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A CIDADÃO DE PAPEL

Por:   •  2/5/2017  •  Resenha  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  3.543 Visualizações

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O livro O cidadão de Papel, de Gilberto Dimenstein, relata conceitos sociais no Brasil, abordando como principal fonte a base social, onde a criança serve como forma de conscientização para a cidadania. O autor expõe uma sociedade que produz crianças de rua onde, sua preocupação não se restringe a mostrar os casos mais desrespeitosos dos direito humanos e sim, o intuído do autor é mostrar justamente que, caso não sejam enfrentados os problemas mais profundos, nossa cidadania não passará de uma “cidadania de papel”.

Maior parte da população Brasileira vive em áreas urbanas, boa parte dessa população não possuem uma educação adequada, realidade essa causada pela falta de apoio de seus familiares e por modelos de educação repetitivas, sem inovação e ate mesmo por não haver condição na estrutura física escolar, essa por sua vez é esquecida pelos governantes.

Jovens com pouca e quase nada de educação sentem-se insatisfeitos e por não saber discernir o certo do errado sentem o peso da responsabilidade muito cedo, onde muitos desses tornam-se pais sem nenhum tipo de estrutura física e mental, o que nos leva a ver que a taxa de natalidade só vem a crescer, principalmente nas famílias de baixa renda, que para manter essas futuras gerações, crianças são submetidas ao trabalho infantil para complementar a renda e consequentemente essas mesmas crianças evadem as escolas por não conseguir conciliar o trabalho com o estudo.

O governo visando uma melhoria criou assim o Programa Bolsa Família (PBF), onde famílias com baixa renda possam suprir as necessidades fundamentais da vida. Mas, para uso desse beneficio é responsabilidade dos pais e educadores, observarem com frequência a vida estudantil dos menores para que então haja o seu direito de garantir um futuro digno e a chance de uma qualidade financeira.

Nas ruas jovens e crianças são deparados com a realidade do mundo em que vivem. O aumento da violência no Brasil vem se agravando a cada dia o que acarreta o desenvolvimento do país, onde as vítimas principais são crianças e jovens, todos com futuro pela frente. Violência essa gerada pela desigualdade social que é muito gritante no Brasil. O aspecto mais chocante é que esses jovens que optam por viverem nas ruas ficam dependentes das drogas e entram para o crime organizado que os levam a cometer assaltos, comandados por adultos e que por não terem defesas, acabam morrendo nas brigas entre quadrilhas.

O autor retrará ainda sobre o índice na mortalidade infantil o que na maioria dos casos a falta de assistência hospitalar, afeta a saúde do bebê sem deixar de mencionar a falta de saneamento básico e a desnutrição.

É comum ouvir dizer que a causa da desnutrição é a fome, mas dados emitidos pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) mostra que o aumento contínuo de alimentos no Brasil é suficiente para suprir a necessidade diária por pessoa. O problema não esta somente na falta de comida e sim na falta de cuidados nas áreas de pessoas carentes sem tratamento de água e esgoto que, ocasiona vermes que os impedem de suprir os nutrientes ingeridos nos alimentos necessários para sua sobrevivência. A desnutrição gera a má formação no desenvolvimento fetal, no caso de grávidas desnutridas onde crianças podem vir a nascer com baixo peso.

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