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Cordel Certo

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Por:   •  8/11/2014  •  645 Palavras (3 Páginas)  •  151 Visualizações

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Fichamento - De Onde Vem o Dinheiro?; Na Indústria, Agricultura, Transporte

HUBERMAN, Leo. Capítulos 14 e 15: De Onde Vem o Dinheiro?; Na Indústria, Agricultura, Transporte. In: História da Riqueza do Homem. (Tradução Waltensir Dutra) 21 ed. São Paulo: TC Editora.

Capítulo 14: De Onde Vem o Dinheiro?

Dinheiro que é capital e dinheiro que não é.

O capital e os meios de produção.

Como os Impérios acumulam capital para a indústria moderna.

Novas formas de produção, nova religião.

“O dinheiro só se torna capital quando é usado para adquirir mercadorias ou trabalho com a finalidade de vendê-los novamente, com lucro”. (p. 156)

“Quando o dinheiro é empregado num empreendimento ou transação que dá (ou promete dar) lucro, esse dinheiro se transforma em capital”. (p. 157)

“É a força de trabalho do operário que o capitalista compra para vender com lucro, mas é evidente que o capitalista não vende a força de trabalho de seu operário. O que ele realmente vende – e com lucro – são as mercadorias que o trabalho do operário transformou de matérias primas em produtos acabados”. (Idem)

“Antes da idade capitalista, o capital era acumulado principalmente através do comércio – termo elástico, significando não apenas a troca, mas incluindo também a conquista, pirataria, saque, exploração”. (p. 158)

A maioria dos países anteriormente poderosos e ricos havia conquistado seus tesouros a partir do uso da força e da exploração sobre os nativos e/ou os menos desenvolvidos. Portanto, devastavam tudo para encontrarem e acumularem recursos.

“Até os negros eram mercadoria muito boa na Holanda, e que podiam ser facilmente obtidos na Costa da Guiné”. (p. 161)

O comércio, as conquistas, a pirataria, saque, exploração, tudo isso e muito mais contribuiu para a acumulação de capital há alguns séculos. Estas ações produziam lucros enormes e fantásticos e aumentava a cada vez mais.

O texto deixa claro que: “o homem só trabalha para outro quando é obrigado” (...), “pois quando os trabalhadores têm acesso aos seus próprios meios de produção – no caso, a terra – não trabalham para outra pessoa”. (p. 162)

•Uma vez que, enquanto os trabalhadores podiam usar suas ferramentas para fabricarem por conta própria, eles atendiam as suas necessidades e não se submetiam a outrem.

“Somente quando os trabalhadores não são donos da terra e das ferramentas – somente quando foram separados desses meios de produção – é que procuram trabalhar para outra pessoa”. (Idem)

Tornaram-se libertos dos Feudos, porém reféns dos novos modos de produção e assim só podiam vender suas forças de trabalho.

“O trabalhador com terra tornou-se o trabalhador sem terra – pronto, portanto, a ir para a indústria como assalariado”. (p. 163)

“O movimento de arrendamento e fechamento das terras fez com que os novos sem terra se sentissem irritados contra os senhores que lhes roubavam o direito a terra e contra o governo que impunha medidas para expulsa-los das terras (...), mas, não se pense que os donos de terra estavam expulsando os camponeses para proporcionar uma força de trabalho à indústria. (...) Estavam interessados apenas em arrancar maiores lucros da terra”. (p. 164)

“Do século XVI até princípios do século XIX, na Inglaterra, o processo de privar o camponês da terra teve continuação (...) e com isso, cidades e indústrias aumentam, por que mais pessoas irão à procura delas. Em busca de lugares e emprego”. (165)

“O fechamento foi, portanto, uma das principais formas de obter o necessário suprimento de mão-de-obra para a indústria”. (p. 166)

O próprio sistema fabril fez separar o trabalhador dos meios de produção assim como já o havia separado da terra.

“Na competição entre trabalho mecanizado e trabalho manual, a máquina tinha de vencer”. (Idem)

Na concorrência com a máquina o trabalhador sempre saia perdendo, muitas vezes o artesão precisava vender seu tear e ir em busca de emprego, seguindo a enorme fila daqueles que já haviam feito o mesmo. “Desta forma começou a existir a classe trabalhadora, sem propriedades, que com a acumulação do capital torna-se essencial ao capitalismo industrial” (p. 167).

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