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Arte Rupestre

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Por:   •  29/7/2014  •  1.193 Palavras (5 Páginas)  •  1.114 Visualizações

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Arte Rupestre e o Teatro Primitivo.

Introdução

Há milhares de anos os povos antigos já se manifestavam artisticamente. Embora ainda não conhecessem a escrita, eles eram capazes de produzir obras de arte. A arte rupestre é composta por representações gráficas (desenhos, símbolos, sinais) feitas em paredes de cavernas pelos homens da Pré-História.

Características principais da arte rupestre

O homem pré-histórico era capaz de se expressar artisticamente através dos desenhos que fazia nas paredes de suas cavernas. Suas pinturas mostravam os animais e pessoas do período em que vivia, além de cenas de seu cotidiano (caça, rituais, danças, alimentação, etc.). Expressava-se também através de suas esculturas em madeira, osso e pedra. O estudo desta forma de expressão contribui com os conhecimentos que os cientistas têm a respeito do dia a dia dos povos antigos.

Para fazerem as pinturas nas paredes de cavernas, os homens da Pré-História usavam sangue de animais, saliva, fragmentos de rochas, argila, etc.

Arte indígena

Além da arte pré-histórica vista no parágrafo acima, há um outro tipo de arte primitiva: a realizada pelos índios e outros povos que habitavam a América antes da chegada de Cristóvão Colombo. Os povos: maias, astecas e incas são representantes da arte pré-colombiana. A história destes povos é contada através de sua arte (pinturas, esculturas e templos grandiosos, construídos com pedras ou materiais preciosos).

Arte Primitiva na atualidade

Nos dias de hoje também é possível encontrar arte primitiva; alguns exemplos são as máscaras para rituais, esculturas e pinturas que são feitas pelos negros africanos. Há ainda a arte primitiva entre os nativos da Oceania e também entre os índios americanos, que fazem objetos de arte primitiva muito apreciados entre os povos atuais.

Pintura rupestre do Parque Nacional da Serra da Capivara (Toca do Boqueirão da Pedra Furada)

- Parque Nacional da Serra da Capivara em São Raimundo Nonato (Piauí)

- Parque Nacional Sete Cidades (Piauí)

- Cariris Velhos (Paraíba)

- Lagoa Santa (Minas Gerais)

- Rondonópolis (Mato Grosso)

Teatro Primitivo

O teatro nasceu no início dos tempos quando os homens das cavernas faziam seus rituais para pedir aos deuses força e coragem para enfrentar e derrotar o boi gigante (o bizão). Os primatas reuniam-se nas florestas e saiam em cortejo dançando e cantando.

Diversos grupos sociais, do passado e do presente, adotam o cortejo como forma ritualística de reunir fiéis em torno de uma celebração.

Ao mesmo tempo em que, através de cânticos e orações, evocam a Divindade cultuada, enaltecem seus valores, lembram seus feitos e assim reavivam sua memória através do ritual, reafirmando os vínculos daquele grupo social para com seus objetos de culto e as relações de pertencimento no interior do grupo.

O cortejo termina numa reunião em um local específico que, na grande maioria dos casos assume a forma circular (a roda).

As ações e significados presentes em um ritual coletivo necessitam de papéis a serem desempenhados pelos participantes. Os fiéis, o sacerdote e os auxiliares.

Na roda, se estabelece uma convenção: o centro é o espaço mais importante da ação e a roda é o espaço da celebração.

O artista de culturas primitivas arranja-se com um chocalho de cabaça e uma pele de animal.

O artista que necessita apenas de seu corpo para evocar mundos inteiros e percorre a escala completa das emoções é representativo da arte de expressão primitiva do teatro.

Podemos aprender sobre o teatro primitivo pesquisando três fontes: as tribos aborígenes, que têm pouco contato com o resto do mundo e cujo estágio primordial da humanidade; as pinturas das cavernas pré-históricas e entalhes em rochas e ossos; e a inesgotável riqueza das danças mímicas e costumes populares que sobreviveram pelo mundo afora.

O teatro primitivo utilizava máscaras e figurinos, cenários e coros de celebrantes/participantes na mais simples forma que se pode entender. Os caçadores da idade do gelo que se reuniam na caverna de Montespan em torno de uma figura estática de um urso estavam eles próprios mascarados como ursos. Em um ritual simbólico e mágico, matavam a imagem

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