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Fernando Pessoa

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Por:   •  4/8/2014  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  228 Visualizações

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Fernando António Nogueira Pessoa, mais conhecido como Fernando Pessoa, foi um poeta, filósofo e escritor português. Fernando Pessoa é o mais universal poeta português. Nascimento, 13 de junho de 1888, Distrito de Lisboa, Portugal. Falecimento, 30 de novembro de 1935, Lisboa, Portugal. Fernando Pessoa também apresenta diversas características temáticas e também estilísticas, como: consciência do absurdo da existência, oposições como pensar e sentir, esperança e desilusão, pensamento e vontade. Que o conduzem a sentimentos de tédio, angústia, solidão, entre outros e para fugir desses sentimentos evoca a infância, a ilusão do sonho, o fingimento e outras formas de superação.

O ano de 1915 foi outro ano importante na vida deste poeta múltiplo e genial e na Literatura Portuguesa do século XX: o ano da criação da Revista Orpheu, que revoluciona a criação literária por¬tu¬gue¬sa, dando início ao Modernismo naquele país.

Quero ignorado, e calmo

Por ignorado, e próprio

Por calmo, encher meus dias

De não querer mais deles.

Aos que a riqueza toca

O ouro irrita a pele.

Aos que a fama bafeja

Embacia-se a vida.

Aos que a felicidade

É sol, virá a noite.

Mas ao que nada espera

Tudo que vem é grato. Fernando Pessoa

Alberto Caeiro da Silva1 (Lisboa, 16 de Abril de 18892 ou Agosto de 18873 – Junho de 19154 na mesma cidade faleceu, tuberculose, em 1915 ) foi uma personagem ficcional (heterônimo) criada por Fernando Pessoa, sendo considerado o Mestre Ingenuo dos restantes heterônimos (Álvaro de Campos e Ricardo Reis) e do seu próprio autor, apesar de apenas ter feito a instrução primária. Características: Objectivismo, Sensacionismo, Anti-metafísico, Panteísmo Naturalista etc...

Não Tenho Pressa

Não tenho pressa. Pressa de quê?

Não têm pressa o sol e a lua: estão certos.

Ter pressa é crer que a gente passa adiante das pernas,

Ou que, dando um pulo, salta por cima da sombra.

Não; não sei ter pressa.

Se estendo o braço, chego exactamente aonde o meu braço chega -

Nem um centímetro mais longe.

Toco só onde toco, não aonde penso.

Só me posso sentar aonde estou.

E isto faz rir como todas as verdades absolutamente verdadeiras,

Mas o que faz rir a valer é que nós pensamos sempre noutra coisa,

E vivemos vadios da nossa realidade.

E estamos sempre fora dela porque estamos aqui.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

Heterónimo

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