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Interpretação do vestuário como signo segundo Barthes.

Por:   •  15/10/2015  •  Resenha  •  395 Palavras (2 Páginas)  •  295 Visualizações

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Universidade do Estado e Santa Catarina

Bacharelado em Moda

Disciplina de História e Semiótica Aplicadas a Moda

Bárbara Simon Duarte – 2ª fase 2015.1 – turma X

Interpretação do vestuário com signo segundo Barthes.

        Ao longo da história, o vestuário passou por diferentes interpretações e foi repensado de acordo com o contexto inserido. Antigamente, as vestimentas não eram tidas como dignas de análise e aprofundamento, visto que tinha-se atrelado o mito da futilidade e os estudiosos não buscavam o vestuário como objeto sociologico. No entanto, o que se mantém constante desde os primórdios, é que este sempre foi um fator de distinção social, e consequentemente, de identificação. Sendo considerado moda ou não, as roupas sempre distinguiram a realeza de seus servos, os senhores donos de terras dos camponeses, e assim por diante.  Foi no entando, a partir do Renascimento, que começou um estudo histório a respeito, onde caracterizaram os trajes segundo segmentações – gênero, estado civil, idade – e condições sociais – burgueses, camponeses, nobres e etc. .

Assim como a fala, o vestuário também é uma linguagem de comunicação, e todos os dias compomos discursos ao escolher o que vestir. Construimos então, valores, sobre determinados objetos que expressam significados em diferentes culturas ou épocas. Quando Barthes alega que começa a surgir uma verdadeira semiologia do vestuário, é partir de uma mudança na leitura do mesmo, uma leitura muito mais psicológica e que relaciona o vestir ao contexto em que está inserido.  Através dessa resignificação do vestuário, podemos interpretá-lo de maneira bem mais profunda,  visto que cada pessoa porta em si milhares de singularidades e objetos cheios de significados, e consequentemente, signos. A partir disso, vestir-se passa a ser mais do que nunca um fator de distinção, mas não apenas social, e sim de identidade. Cada peça de roupa ou acessório que escolhemos, é um signo que carregamos. Identifica-se através disso gostos, estilos, hábitos, costumes e até mesmo posicionamento sobre diversas questões.

Por fim, conclui-se que Barthes faz uma análise principalmente voltada a trajetória do vestuário, mas não demonstrando trajes e suas carcterísticas, e sim da leitura feita como fator social e psicológico, da interpretação e resignificação que sofreu com o passar dos anos. Inclusive, de quando as vestimentas passam a  ser vistas e estudadas como indumentária, retratando com fidelidade determinados hábitos e costumes no período em que se encontram.

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