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A prostituta respeitosa análise fenomenolófica

Por:   •  28/11/2018  •  Abstract  •  701 Palavras (3 Páginas)  •  659 Visualizações

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Aluna: Natália de Matia – 6ª Fase Psicologia

Resenha fenomenológica – Livro: A Prostituta Respeitosa

  • A obra retrata os Estados Unidos da década de 40, e é datada de 1946.
  • Baseada em fatos reais
  • O foco do enredo mantém-se na questão racial, ética, moral, ingenuidade, e a relação de um opressor com um oprimido, e a arte da política.

Lizzie é uma mulher branca, prostituta, que se vê em meio a um problema de cunho racial. Saiu de Nova York, para tentar uma nova vida em uma cidade no sul dos Estados Unidos. No decorrer da viajem de trem se torna testemunha de um assassinato, onde um homem branco (Thomas) mata um homem negro. Ela mantém-se imparcial, e evita a todo custo testemunhar sobre o crime. Porém, tanto o negro acusado de algo que não fez como os brancos que representam o verdadeiro culpado a procuram, e realmente dependem desse testemunho.

A prostituta sabe quem realmente é o assassino (o branco), e chega a abrigar o negro acusado em sua casa durante alguns momentos. Lizzie também tenta resistir todos os subornos que lhe são ofertados pela família do assassino. Por intermédio de Fred, filho e cliente de um político influente no local, com quem Lizzie passa sua primeira noite na cidade, acontece um encontro com o senador Clark, que “por acaso” é tio do culpado. Com sua extrema simpatia e por ser supostamente extremamente justo, e vestido com a aparecia de defensor da verdade, que por sinal, na verdade não passava de tudo aquilo que era mais abominável na sociedade americana nessa época. O senador com sua postura “falsa”, e seu poder de persuasão com o diálogo, acaba sendo decisivo, pois convence Lizzie a compactuar com o crime executado por Thomas, que desta forma escapa impune ao crime que fora o culpado.

Análise fenomenológica

  • Lizzie

Minoria, vitima da sociedade (assim como o negro), em fuga de seus problemas, em busca pela aceitação de si, e identifica-se com o negro.

No livro, a ética e a moral da prostituta é colocado de forma diferente, pois normalmente seria considerada como imoral, por ser prostituta, por ter deixado a vida para trás, e começado novamente, e no livro ela tem uma postura ética, pois de início não concorda em assinar o documento para incriminar o negro, apesar de no decorrer do livro acabar sendo induzida pelo senador a assinar, achando que dessa forma estaria fazendo o bem, o que nessa circunstância podemos chamar de má-fé da personagem.

Já na questão de moral da personagem principal, podemos dizer que ela acredita que seja moralmente correta, ate por que depois das conversas que teve com o senador, acredita que tomou a decisão correta e moral, pois o negro não seria importante socialmente igual ao branco, e em troca dessa atitude moral, ela receberia o amor, através do reconhecimento de sua atitude pela mãe de Thomas.  

  • Senador

Detentor do poder, opressor, e com um poder de persuasão pela linguagem altíssimo, manipulador, mentiroso.

O senador utiliza como meio de oprimir a prostituta, a linguagem, tentado persuadi-la de maneira muito sutil, no caso, a ma-fé de Clark é relacionada ao ponto onde ele acredita que está tomando a melhor decisão, ao tentar indiciar um inocente (por puro racismo), pois para Lizzie o senador apresenta argumentos (que o branco é necessário pela sociedade, pois ele é cem por cento americano, descendente de uma família antiga, estudou em Harvard, é empregador de muita gente, e oficial....),  pelos quais ela deve entregar o negro (que não fará falta para a sociedade) para polícia para inocentar Thomas, mesmo que ele ainda seja o culpado.

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