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A arquitetura renascentista

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Por:   •  9/10/2013  •  Tese  •  1.738 Palavras (7 Páginas)  •  484 Visualizações

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Resumo história:

RENASCIMENTO

O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do Iníciom (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.

O Renascimento começou na Itália e se espalhou pela Europa durante os século XV e XVI, é interessante observar que a Itália oferece grande resistência à arquitetura gótica, embora utilize técnicas góticas de construção, como faz o próprio Brunelleschi. É a retomada dos valores clássicos das artes gregas e romanas.

A arquitetura renascentista baseia-se na clássica, mas não a copia. O impulso renascentista faz ressurgir o Tratado de Vitrúvio, achado em 1415 em Monte Casino, dele surgem outros tratados como o de Re Aedificatoria (A Arte da Edificação) de Leone Battista Alberti. Quando o arquiteto italiano Filippo Brunelleschi (1377-1446) projetou a catedral de Florença fez uma combinação de elementos clássicos com o método gótico de construção, dando assim início a um estilo novo e promissor. Ao projetar a capela Pazzi, também em Florença, Brunelleschi utiliza a Seção Áurea, que faz com que todo o conjunto esteja em harmonia.

Sucessor de Brunelleschi, Donato Bramante (1444-1514) projetou as dimensões gigantescas da basílica de São Pedro em Roma, sua construção é iniciada em 1506, e quem dá prosseguimento a suas obras é Miguel Ângelo (1475-1564), cuja contribuição vai muito além da arquitetura. A basílica também foi trabalhada por Rafael (1483-1520), e posteriormente por Maderno e finalmente por Bernini. Bramante, entre outros projetos, criou um novo tipo de abóbada, que pode ser verificada na igreja de Santa Maria das Graças, além de ter sido mestre de Miguel Ângelo, Bramantino e Alberti entre outros. Leone Battista Alberti (1404-1472), projetou a igreja de Santo André, em Mântua, cuja entrada é em forma de arco do triunfo romano.

No renascimento, os projetos de casas particulares tomam grande importância como no caso da Villa Rotonda, projetada por Andrea Palladio (1508-1580), que influenciou muitos arquitetos por séculos. Na França e na Alemanha o renascimento só aparece no final do século XVI, ainda conservando traços da arquitetura gótica. A parte antiga do Louvre, em Lescot, é um exemplo da renascença francesa. Na renascença alemã o destaque fica para os castelos como o Alte Schloss, em Stuttgart. Na Inglaterra o renascimento é introduzido por Inigo Jones (1573-1652), seguidor de Palladio, como se verifica em seu projeto para o Queen’s House em Greenwich, Londres. Podem ser citados como exemplos da renascença inglesa os prédios das universidades de Cambridge e Oxford, embora suas formas sejam claramente góticas. Na Espanha o renascimento encontra seguidores como Juan de Herrera (1530-1597), que projetou o Escorial, próximo a Madrid.

O que caracteriza a arquitetura renascentista é o fato de basear suas medidas em relação ao homem, como na arquitetura grega, o homem é a medida de todas as coisas, mas ao contrário da arquitetura romana , que busca a monumentalidade mais do que a escala humana.

Os homens do Renascimento tinham clara consciência de que viviam em uma época distinta da Idade Média — tanto que foram os primeiros a dividir os tempos históricos em Antigüidade (definida pela cultura greco-romana), Medievo (marcado, segundo eles, por uma cultura de origem predominantemente bárbara) e Modernidade (caracterizada como uma época de progresso cultural, graças à redescoberta da civilização clássica). Os renascentistas menosprezavam a cultura da Idade Média, considerando-a absolutamente inferior à da Antigüidade.

Atualmente, fazem-se sérias reservas à opinião dos renascentistas, pois o que afirmaram ser radicalmente novo era uma continuação da cultura que vinha se desenvolvendo desde os fins da Baixa Idade Média. E seria um claro exagero concordar com sua afirmação de que a Idade Média não passou de uma Idade das Trevas ou da Longa Noite de Mil Anos.

A propósito, deve-se notar que a preocupação em ver a História com um juízo valorativo permanece em muitos historiadores contemporâneos, os quais esquecem que nada é inteiramente novo e que as manifestações humanas precisam ser analisadas dentro da realidade de sua época.

Características gerais: • Racionalidade • Dignidade do Ser Humano • Rigor Científico • Ideal Humanista • Reutilização das artes greco-romana

ARQUITETURA

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque. “Já não é o edifício que possui o Iníciom, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura) Principais características: • Ordens Arquitetônicas • Arcos de Volta-Perfeita • Simplicidade na construção • A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas • Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares) O principal arquiteto renascentista:

Brunelleschi

- é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.

PINTURA

Principais características: • Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria. • Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos. • Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o Iníciom como simples observador do mundo que expressa a grandeza

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