Trabalho de 1º instrução de Companheiro Maçon
Por: 072245 • 27/8/2025 • Dissertação • 532 Palavras (3 Páginas) • 13 Visualizações
À G∴ D∴ G∴ A∴ D∴ U∴
A∴ R∴ L∴ S∴ Seguidores de Hiram nº 158
Trabalho da 1ª Instrução do Grau de COM∴ M∴
Ir ∴ Rodolfo Diniz Moreira da Silva
Venerável Mestre e demais Irmãos, dando continuidade ao processo de aprendizado ao grau de companheiro Maçom com as graças e iluminação do Grande Arquiteto do Universo, passo a descrever o que compreendi na primeira instrução do Grau de Companheiro Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, recebida nesta Loja.
Primeira Instrução
O Companheiro exalta o trabalho, impõe ação aos instrumentos colocados à sua disposição, como o maço e o cinzel, a régua, o compasso e o esquadro, o prumo e o nível, a alavanca, aprendendo a manejá-los com habilidade e dedicação, transformando em Pedra Polida a Pedra Bruta que já desbastada; escalando a escada do aprimoramento espiritual; lançando-se às profundezas dos mistérios de sua existência.
O Grau de Companheiro possui uma característica bastante forte de participação, de ação e criação em grupo, possibilitando o exercício da fraternidade com plenitude e ampliando a visão espiritual sobre a vida material.
A Maçonaria, como sabemos, nasceu pela via do trabalho, muito mais operário que intelectual. Hoje, ao contrário, sua atuação se dá muito mais nos campos filosófico, espiritual e social. Mesmo assim, a perspectiva do trabalho não desaparece.
Somos lembrados sobre os simbolismos de nossas 5 viagens simbólicas efetuadas em nossa elevação :
A primeira viagem fizemos com o Maço, símbolo do trabalho e da força material e o cinzel, símbolo da escultura e da arquitetura.
A segunda viagem fizemos com a régua símbolo da perfeição e o compasso , simbolizando o pensamento e seu alcance.
A terceira viagem foi feita com a alavanca, representando a firmeza e força de nossa alma.
A quarta viagem , feita com o esquadro, representando por seu ângulo reto, a conduta que o homem deve ter na sociedade com a retidão de suas ações.
A quinta viagem, feita em sentido contrário no templo, com uma espada apontada em nosso peito, simboliza a necessidade de se rever e avaliar com cuidado os caminhos já percorridos.
É dito que, a cada um de nós depende nos tornarmos homens úteis à Humanidade. A liberdade que , infelizmente, tanto é confundida com licença, nos impõem deveres sociais tão pesados que, se os fracos e os ambiciosos pudessem compreendê-los jamais desejariam possuí-la.
Devemos desenvolver e trabalhar a pedra da nossa personalidade na forma que melhor se adapte, segundo a sua particular natureza, para ocupar o lugar mais apropriado no Edifício da Humanidade e da Criação, e expressando nela, como melhor podemos, aquela parte que nos é dado fazer patente do Gênio Sublime do Artífice, do qual somos outras tantas manifestações.
A evolução maçônica depende de muito trabalho e dedicação, e nos anos que ainda teremos pela frente na busca da evolução. Disto dependerá ser a nossa obra terminada e perfeita. As viagens nos mostram que sem o trabalho, seja bruto ou intelectual, e sem o uso adequado dos instrumentos a sua transposição será difícil e talvez até incompleta. Por isso devemos realmente nos dedicar a aprender dia a dia, hora a hora grau a grau.
Oriente de Cruzeiro, 04 de Junho de 2025
Ass∴ ______________________________________________________________________
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