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CULTURA NEGRA AFRICANA E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

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Por:   •  2/6/2014  •  2.383 Palavras (10 Páginas)  •  857 Visualizações

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CULTURA NEGRA AFRICANA E SUA IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Acadêmicos

Professor-Tutor Externo

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I

dd/mm/aa

RESUMO

O objetivo central deste estudo é discutir cultura negra africana e sua importância na educação escolar . A metodologia adotada foi uma pesquisa bibliográfica que visou o levantamento e análise de fontes que abordam atemática. Os resultados do estudo evidenciam que faz-se necessário refletir criticamente sobre a importância do ensino da cultura negra africana na educação escolar, visando desmitificar a imagem negativa que foi construída ao longo dos séculos. Desta forma pode-se contribuir para que o respeito à diversidade seja uma realidade no âmbito escolar, social, político e cultural de nosso país.

Palavras-chave: Educação. Cultura. Negra. Africana.

1 INTRODUÇÃO

A educação insere-se no conjunto de relações sociais, econômicas, políticas, culturais que caracterizam uma sociedade e sua função é preparar o indivíduo para agir de forma ética e moral.

Assim entende-se que natureza humana pode ser moldada através da educação. O homem nasce um ser biológico, mas se torna humano mediante o ato educativo.

O foco central deste estudo é discutir cultura negra africana e sua importância na educação escolar.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 EDUCAÇÃO : CONCEITO E IMPORTÂNCIA

A Educação no sentido mais amplo é um ato que tem um efeito formativo sobre o indivíduo, com a finalidade de prepará-lo para viver na sociedade. Acerca disto Debesse & Mialaret (1974, p.17), asseveram que:

A educação consiste em favorecer o desenvolvimento tão completo quão possível das aptidões de cada pessoa, a um tempo como indivíduo como membro de uma sociedade regida pela solidariedade. A educação é inseparável da evolução social, constitui uma das forças que a determina.

Assim, a educação deve estimular a ação do sujeito para a construção de conhecimentos, propiciando a criticidade, bem como a reflexão.

Conforme Libâneo ( 1985, p. 97):

Educar (em latim, é educare) é conduzir de um estado a outro, é modificar numa certa direção o que é suscetível de educação. O ato pedagógico pode, então ser definido como uma atividade sistemática de interação entre seres sociais, tanto ao nível intrapessoal, quanto ao nível da influência do meio, interação essa que se configura numa ação exercida sobre sujeitos ou grupos de sujeitos visando provocar neles mudanças tão eficazes que os torne elementos ativos desta própria ação exercida.

A educação deve lutar contra os entraves psicológicos, a fim de libertar o homem “de sua miséria afetiva, de sua pobreza criativa e de sua incapacidade desfrutar o prazer de viver” (TORO, p. 242).

Lima (2008), considerando a importância da educação para a formação humana, expõe em sua obra “O papel da Escola em Durkheim e Marx na formação dos valores do indivíduo”, expõe que para Durkheim a educação é um conjunto de ações exercidas pelo adulto sobre as crianças, que são indivíduos que ainda não atingiram a maturidade social. Este pensamento foi extraído da obra de Durkheim,(1995, p.25-26) intitulada “Educação e sociologia”, na qual define a educação como:

Meio pelo qual ela prepara no íntimo das crianças, as condições essenciais da própria existência.[...] tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine.

É importante esclarecer que Émile Durkheim (1858 -1917) foi um sociólogo francês, considerado um dos pais da Sociologia moderna, que viveu no período de intensificação da industrialização, que acarretaram muitas transformações na sociedade.Segundo ele, a educação é um fato social , cuja função é socializar as novas gerações.

Assim, o ato de formar o ser humano se dá de fora para dentro, ou seja, ele "precisa ser educado" por ação externa, como os escultores que tomam uma matéria informe qualquer, uma madeira, uma pedra. Para Pérez Gómmez (2000, p.13):

A educação, num sentido amplo, cumpre uma inulidível função de socialização desde que a configuração social da espécie se transforma em um fator decisivo da hominização e em especial da humanização do homem.

Para Kant "o homem é a única criatura que precisa ser educada", pois o homem não se define no seu nascimento. Ele nasce apenas como ser biológico que necessita se de transformar para se tornar humano. Ele incorpora natureza distinta das demais criaturas. Ao nascer não possui condições e nem preparo para se orientar no processo de sua própria existência.

Ainda Kant (1996, p.15) “o homem não pode chegar a ser homem a não ser por intermédio da educação. Ele não é mais do que aquilo que a educação faz dele."

John Dewey, professor americano, fundador da chamada “Escola Nova”, foi defensor da democracia e da educação, desde a segunda metade do século XIX até meados do século XX. Para o autor, a democracia é uma forma de vida, que assegura a dignidade humana, e a educação é a reconstrução da experiência.

Para Dewey (1959, p. 10) a “educação consiste primariamente na transmissão por meio da comunicação. A comunicação é o processo da participação da experiência para que se torne patrimônio comum”

A educação estende-se à vida inteira e a partir dela se instaura o processo de hominização. Segundo Freire (1987, p.14) a “hominização” não é adaptação, o homem não se naturaliza, mas humaniza o mundo. A “hominização” não é só processo biológico, mas também história. Falar em humanização é reconhecer a desumanização, que na perspectiva de Freire é a distorção da vocação do ser mais.

Compreende-se que a hominização é tornar o homem um sujeito consciente, crítico e ético. Nas palavras de Freire (1987,

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