DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

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SUMÁRIO[pic 2]

1 PARTE I: PESQUISA

1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA         03

1.2 OBJETIVOS         03

1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        04

2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DO ESTÁGIO

2.1 METODOLOGIA        06

2.2 CRONOGRAMA        07

REFERÊNCIAS        07

ANEXOS /APÊNDICE        08

1. PARTE I: PESQUISA

1. DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA

O Ensino Médio é uma etapa da educação básica onde os alunos possuem uma imaginação altamente aguçada. Assim, quando contamos para eles alguma história, eles conseguem imaginar cada detalhe, de modo a interagir com o que está sendo relatado. O aluno possui essa singularidade, nesta etapa desse estágio o mesmo foi realizado no Ensino Médio. Quando perguntamos a professora sobre qual conteúdo abordar e como devera acontecer o estágio, a mesma fez ressalva de que não gostaria de interromper o conteúdo que já havia planejado. Foi explicado a professora de que poderá ser seguido o conteúdo que já estava previsto, feita essa ressalva a mesma concordou de receber a estagiária. Partindo desse pressuposto, nesse primeiro estágio procuramos trazer para os alunos, situações que pudessem ser significativas para eles.

Partindo desse contexto, o tema explorado nesse estágio foi o renascimento e as obras de arte que esse período histórico literário reserva. Compreendido entre os anos de 1300 e 1650, o renascimento teve sua maior repercussão na Europa. Diante desse cenário o presente projeto visa descrever ainda que de forma sucinta as principais influências que esse movimento dispensou no universo da arte.

1. OBJETIVO GERAL

Descrever as principais características do período renascentista no que se refere a arte.

- Apresentar o cenário renascentista aos alunos do Ensino Médio;

- Expor algumas obras de arte pertencentes a esse período artístico;

- Elaborar em conjunto com os alunos uma releitura das principais obras de arte renascentistas;

-Expor os trabalhos produzidos para as demais turmas observadas.

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

        De acordo com Woods (2008, p. 28) o termo renascimento pode ser entendido com sendo um período histórico vivenciado na sua maior intensidade pelos povos europeus, mais precisamente, entre os anos de 1300 a 1650 d.C. Influenciado pelo período humanista, em que o homem passava a ser o centro do universo, o renascimento buscou reviver a cultura grego-romana, sendo assim, dentre seus principais objetivos estavam a busca pelo progresso no campo das artes, da literatura e também no campo da ciência.

        Esse período foi marcado pela revolução do pensamento, ampliando esse pensamento é descrito por Woods (2008, p. 28) como sendo:

[...] volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. 

        Sendo assim, nesse período buscou intensamente o rompimento com o divino, uma vez que se objetivava a desvinculação com a cultura presente na idade média. Woods (2008, p. 29) afirma ser as principais características do renascimento: “Racionalidade; Dignidade do Ser Humano; Rigor Científico; Ideal Humanista e Reutilização das artes greco-romana”. Tratando desse assunto, Woods (2008, p. 30), acrescenta:

O Renascimento significou uma nova arte, novas mentalidades e foras de ver, pensar e representar o mundo e os humanos. Principais características do Renascimento: a) antropocentrismo (o homem como centro do universo): valorização do homem como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza; b) otimismo: os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do mundo – acreditavam no progresso e na capacidade humana e apreciavam  a beleza do mundo tentando captá-la  em suas obras de arte; c) racionalismo: contrapondo à cultura medieval, que era baseada na autoridade divina, os renascentistas valorizavam a razão humana como base do conhecimento. O saber como fruto da  observação e da experiência  das leis que governam o mundo; d) humanismo: os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que traduziam e estudavam os textos clássicos  greco-romamos. Os conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e universais, versando sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos,  fundamentou-se  à valorização do espírito humano, das capacidades, das potencialidades e das diversidades dos seres humanos;e) hedonismo: valorização dos prazeres  sensoriais, carnais e materiais, contrapondo-se a ideia medieval de sofrimento e resignação.

        Notem então, que esse movimento foi uma verdadeira revolução histórica, mas que atingiu seguramente o universo da arte. Rompeu-se nesse período com muitos paradigmas, e sobre esse rompimento, Woods (2008, p. 30), pontua:

[...] Sem abandonar a fé e a religião, o renascentista não se sentia submetido, mas inspirado e iluminado por elas. Ao contrário do que acontecia na Idade Média, a ciência e a filosofia tornaram-se campos diferenciados. Os estudos científicos valiam-se da indução, da observação  da experimentação, buscando explicação naturais para os fenômenos naturais  para os fenômenos naturais enquanto o pensamento filosófico buscava entender a natureza e todas as possibilidades do conhecimento humano.

No campo da literatura, em decorrência de todas as mudanças que foram sentidas nas outras áreas, nesse campo, os principais rompimentos ocorreram de acordo com Woods (2008, p. 30) nos seguintes aspectos:

A literatura renascentista foi marcada pela utilização dos idiomas nacionais com linguagem clara e gramaticalmente correta. Os temas fundamentais das obras literárias são diversificados, mas podemos destacar a valorização do lirismo amoroso, do uso metafórico da mitologia greco-romana, dos grandes feitos de personalidades humanas e dos temas relacionados à política e as sátiras dos costumes sociais e do cotidiano.

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