TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

As contribuições Gregas

Por:   •  16/10/2022  •  Projeto de pesquisa  •  1.546 Palavras (7 Páginas)  •  67 Visualizações

Página 1 de 7

[pic 1][pic 2]

[pic 3]

[pic 4]

[pic 5]

30 de setembro

[pic 6]

Autor : Lucas Gabriel Rodrigues
RA: 210405


[pic 7]

As contribuições Gregas

Capitulo 5

O arquiteto grego começa a centrar sua atenção a considerar o a arquitetura como um território próprio separado dos demais diferente de seus antecessores das culturas clássicas as egípcias que atribuíam muito do fator divino. Com isso sua primeira contribuição é a separação da arquitetura como ciência para assim estudá-la dividido de outras formas de arte. A partir da cultura grega iniciou-se a considerar o homem como medida de todas as coisas (antropomosfismo) com isso atribuindo a escala humana as obras.

Extra: Vitrúvio em seu 4 livro da cartilha De Architectura conta que aprendeu seu oficio a partir de mestres gregos, ensinando o procedimento da construção de um templo de ordem dórica.

Antropomorfismo e escala humana

Capitulo 5

Antropomosfismo trata o homem como centro e medida do Universso, como dito por Parmênides no século V a.C.: "O homem é a medida de todas as coisas; daquelas que são enquanto são e daquelas que não são enquanto são". A partir deste ponto o homem grego decide que ele mesmo é o ponto de referência da realidade. Trazendo isso para a área arquitetônica temos a escala humana como base da arquitetura grega Assim sendo tratamos a escala humana como um sistema de medida apropriado para nós e para aquilo que pretendemos medir, porém com isso também temos de tomar os primeiros passos de conhecer nossas medidas, determinando polegadas, pés, palmo,braço, passo ou jardas e entender como cada um deles leva consigo um método adequado de medição, como dito por Delfos -"conhece-te a ti mesmo" O princípio da escala humana se vê adequado a arquitetura pois não só se adapta as medidas do homem como se adequa aos objetos a se medir, desde detalhes a espaços interiores e exteriores. "Os edifícios e os espaços não só devem manter uma escala com relação ao homem como também devem conserva-la entre si" A escala humana se apresenta como um elemento de compatibilidade por realicionar as edificações ao conjunto urbano. Sem levar em consideração tais parâmetros "pode-se fazer arquitetura, mas não em escala humana" Contudo existe outra maneira de se medir a arquitetura em oposição ao estudado na questão do ser humano, tirando a escala do seu Eu e transformando a própria arquitetura como medida. "A arquitetura entendida como monumento é aquela que se autorrefere nas medidas" Assim se denominando escala monumental agindo em oposição a escala humana e com isso não se atribui apenas o sentido de grande ou pequena mas sim que leva seu dimensionamento com parâmetros próprios e alheios a escala humana.

Modulação e proporção

Capitulo 5

Com a escala humana uma concepção especial do mundo se inicia, uma ordem de relação entre as partes de um edifício e suas respectivas medidas. Assim levando a ideia de que se a natureza dispõe de um corpo que cada membro se relaciona ao todo a mesma correspondência deve existir para as partes e a obra inteira arquitetônica. Levando isto em consideração surge o conceito de medida e módulo, trazendo o conceito de medida como um termo de magnitude abstrata, já que medir significa comparar Assim para tal se surge o termo módulo que se baseia nas relações dimensionais entre a parte e o todo e suas reduções a unidades. O módulo por ou nao estar relacionado com as dimensões humanas com isso os gregos utilizavam o módulo com o homem de base já os renascentistas usavam elementos abstratos como base, tais como diâmetros de colunas. Utilizando a modulação como relação das partes a partir de uma unidade, "a proporção é a relação das partes entre si e com a totalidade". Observando-se a proporção no corpo humano entre o braco, o pe, a palma da mão, dedo entre outras partes e com isso o mesmo se dá as construções clássicas. Com isso os arquitetos gregos partem dos conceitos de proporções harmônicas para estabelecer a base da beleza do mundo clássico assim fundamentando a arquitetura.

Ordem e linguagem

Capitulo 6 – O conceito de ordem.

Após a contribuição grega a arquitetura parte a ser um território isolado e como uma área a ser estuda quase como uma ciência a partir daqui se origina a distinção entre artes. Para todas as divisões da arte se existem regras objetivas análogas as leis da natureza. "Na pintura ou na escultura essa lei é denominada cânone... Em arquitetura, essas regras são conhecidas pelo nome de ordem" Ambos são categoria abstratas e assim sendo é necessária a transferência de sua ordem abstrata, ideal para sua ordem concreta, real. "Ordem é a disposição regular e perfeita das partes, que concorrem para a composição de um conjunto belo". Caracterizada como categoria absoluta a ordem é considerada a lei ideal da arquitetura. Considerada a gramática da arquitetura que garante a comunicabilidade e transmissibilidade da obra e dando lugar ao que se denomina linguagem clássica.

A Ordem Como Instrumento de Controle

Capitulo 6

A ordem é considerada um instrumento de controle pelo fato de ela regular o seu processo, agindo como uma regra estrutural delimitando um terreno comum a qual se concentrar para assim encontrar de pouco a pouco os melhores resultados e soluções porém sem que elas produzam formas, proporções ou figuras precisas, permitindo adaptação. Parentisando a Platão "as ordens não são formas materiais ou sensíveis, mas regras ideais que podem se traduzir concretamente de formas distintas" Com tal sistema as decisões de caráter geral substituem um maior número de decisões particulares (atribuindo-se a um controle indireto) assim produzindo menos gasto de energia com pensamentos e distribuindo-a de maneira mais rentável gerando grandes vantagens práticas. A ordem garante selecionar de pouco a pouco os resultados e soluções melhores assegurando-se então de uma colaboração entre distintos profissionais ainda sobre os mesmos objetivos de estudo assim permitindo um aprofundamento maior ao que seria obtido separadamente, melhorando o nível da produção Portanto tende a se converter em uma linguagem Contudo sua força é na verdade sua maior fraqueza levando em consideração a limitação de experiências com isso limitando sua ampliação já que as circunstâncias impostas externas mudam e assim o sistema com baixa capacidade de adaptação colapsa.

O conceito construtivo da ordem: as ordens clássicas
Capitulo 6

A partir de seu conhecimeto as ordens são compreendidas como regras gerais, derivadas das respostas particulares do conceito ideal de ordem.

Com isso, partindo do principio de interpretação particular do sistema estrutural que considera que as formas “são resultados da transposição à pedra de um processo construtivo anterior em madeira que harmoniza as exigencias estaticas com as compositivas, surgem as ordens classicas.

Portanto, as ordens regram/delimitam a continuidade de varias partes da estrutura e cobertura, contemplando modelos diferentes que se aprofundam a hipótese da transposição da madeira a pedra.

Trazendo consigo toda lógica de ordem percebe-se que a partir de tais “regras” e determinações encontra-se uma maneira estéticamente apreciavel junto a melhor maneira de harmonização e melhor maneira de se formar uma estrutura trazendo consigo varios contrastes obtendo-se o conhecimento de que independente da maneira a qual a ordem é dada elas buscam entre si a melhor maneira arquitetonica de se obter a obra, desde o estilo do capitel ao favorecimento das superficies de contato que tais ordens geram, se obtendo uma lógica construtiva.

O sintagma clássico
Capitulo 6

Com tais estudos entende-se que as ordens trazem consigo moldes formais de como se obter uma sucessão das varias partes do suporte e da cobertura implicando assim o sintagma canônico de cada ordem permitindo assim diferencialos entre si a partir de seus elementos isolados do vocabulário classico e com isso a ideia de proporção perfeita encontrada no homem ideal se mantem as obras mas tambem estabelecendo o “perfil arquitetonico” de algumas obras trazerem a sensação de algo mais delicado sendo assim atribuido as Deusas de seus tempo levando um elemento atrelado ao feminino.  

Do Sintagma à linguagem
Capitulo 6

A partir de certo tempo a ideia inicial de ordem sofre mutações levando consigo um significado de maior importancia se derivando apenas da ideia de um instrumento de controle, se atribuindo a ideia de Linguagem.

Com o passar dos anos percebe-se a partir dos estudos das estruturas encontradas ao redor do globo uma lógica que segue os diversos tipos de construção assim possibilitando o estudo de tais obras de uma maneira morfológica próxima a de escritas. Isto se forma ao longo do tempo passando pelo século IV a.C. com o avanço da arquiteura helenistica que ja traz diversos elementos buscando uma resolução de problemas funcionais da arquitetura, que assim percebe-se as razões construtivas da linguagem passando de uma arquitetura de pilar e viga para uma arquitetura de abóbadas trazendo também a reflexão de tal arte como uma fonte de expresão.

Conclusão
Capítulos 5 e 6

A partir do conhecimento adquirido pelos capítulos, a visão concebida traz a importancia que o estudo Grego trouxe a arquitetura principalmente levando em consideração a própria origem da palavra Arquitura (do Grego: arkhitekton) que leva o sentido da “Principal construção” mas como tambem o propósito de ordenar e organizar o espaço. O avanço obtido a partir da transformação da arquitetura como ciencia estudavel foi de extrema importancia a história, que ainda hoje, traz diversas vantagens a organização populacional desde arquitetonica ao urbanismo.  

...

Baixar como (para membros premium)  txt (9.9 Kb)   pdf (400.6 Kb)   docx (311.6 Kb)  
Continuar por mais 6 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com