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INCLUSÃO: O privilégio de conviver com as diferenças

Por:   •  20/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  866 Palavras (4 Páginas)  •  182 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A escola, hoje, deve pensar em viabilizar a possibilidade de trabalho com as subjetividades emergentes, reconhecendo a instabilidade do conhecimento, a provisoriedade das identidades e a integração entre os saberes. É preciso que a escola coloque em questão suas estratégias e currículos até então adotados como únicos ou eficazes, abrindo caminhos para uma dimensão afetiva, social e ética da prática pedagógica Neste cenário atual, que se pretende forjar novos olhares sobre o currículo escolar vamos mapear a experiência da escola Serafin Machado de Souza, em são Miguel do Iguaçu, que trabalha com a concepção da educação inclusiva no ensino fundamental séries iniciais, seus objetivos e resultados acerca de propostas multidisciplinares produzidas a partir do projeto ¨o bater das asas que inclui alunos com deficiências por meio da convivência e da aceitação das diferenças. Para que todos entendam, nas aulas são discutidas as dificuldades enfrentadas por eles, a escola passou por adaptações em suas dependências, foram adquiridos materiais específicos alem da criação de uma sala de recursos, conseguindo dessa forma passar aos alunos o lado humano, a valorização a parceria, mostrando que é possível e que cada um aprenda conforme seu bater de asas permitem.

2 DESENVOLVIMENTO

Através da pesquisa feita, podemos observar uma experiência de sucesso, onde os objetivos puderam ser alcançados com pais e mestres rompendo barreiras, arregaçando as mangas e caminhando lado a lado, favorecendo assim não só os alunos, mas a sociedade em geral que dessa forma pode aprender com as experiências da escola, oferecendo oportunidades de mudança, abrindo assim novos horizontes na educação, contribuindo para o desenvolvimento de uma mentalidade mais voltada para o fortalecimento do respeito e da aceitação das diversidades.

De acordo com SCOZ (1994, pag.71 e 173) a influencia familiar é decisiva na aprendizagem dos alunos. No momento em que todos juntos venceram o medo construindo o novo e rompendo as barreiras da insegurança, mostrando que é possível sim incluir alunos com necessidades educacionais especiais juntos as outras crianças, para que nesse sentido todos dentro de suas limitações se sintam estimulados e respeitados obtendo-se dessa forma grande êxito. Em um país com tanta desigualdade, todo exemplo inclusivo deve ser observado e reproduzido, pois o professor se depara com um mundo de diferenças onde ele deve buscar os mais diversos tipos de soluções para que haja um país mais justo e democrático onde todos tenham o direito a educação. Neste sentido Guenther observa que:

A política de inclusão de alunos na rede regular de ensino não consiste somente na permanência física desses alunos junto aos demais educandos, mas representa a ousadia de rever concepções e paradigmas, bem como desenvolver o potencial dessas pessoas, respeitando suas diferenças e atendendo suas necessidades (GUENTHER,2003,P.47).

A experiência de inclusão que encontramos reflete bem as barreiras que se criaram em torno das diferenças, sejam elas quais forem, nesse sentido a atividade inclusiva é fundamental principalmente no ambiente escolar. Neste projeto os professores atuaram como incentivadores da educação, buscando integrar seus alunos

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