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A Prova Controle de Qualidade

Por:   •  23/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  5.812 Palavras (24 Páginas)  •  133 Visualizações

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“Marcado em vermelho”: o que foi dito pelo professor na aula de revisão.

“Marcado de azul e em itálico": retirado dos slides

Estudo dirigido

Controle da Qualidade em Análises Clínicas (FAR 03012)

  1. Como o viés pode impactar nos resultados (estimações de concentração) obtidos pelo laboratório de análises clínicas?

Com o viés (por ser uma inexatidão numérica entre o valor medido e o valor do consenso), pode-se obter resultados com valores médios muito próximos, logo as representações das concentrações dos analitos no laudo serão afetados de maneira semelhante.

Através da alteração que provocam na média, proporcionam variações no resultado final. “Viés é a quantificação de veracidade/acurácia de uma medida, ou seja é a proximidade entre a média de um infinito número de medidas replicadas com o valor de referência”

“Impacta a média dos possíveis resultados”

  1. Por que a imprecisão pode modificar os resultados (estimações de concentração) ou falsear as nossas estimações clínicas?

A imprecisão vai gerar diferentes valores em medições consecutivas (diferenças de precisão) nos analitos e com isso pode gerar interpretação inadequada destes. Também poderá ser confundida com a falta de exatidão, alterando os ajustes que serão realizados no processo, portanto a alta imprecisão irá impossibilitar a correção da exatidão.

Com o aumento da imprecisão, ocorre o aumento do desvio padrão e aumento da área dos prováveis resultados que serão obtidos.

“Porque ela aumenta a área de todos os possíveis resultados”

  1. Por que o erro total é uma métrica importante para as análises clínicas e como ela pode ser um indicador da qualidade?

O erro total é importante pois engloba duas medidas (EA - erro aleatório vindo da imprecisão + relacionado com o desvio padrão e ES - erro sistemático/viés vindo da inexatidão) e com ele poderíamos eliminar a variabilidade dos resultados de forma a obter um sistema sob controle, cujo o mesmo valor-alvo está sendo atingido e a imprecisão é temporalmente controlada.

O erro total se encaixa dentro dos processos na fase analítica (vai caracterizar a variação através do CV% e do Viés% o que podem depois auxiliar para obter a métrica sigma) - ele é então um indicador analítico (indicador de qualidade).

“É importante pois considera duas medidas importantes: EA e ES”

  1. Sabendo que toda medição carrega consigo os erros intrínsecos, como podemos obter essas métricas da qualidade?

Através de realização do controle de qualidade interno e externo.

“Através do CQI (testes de reprodutibilidade e repetibilidade/estudo de precisão) e CQE (pelo ensaio de Proficiência/Comparação de valores Inter laboratorial)”

  1. Utilizamos o controle da qualidade interno para averiguar nossa precisão do laboratório, mas como podemos extrair essa informação a partir do controle da qualidade interno?

Através da média, desvio padrão e coeficiente de variação, o qual independe do tamanho da média (+comparabilidade).

“Pode retirar a informação através do coeficiente de variação - CV%”

  • Coeficiente de variação (=imprecisão)

-Devemos correr x amostras pra determinar o DP (desvio padrão) e o CV (coeficiente de variação)

-Comparamos com as regras de Westgard[pic 1]

  1. Utilizamos o controle da qualidade externo para averiguar a nossa exatidão do laboratório, mas como podemos extrair a informação a partir do controle da qualidade externo?

Através da determinação do viés.

“Podemos obter a seguinte medida através do viés”

  • Viés (=exatidão)

-Distância do meu valor obtido do “valor verdadeiro”

-Valor verdadeiro vem da média de consenso do controle de qualidade externo realizado todo mês (enviado por um centro referenciado)

-Podemos fazer uma média dos vieses do nosso laboratório no fim do ano[pic 2]

  1. O que o erro total permitido nos informa? Como se obtém esse valor?

“O TEa (erro total permitido) é o intervalo estipulado pelo laboratório com base em referências nacionais e internacionais, que serve de base para caracterizar a margem de confiança admissível para um determinado método, tendo em consideração a utilização clínica dos resultados”

O erro total permitido é a soma dos fatores de variação biológica e especificação da qualidade (ótimo, desejável ou mínimo - definido pelo laboratório) que irá estabelecer o requisito de qualidade.

  1. O que é especificação da qualidade? E o requisito da qualidade? Qual a diferença e relação desses dois conceitos?

  • Especificação da qualidade: “A especificação da qualidade, assim como as estratégias de controle de qualidade (como as regras de Westgard) são igualmente importantes para a melhoria contínua”. Ótimo, desejável ou mínimo. Dependendo da especificação, a variação biológica terá peso maior ou menor no resultado.
  • Requisito da qualidade: O requisito da qualidade, também conhecido como 𝑇𝐸a, que é

um intervalo estipulado pelo laboratório com base em referências nacionais e internacionais, refere-se define o erro máximo dos resultados de um paciente de um resultado com a probabilidade de 95% ou 99%. Requisito é o que escolhi como especificação.

“A especificação é uma parcela do requisito”

  1. Por que devemos obter a incerteza de medição? Qual a diferença entre incerteza padrão e incerteza expandida?

A IM é importante pois permite avaliar o desempenho da metodologia utilizada, permitindo avaliar o impacto clínico ou contribuição de cada resultado analítico. Ela informará se a variação do exame pode impactar na decisão clínica (ex: glicose = 100 (± 20), o paciente pode ser normal, pré-diabético ou diabético a metodologia usada foi péssima)

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