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AS TRANSFORMAÇÕES DA PUBERDADE

Por:   •  18/9/2018  •  Resenha  •  2.285 Palavras (10 Páginas)  •  220 Visualizações

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AS TRANSFORMAÇÕES DA PUBERDADE

  • Período transitório da sexualidade infantil para a padrão adulta. Do instinto autoerótico vai para o objeto sexual. Nova meta sexual (diferente da dependente de zonas erógenas independentes, no corpo) – todos os instintos parciais cooperam-se e tais zonas se submetem ao primado genital.
  • Desenvolvimento sexual divergente entre os sexos, pois a nova meta dará funções diferentes a eles. A convergência das correntes terna e sensual (como perfuração de um túnel partindo de dois lados), estas contendo algumas características ainda do florescimento infantil inicial da sexualidade – pela escolha do objeto e desenvolvimento da fase fálica. No homem, a meta sexual é a descarga dos produtos sexuais, onde o montante de prazer está ligado em tal ato final, sendo o instinto sexual está ligado a função de reprodução (altruísta).  Distúrbios podem ocorrer se não houver novos nexos e composições conducentes, predisposições originais e todas as particularidades também fazem peso no processo.

O PRIMADO DAS ZONAS GENITAIS E O PRAZER PRELIMINAR

  • A intermediação entre o ponto de partia e a meta final está ainda obscura. Esta, a puberdade, tem como ao menos evidente o crescimento dos genitais externos, onde no período de latência houve sua inibição relativa de crescimento e dos internos se desenvolveram ao ponto de serem capazes de fornecer ou abrigar produtos sexuais para reprodução.
  • O estado de excitação sexual ocorre por três conjuntos de estímulos: pelo mundo exterior (excitação das zonas erógenas), do interior orgânico (caminhos ainda desconhecidos) e da vida psíquica (depósito de representações do externo e como centro de acolhimento as excitações internas). Dois sinais são característicos deste estado: pela sinalização psíquica (tensão peculiar com sensação de urgência) e o físico (modificações dos genitais de preparação ao ato (ereção e umedecimento).

Tensão Sexual

  • Sensação de tensão é respaldada no caráter de desprazer, como impulso de mudança da situação psíquica, alheio à natureza da sensação do prazer. Mas, como algo desprazeroso não pode ser pontuada, pois, esta é sentido como prazerosa (a mudança genital é caracterizada pela sensação de prazer no processo). Conciliação da tensão desprazerosa com o prazer é um ponto delicado na psicologia.
  • Nesta nova ordem, as zonas erógenas introduzem a excitação. O olho, por exemplo, embora distante do objeto sexual, é estimulado pela beleza do objeto (qualidade especial deste).  Tal estimulação, além de ser ligada ao prazer, promove a excitação sexual (assim como o tocar pelas mãos) e por outro lado, ocorre o aumento da tensão, que se torna desprazerosa quando não é possível buscar maior valor hedônico. A questão sobre como a ocorrência de um prazer provoca a necessidade de se obter mais prazer – é uma icógnita.

MECANISMO DO PRAZER PRELIMINAR

  • As zonas erógenas estão empregadas a dar certo montante de prazer, partindo daí a elevação da tensão, fornecendo energia motora adequada para a finalização do ato sexual. A penúltima parte, seria a excitação da própria área genital, e por via reflexa, obtido após o prazer oferecido, a emissão do produto sexual. Este prazer final é maior, provocado por uma descarga, sendo diferente do prazer preliminar, extinguindo temporariamente a tensão da líbido. O prazer preliminar é capaz de provocar o mesmo ocorrido na infância, mas em escala menor, e o final é novo por condições da puberdade. As ZE então tornam possível produção do maior prazer de satisfação.

PERIGOS DO PRAZER PRELIMINAR

  • Possível vínculo patogênico entre prazer preliminar e sexualidade infantil, perigoso para com a meta sexual normal – prazer preliminar demasiado e a tensão realizada muito pequena, resultando em baixa força motriz para prosseguimento ao ato. Pode ter ocorrido de que alguma das ZEs tenham fornecido prazer a modo inusual na infância em relação ao ganho de prazer.
  • Fatores de fixação presentes levam ao surgimento de compulsões que se oporão posteriormente a inclusão do prazer preliminar correspondente no contexto sexual vigente, levando a mecanismo de diversas perversões, permanecendo apenas preliminarmente. Isso é evitado quando o primado das ZE Genitais é igualmente traçado, por volta dos oito anos até a puberdade. Nesta idade, já se comportam semelhante em adulto (mudanças preparatórias pós estimulo de ZEs e sede de excitações), mesmo sem propósito final.  Tensão sexual é menos constante e menor quantidade. As configurações normais da sexualidade adulta são dependentes da infância: por isso que o processo atua como sexualmente satisfatório e excitatório (aumento de tensão).

O PROBLEMA DA EXCITAÇÃO SEXUAL

  • Prazer e tensão sexual podem estar ligadas, indiretamente: a tensão como resultante do prazer é uma conjectura frágil (no momento do prazer maior, nenhuma tensão é gerada.

Papel das Substânicas Sexuais

  •  Ligações possíveis entre a tensão e o produto sexual (além do alívio pela descarga). Em abstinência, ocorre as poluções noturnas, onde o ato é realizado alucinatóriamete. Uma concepção aproximada entre tensão e acúmulo de sêmen pode ser tangenciada.  A pressão desses produtos, por sua vez, nas paredes do reservatório, resultariam estimulação na transmissão espinhal em direção aos centros superiores nervosos, resultando na consciência do estado de excitação (sem eles, impossível a geração de prazer e sensibilidade das zonas erógenas, pois estas estão ligadas anatomicamente a esses centros e por sua vez aumentam a tensão sexual). Quando a tensão é suficiente, o ato sexual procede. Caso não, induz a produção das substâncias.
  • Fraqueza da teoria: a não possibilidade de explicar a situação de crianças, mulheres e eunucos, apenas explica atividade masculina. Atribuir o fator da acumulação de produtos: não deve ser atribuído além do que pode realizar.

Importância dos órgãos sexuais internos

  • Análise em castrados: a excitação pode ser independente (em certo grau) das substâncias sexuais, em alguns casos, não reduz a libido. A esterilidade, em algumas doenças, não comprometeram a potência do indivíduo acometido. Com surpresa, Rieger afirma que a perda das gônadas masculinas na idade adulta pode não ter grande influencia no comportamento psíquico, diferentemente se ocorresse na puberdade, que eliminaria características sexuais – aliado também a inibição de desenvolvimento de outros fatores.

Teoria Química

  • Experiencias com animais – extração de gônadas e o enxerto – houve alteração nas características psicossexuais se alteraram correspondentemente ao somático – interferência determinadora do sexo seria o tecido intersticial (glândula da puberdade) e não as gônadas que engedram.
  • Possivelmente, a glândula da puberdade é de disposição hermafrodita – bissexualidade dos animais teria fundada por anatomia – não sendo, desde já, o único órgão ligado a produção de excitação e das características sexuais.
  • Esta nova descoberta compreende, em similaridade com a tireoide na sexualidade, a parte intersticial pode liberar químicos no sangue, estimulando certas partes do SNC, carregadas de produzir tensão sexual, levando a estimular especificamente um órgão alvo – não sendo tarefa atual tratar desse mecanismo, nem sobre com a excitação sexual surge das ZEs. Há portanto, substâncias que provém do metabolismos sexual.
  • Associação entre neuroses com semelhança sintomática com fenômenos tóxicos e de abstinência de substâncias geradoras de prazer (alcaloides).
  • Hipótese do preenchimento das lacunas a respeito da natureza da excitação sexual: estimulação adequadas das ZEs (ou em circunstâncias acompanhadas de excitação) – substância em geral difundida no organismo é decomposta – produtos dela fornecem estímulos específicos aos órgãos reprodutores/centro espinhal vinculados (tal como um tóxico transforma em um estímulo de órgão em um estímulo tóxico. Caso mantenha-se o fator da química sexual, pode se abster dessa hipótese para uma outra melhor.

TEORIA DA LIBÍDO

  • Libido é uma força quantitativamente variável, podendo medir processos e transposições no âmbito de excitação sexual, qualitativamente diferente dos processos psíquicos gerais por sua química. Pela análise de perversões e psiconeuroses, concluísse que tal excitação sexual advém de todos os órgãos.  Quantum de libido (representação psíquica – libido do Ego) e sua produção, distribuição, elevação e diminuição dos níveis e deslocamento permitiria a explicação dos fenômenos psicossexuais.  
  • Apenas pelo emprego do psíquico ao tornar a libido objetal (concentrar, fixar ou abandonar objetos, substituir), processos que permitem guiar a vida sexual e levar a satisfação (extinção temporária e parcial da libido), sendo assim, possível haver seu estudo analítico.
  • Destino da libido objetal: retirada dos objetos – mantida suspensa em estados especiais de tensão – reconduzida ao Ego (libido do eu ou libido narcísica). Ultrapassar a fronteira para compreender esta libido ainda não é permitida, mas é possível estabelecer ideia de relação entre ambas. Esta libido aparenta ser um grande reservatório (envios e retornos) de investimentos objetais. O investimento narcísico do Ego (formado na primeira infância em estado original), é encoberto pelos envios objetais (apenas continuando por trás destes).
  • Teoria libidinal dos transtornos neuróticos e psicóticos – termos de economia da libido para com todos os fenômenos e processos inferidos. A destinação dela  terá importância maior para explicar os distúrbios mais profundos. Psicanálise limitada para separar a libido do Eu e outros energias atuantes do Ego (diferente da objetal), sendo então conduzida apenas por especulação.
  • C.G. Jung – procedimento deste permite volatilizar o conceito, como uma força instintual psíquica. Pode então separar impulsos instintuais sexuais (libido) de outros, reforçando hipótese de uma química sexual especial.

DIFERENCIAÇÃO DE HOMEM E MULHER

  • Puberdade estabelece a separação dos caracteres masculinos e femininos – configurando fucralmente a vida das pessoas, mas sua pré-disposição é reconhecida na infância. Na menina, inibições sexuais ocorrem mais cedo, tendência a repressão sexual é maior e dão preferência a instintos sexuais de forma passiva. Mas a atividade autoerótica é a mesma – então a diferença entre eles não é a mesma da puberdade. Considerando também as masturbatórias, pode ser concluído que meninas tem sua sexualidade muito masculina. A libido seria necessariamente de natureza masculina, independente do sujeito e do objeto.
  • Nota de 1915: Conceitos masculino e feminino entre os mais confusos da ciência. Pode ser em sentido de atividade/passividade; sentido biológico ou sociológico. O primeiro é o mais significativo para psicanálise – possível designar a libido como masculina, afinal é um instinto que sempre é ativo mesmo em metas passivas. O segundo é definido pelos gametas e suas funções e suas manifestações colaterais biológicas de cada sexo ( de acordo com cada espécie). O terceiro parte de sua existência efetiva. Mas cada pessoa é mesclada com os sentidos psicológicos e biológicos dos gêneros (seja tais dependentes ou não dos sentidos biológicos).
  • Vicissitudes da transformação da menina em mulher. Puberdade traz a mulher uma nova onde de repressão e atinge a sexualidade clitoridiana, sendo uma parcela da vida sexual masculina a sucumbir pela repressão. Reforço de tais inibições resulta em estímulo para libido do homem, pois ao eleva-la também sobe a superestimação sexual permanecida em plena medida em relação a mulher que recusa e nega sua sexualidade. Quando o clitóris propriamente excitado no ato sexual concedido, transmite a excitação adiante as partes vizinhas, podendo durar algum tempo antes disso, pois a mesma pode ficar anestesiada (pode ser duradoura se o clitóris abandonar a excitabilidade – o caminho da liberação ocorre pela intensa atividade dela na infância). A anestesia é aparente e ocorre localmente na vagina. A bissexualidade pode ser um fator decisivo para compreender as manifestações sexuais em ambos os gêneros. As causas erógenas da anestesia – psíquicas, determinadas pela repressão. A transferência da excitabilidade erógena clitóriana vai para vagina com êxito, então a zona de diretriz da mulher é diferente, e a do homem se mantém desde a infância. Pelas mudanças das zonas erógenas diretrizes e ondas de repressão a puberdade, a mulher então teriam maior predisposição a neuroses (histeria), ligadas a natureza da feminilidade e descartando a masculinidade infantil.

ZONAS DIRETRIZES NO HOMEM E NA MULHER

  • Na menina , a zona erógena diretriz é no clitóris, homóloga a glande. As masturbações femininas era a respeito do clitóris, sem relação ao genital externo, em descargas espontâneas de excitação sexual comuns em garotas pequenas expressam-se em espasmos clitorianos. As ereções do clitóris permitem que ela julgue as manifestações sexuais do outro sexo, transferindo ao garoto as suas sensações dos próprios processos sexuais.

DESCOBERTA DO OBJETO

  • Puberdade – estabelecimento do primado da ZG. No homem a excitação do pênis indica nova meta sexual -penetrar um orifício corporal que excite a ZG, psiquicamente, leva a descoberta do objeto. Esta é preparada desde a infância. Quando a primeira satisfação (ingerir alimento), o seio da mãe era o objeto do instinto sexual, perdendo depois quando a criança consegue formar ideia total da pessoa possuidora desse órgão satisfatório.  Depois, o instinto é autoerótico e após a latência, é restabelecida a relação original com um objeto. Mamar o seio – modelo de relação amorosa.

NA ÉPOCA DO ALEITAMENTO

  • Elemento restante pós desprendimento do prazer de ingerir alimentos. Na latência, a criança aprende a amar outras pessoas, satisfazendo desamparos e necessidades, seguindo o modelo da relação de lactente com a nutriz. Pode haver relutância em identificar o amor sexual os sentimentos afetivos e estima das crianças por seus cuidadores (possível por investigação mais profunda). O trato com seu cuidador é uma fonte contínua de excitação sexual e satisfações da ZE, onde geralmente é a mãe a dedicadora de sentimentos que originam a vida sexual: beijos, carícias, embalar, então a mãe é tomada como substituo de um objeto sexual completo.
  • Uma mãe acharia tudo isso horrível: afinal seria um puro amor assexual, mas que despertam o instinto sexual do filho e prepara a intensidade futura deste. O instinto é despertado além da excitação das ZG, os carinhos mostrarão efeitos nessas regiões.  Mas tudo isso é importante para toda vida psíquica, realizações éticas e psíquicas, cumprindo então sua tarefa ensinando a criança a amar e permite esta realizar quando adulta tudo aquilo que o instinto impele ao ser humano, com vigorosa necessidade sexual.
  • Excessos de carinhos podem acelerar amadurecimento sexual ou mimar a criança (tornando-a incapaz de renunciar ao amor da mãe). Indícios de neurose – exigência insaciável de carinho. Pais neuropáticos então, desmesuradamente realizam. Predisposição de neurose pode ser transferida por caminhos diretos que não da hereditariedade.

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