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A HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E PÓS MODERNA

Por:   •  17/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  482 Palavras (2 Páginas)  •  169 Visualizações

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UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ – UNOCHAPECÓ

CURSO: ARTES VISUAIS

DISCIPLINA: HISTÓRIA DA ARTE MODERNA E PÓS MODERNA

PROFESSORA: SONIA MONEGO

ACADÊMICA: CARLA FORNARI VICARI

Surrealismo em dias atuais

A obra reflete minha ideologia de surrealismo nos dias de hoje. Nada tem sido tão surreal como os acontecimentos dos últimos meses, como um senário de filme futurista, insano ou mesmo um pesadelo. Acontecimentos que em parte modificaram de forma significativa nossa rotina, cuidados com a transmissão do vírus e nossa saúde mental e nos tornar espectadores de diversos óbitos no mundo e no nosso país. O que considero de pior neste cenário é o descaso do governo com a saúde pública e descumprimento de protocolos, além disso, num momento como este permite a degradação abusiva do meio ambiente no Amazonas, o estado mais rico em diversidade ecológica e culturas indígenas.

Para retratar esse pesadelo desenvolvi uma peça utilizando apenas materiais recicláveis, a começar pela estrutura em forma de caixão representando o que padece no estado do Amazonas, utilizei papelão e contornei o mesmo com um papel de parede imitando tijolos, concreto; na parte interna forrei esse caixão com espumas e um tecido verde para remeter mesmo aos estofamentos que são forrados nos caixões. A escolha do tecido verde foi para remeter à terra fértil, a diversidade que está sendo cercada cada dia mais pelo desmatamento, a urbanização, arrendamento, por concreto. Já neste solo representei com rolinhos de papel higiênico as árvores cortadas e mais adiante com papel machê, a sigla do Amazonas de cabeça pra baixo e alguns caixões representando as mortes pela pandemia e em cada um a escrita representando a ameaça que algumas tribos indígenas: Juna, Ticuna, Parintim, Waiwai, Mura, Tobá vem sofrendo e também as escritas fauna e flora, pois estas também estão morrendo em decorrência da liberação de ocupação das terras indígenas pelo governo, a degradação para construção de pastagens e consequentemente a diminuição dos recursos tanto para a fauna e flora, quanto para esses povos. A escolha das cores das escritas foram automaticamente surgindo conforme as que mais me lembravam a diversidade da floresta amazônica e ao ver depois de pronta, lembram também as cores da bandeira brasileira. Já os papéis utilizados, rolo do papel higiênico, papelão, papel machê também são uma provocação, pois são providos da celulose das árvores, embora haja uso restrito pelas indústrias para o uso das árvores reflorestadas.

Conforme a técnica de automação utilizada pelos artistas surrealistas, tentei realizar esse trabalho desta mesma maneira, buscando suprimir minha mente consciente e fui criando e deixando surgir as tentativas conforme a ideia aparecia. Além disso, contei com a inspiração de um sonho, onde num cemitério gigante e verdejante, os caixões eram todos brancos e estavam sendo enterrados de cabeça pra baixo com escritas de iniciais utilizando o sangue (vermelho vivo). Portanto, acredito que o inconsciente foi em grande parte o norteador para essa criação. Abaixo seguem imagens do trabalho prático.

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