo de denúncias e proposto medidas para coibir a violência em gênero.

Então no começo da metade do século XlX as mulheres começaram a ocupar o espaço nas ruas, trabalhar fora de casa e estudar, com isso destacou-se a discussão sobre o casamento e mulheres da classe alta começaram a protestar contra a tirania dos homens no casamento, sua infidelidade brutalidade e abandono.

Naquela época como hoje, afirmava-se que o trabalho feminino fora de casa provocava a desagregação da família. Então foi criada a lei 1916 para proteger a família, que a mulher deveria ter autorização do marido para poder trabalhar. Sua evolução na década de 1920 e 1930 apontam gravíssimo problema de assassinato de esposa. Ao longo da década de 1960 e 1970 as mulheres se uniram e foram atrás de seus direitos e melhores condições de vida, pela anistia, pela igualdade de direito e foi assim que começou a formação de entidades voltada

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