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Trabalho paulo freire

Por:   •  6/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  2.078 Visualizações

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Sumário

Introdução        

Pedagogia do oprimido versus pedagogia dos conteúdos        

Conclusão        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


Introdução

O presente trabalho é sobre o livro Documentos de identidade, mais concretamente a parte de Paulo Freire Pedagogia do Oprimido versus pedagogia dos conteúdos.

Analisando assim suas contribuições para o currículo, seu pensamento e suas teorias.

O objetivo deste trabalho é conhecer os métodos colocados por Freire frente aos estudos curriculares.

A metodologia utilizada para este trabalho foi através da bibliografia do livro Documentos de identidade de, Silva Tomas Tadeu da.

Pedagogia do oprimido versus pedagogia dos conteúdos

Paulo Freire apresenta em suas obras como ocorrem métodos de outas teorias pedagógicas, conceituando a educação problematizadora, o conceito antropológico de cultura e a critica a educação bancária.

Freire faz uma critica a educação bancária, esta educação é uma visão epistemológica onde o conhecimento é transferido do educador para o educando por imposição, o educador é o narrador e condutor do conteúdo para que o aluno assimile mecanicamente e o reproduzam sem questionamentos, diálogos e criticas.

Nesta educação critica falando sobre o verbalismo vazio, oco, no ato do educador ter o papel ativo enquanto o educando receptivo, visto assim o conhecimento como ato de deposito.

No conceito de educação problematizadora é uma concepção que passa a ser uma alternativa frente à concepção bancária, nesta educação problematizadora muda-se radicalmente o que significa conhecer numa perspectiva fenomenológica, o conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, isto é não existe uma separação de conhecer e aquilo que se conhece.

Nesta visão o conhecimento para Freire sempre tem uma intenção, está sempre dirigido para alguma coisa.

O ato de conhecer envolve o tornar presente o mundo para a consciência, este ato de conhecer não é isolado, individual envolve a comunicação das duas partes, reciproco, e este conhecimento individual das duas partes é mediada para objetos a serem conhecidos. Assim é através dessa intercomunicação que os homens se educam. E esta intersubjetividade que permite direto o ato pedagógico como ato dialógico.

Nesta perspectiva da educação problematizadora, todos os sujeitos estão ligados no ato do conhecimento, o mundo, e isto quer dizer que o objeto a ser conhecido não é simplesmente o comunicado, e o ato pedagógico não consiste em apenas comunicar o mundo e sim educador e educando criam dialogicamente o conhecimento do mundo.

É com essas bases que Freire vai desenvolver seu método, ele não determina uma critica ao currículo implícito no conceito de educação bancária, ele fornece em pedagogia do oprimido instruções de como desenvolver um currículo que seja espelhado na concepção de sua educação problematizadora.

No livro pedagogia do oprimido o autor usa expressões e conceitos bastante tradicionais, como conteúdo, e conteúdos programáticos, para falar sobre o currículo. Entretanto ele é consciente da necessidade de um currículo que esteja de acordo com sua concepção de educação e pedagogia. A diferença entre a perspectiva da tradicional do currículo está na forma de como são construídos esses conteúdos programáticos.

Assim pode-se comparar o método sugerido por Paulo Freire com os métodos seguidos por modelo tradicionais de Tyler, onde Tyler sugeria os estudos sobre os aprendizes e sobre a vida ocupacional e opinião de especialistas das diferentes disciplinas tendo como fontes para os desenvolvimentos educacionais, tudo isto filtrado pela filosofia e pela psicologia educacionais. Na perspectiva de Freire, é a própria experiência dos educandos que se torna em primeiro lugar como fonte, em busca dos temas significativos ou temas geradores, que iram construir o conteúdo programático do currículo dos programas de educação de jovens e adultos.

Neste conteúdo programático Freire não nega a participação dos especialistas que interdisciplinarmente devem organizar esses temas, porém  o conteúdo é sempre resultado da pesquisa no universo, das experiências dos próprios educandos, aos quais estão envolvidos nesta pesquisa.

Paulo Freire oferece uma importância central em seu método, quanto ao papel dos especialistas das diversas disciplinas, aos quais cabe ao final elaborar os temas significativos e fazer a codificação, e aos educadores envolvidos nas atividades pedagógicas.

Em pedagogia do oprimido Freire acredita que o conteúdo programático da educação não se é uma doação ou determinação, mas sim a devolução organizada e sistematizada e entregue ao povo aqueles elementos que este lhe entregou de forma sem uma estrutura.

O que se é destacado é participação desses educandos nas varias etapas de participação na construção desse currículo programático, ele fala na escolha dos conteúdos programáticos que deve ser feita em conjunto pelo educador e pelo educando, este conteúdo programático deve ser buscado na realidade, naquele mundo, objeto do conhecimento por ambas as partes.

A epistemologia que fundamenta a perspectiva curricular de freire é a visão fenomenológica do ato de conhecer e é essa consciência que inclui coisas das nossas próprias atividades como consciência de si mesmo, que diferencia o homem dos animais.

Paulo freire destaca ainda o conceito antropológico de cultura, em oposição à natureza, como criação e produção humana. Nesta concepção de cultura, não se faz uma distinção entre cultura erudita e cultura popular, entre alta e baixa cultura. A cultura neste caso também não é definida por qualquer critério de estético ou filosófico, a cultura é vista como o resultado humano, não se tem cultura e sim culturas.

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