Trabalho social na gravidez na adolescência

ELZIMA SALES FURTADO, RITA DE CÁSSIA DE SOUZA GUANACOMA, CARMEM GONÇALVES.

SERVIÇO SOCIAL

Guajará-mirim 15 de abril de 2014

ELZIMA SALES FURTADO, RITA DE CÁSSIA DE SOUZA GUANACOMA, CARMEM GONÇAVEL.

SERVIÇO SOCIAL

Trabalho apresentado na disciplina Metodológica do Curso de Serviço Social da faculdade do Centro Integrado de Pesquisa e Educação de Rondônia. Ministrada pela professora especialista: Ana Nete Azevedo Dantas.

CIPERON

Centro Integrado de Pesquisa e Educação de Rondônia

Guajará-mirim 15 de abril de 2014

Introdução

A adolescência é um período que se caracteriza pela transição da infância para idade adulta, ou seja, pela perda da identidade infantil, busca da identidade adulta, sendo assim, uma fase de profunda instabilidade emocional e mudanças corporais (GOLDENBERG ET AL., 2005). Segundo Beretta ET AL. (1995), as maiorias destes jovens chegam à maturidade sexual antes de atingir a maturidade social, emocional ou a independência econômica.

Outras características que podem ser reconhecidas durante esta fase são: aquisição de independência dos pais e família; desenvolvimento dos sistemas de valores e aquisição de identidade própria; estabelecimento de relações efetivas com outros indivíduos da mesma idade, tendência de egocentrismo nos interesses e metas, além da preparação para a carreira profissional. O adolescente enfrenta um mundo complexo para o qual ainda não dispõe de um repertório adequado, pois as mudanças que o ambiente exige desta fase são em número muito grande, sendo a adolescência um período de aprendizagem de regras novas (BAPTISTA et al., 2001).

A criança quando amadurece fisicamente para se torna adulto, experimenta um crescimento rápido, com importantes modificações anatômicas e psicológicas. A confiança anterior no corpo e o domínio de suas funções são, subitamente, abalados, na puberdade, e precisam ser reconquistados gradualmente pela própria reavaliação. O adolescente procura a segurança em seu grupo, que se acha, também, em fase de mudança e de busca de aprovação (CAMPOS, 2002).

Segundo Vitello (1988), muitas vezes, as manifestações físicas precedem as de natureza psicossocial e o que se tem é um indivíduo com corpo apresentado características sexuais secundárias, mas com atitudes infantis ou ao contrário, indivíduos rebeldes, contestadores, em crise existencial, com um corpo infantil. Para esse autor, em ambas as situações, a adolescência já começou (CANO et al.,1998). Essa fase ainda é marcada por algumas características, dentre elas, a maior capacidade de reconhecer alternativas nas escolhas e encontrar soluções através deste reconhecimento. Geralmente, essa característica é acompanhada pela tendência de questionar as autoridades (ZARB, 1992).

1. Desenvolvimento

1.1 Objetivos do trabalho

Este trabalho tem como objetivo aplicar os conhecimentos teóricos metodológicos adquiridos no campo de estudo de Serviço social sobre a gravidez na adolescência.

Gravidez na Adolescência

2. Gravidez

Biologicamente a gravidez pode ser definida como o período que vai da concepção ao nascimento de um indivíduo. Entre os animais irracionais trata-se de um processo puro e simples de reprodução da espécie. Entre os seres humanos essa experiência adquire um caráter social, ou seja, pode possuir significados diferenciados para cada povo, cada cultura, cada faixa etária.

Em alguns países como a China, que não possui mais capacidade territorial para absorver um número elevado de indivíduos a maternidade é controlada pelo governo e cada casal só pode ter um filho. Em outras culturas como em tribos indígenas e alguns países africanos gravidez é sinônimo de saúde, riqueza e prosperidade.

No Brasil, onde não há controle de natalidade e onde o planejamento familiar e a educação sexual ainda são assuntos pouco discutidos, a gravidez acaba tornando-se, muitas vezes, um problema social grave de ver resolvido. É o caso da gravidez na adolescência. Outro fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou.

2.1 Adolescência

A adolescência já é uma fase complexa da vida. Além dos hormônios, que nessa etapa afloram causando as mais diversas mudanças no adolescente, outros assuntos preocupam e permeiam as mentes dos jovens: escola, vestibular, profissão, etc.

A gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, como problemas como a instabilidade econômica e acrescente violência, são necessários, além de muitas consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. Quanto isso não acontece, a iminência de acontecerem problemas é muito grande.

2.2 Rejeição

Outro problema é a rejeição das famílias. Ainda são muito comuns pais que abandonam seus filhos nesse momento tão difícil, quando deveriam propiciar toda atenção e assistência. Há que se pensar que esse não é o momento de castigar, pelo menos não dessa forma, o filho ou filha.

A adolescência é o momento de formação escolar e de preparação para o mundo do trabalho. A ocorrência de uma gravidez nessa fase, portanto, significa o atraso ou até mesmo a interrupção desses processos. O que pode comprometer o início da carreira ou desenvolvimento profissional.

3. Métodos contraceptivos

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