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Estudo dirigido “A prostituta respeitosa” Jean-Paul Sartre

Por:   •  4/5/2017  •  Resenha  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  1.825 Visualizações

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Estudo dirigido “A prostituta respeitosa” Jean-Paul Sartre, um paralelo com o existencialismo.

“O homem está condenado a ser livre”, condenado, por que não se criou a si mesmo e livre, pois uma vez lançado no mundo, é responsável por seus atos. (SARTRE)

A obra a prostituta respeitosa passa-se numa pequena cidade ao Sul dos EUA em 1946, onde a sociedade nutria princípios profundamente racistas e segregacionistas, Sartre de forma camuflada, crítica a “alienação progressiva da condição humana na sociedade capitalista.”

A primeira parte conta-nos a história de lizzie, esta se encontrava em um trem, onde também havia dois negros conversando calmamente, quando entram quatro homens brancos e tentam abusar sexualmente de Lizzie e agredindo fisicamente os negros que a tentavam proteger, foi quando um dos homens brancos disparou um tiro contra um dos negros e o outro desesperado salta do trem.

Lizzie a prostituta, que não recebia clientes há três dias, recebe Fred, que ao amanhecer lhe bombardeia de perguntas que acabam por liga-la ao incidente no trem.

Fred conta a ela ser filho de um influente senador e que ele e o pai têm ligação com o homem branco que cometeu assassinato no trem.

A polícia adentra ao apartamento de Lizzie, ficando clara a tentativa de suborno da parte de Fred a tentar fazer com ela tome partido do homem branco em seu depoimento.

Lizzie declarou a Fred que não cometeria perjúrio contra os negros inocentes, mesmo estando diante de tal coação.

Neste momento entra em cena o senador em seu discurso melodramático apelando aos seus instintos maternais, declarando como sofria a mãe do branco e mediante a prisão do filho está poderia a vir a falecer e que este homem era de grande influencia na sociedade, empregando muitos trabalhadores, homens de família e que com a prisão deste homem eles ficariam desemparados e por outro lado o negro não tinha nenhuma influência, em nada contribuía a sociedade, portanto a ninguém faria falta.

‘Lizzie, para que serve esse negro que você está protegendo? Ele nasceu ao acaso, sabe Deus onde. Eu o alimentei, e o que é que ele me dá em troca? Absolutamente nada, ele vai tocando a vida, furta, canta e compra ternos rosa e verde. É meu filho e eu o amo igual a meus outros filhos. Mas pergunto a você: ele leva vida de homem? Eu nem sequer perceberia a sua morte. O outro, ao contrário, esse Thomas, matou um preto, e isso não está certo. Porém, tenho necessidade dele. É cem por cento americano, descendente de uma de nossas famílias mais antigas, fez seus estudos em Harvard, é um oficial –, preciso de oficiais – emprega dois mil operários na sua fábrica – haverá dois mil desempregados se ele vier a morrer –, é um chefe, uma sólida muralha contra o comunismo, o sindicalismo e os judeus. Ele tem o dever de viver, e você, o dever de conservar-lhe a vida. Isso é tudo. Agora, escolha.’” (SARTRE, 1992, p. 98-100).

Acrescentando-se a tudo isto o suborno de 500 dólares que fora ofertado pela mãe do homem branco a fim de lhe comprar o silêncio.

Astutamente tendo convencido Lizzie pelo dinheiro e pela emoção o senador a faz declarar falsamente contra o negro.

Neste ponto vemos culminar a história,

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