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Conceito do Belo e a Arte Moderna

Por:   •  17/11/2021  •  Resenha  •  457 Palavras (2 Páginas)  •  195 Visualizações

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Ao longo da história, a arte e o conceito do belo foram vistos de diferentes formas, se moldando a quem a aprecia. Mas em foco, o renascimento que precede a arte moderna e tinha como o padrão de beleza na arte a proporcionalidade com o intuito de produzir obras com rigor científico, juntamente a precisão da perspectiva, buscavam retratar a realidade da maneira mais fiel possível, com a principal característica da cientificidade em obras.

No Brasil, essa visão da arte ou do belo como algo esteticamente perfeito passa a ser questionada com o surgimento de novos artistas que traziam em suas produções inovadoras de vanguardas europeias, marcadas por novas técnicas de pintura, onde a realidade era retratada sem o rigor acadêmico. Esse movimento artístico chamado de Impressionismo deu início a um ciclo da semana da arte moderna. Os artistas da semana de 22, tinham o objetivo de destruir as velhas formas artísticas na literatura, música e artes plásticas, que estavam enraizadas na produção brasileira desde meados do século XIX, como o parnasianismo e o realismo academista nas obras, guiando aos espectadores uma nova visão sobre a estética da arte trazendo à tona a busca por uma brasilidade. Nos anos de 1930, a arte como nacional passou a ter grande reconhecimento nos aspectos da literatura de cordel e as xilogravuras, ilustrando os cantos repentistas do nordeste do Brasil.

Posteriormente, em 1930 o advento da Segunda Guerra Mundial fez com que artistas europeus adentrassem novamente na influência artística brasileira. Com a vinda dos europeus, confirmaram a tendência impressionista que já havia dado as caras pela Anita Malfatti no modernismo em 1922. A contribuição dos estrangeiros para as artes no brasil ocorreu de fato no campo da arte abstrata, estimulando a arte no avanço das artes plásticas e gráficas, que ainda tinham uma ligação muito forte com a figuração. Em São Paulo e no Rio de Janeiro tiveram os primeiros convívios com a arte abstrata por meio do romeno Samson Flexor e da portuguesa Maria Helena Vieira da Silva.

A arte abstrata teve uma boa aceitação por trabalhar com composições simples com linguagens de cores, representando o que está na nossa frente, também teve grande aceitação entre os artistas da época, pela questão da velocidade das cidades e da modernidade. No Brasil a arte abstrata passa a ser difundida em grande proporção na primeira Bienal Internacional de São Paulo, com o objetivo de colocar artistas brasileiros e estrangeiros em contato, como tendências de abstração e atualizações pós-guerra, revolucionando a arte brasileira em meados do século 20 ao apresentar obras abstratas racionais, sem utilizar suportes convencionais e trabalhando com artes gráficas e design autodenominados concretistas e neoconcretistas. Em 1959, viriam a ser expostas na bienal obras mais livres, sem a imposição do abstracionismo absoluto.

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