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Kevin Lynch

Por:   •  23/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  519 Visualizações

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Os elementos móveis: pessoas e suas atividades. São tão importantes quanto os elementos fixos (edificados e livres). Eles constroem a visão da cidade, que erroneamente muitas vezes é considerada geral, mas na realidade é fragmentada na interpretação humana.

É praticamente impossível ter uma cidade totalmente agradável à memória. Quanto maior a dimensão física do espaço, mais fragmentado ele será, e mais difícil será a apropriação de vários lugares.

A qualidade visual da cidade é particular!

É a facilidade de reconhecer e organizar as partes numa única estrutura segura e coerente. Estruturar o ambiente é vital pra qualquer animal, e pra maioria das espécies essa estruturação vem das sensações físicas que o espaço permite experimentar. Sons, cores, temperaturas... Esses sentimentos trazem equilíbrio e bem estar.

A desorientação deixa o homem angustiado, preocupado, sem a noção de reconhecimento físico do espaço.  É psicológico! Sem reconhecer o espaço, a habilidade motora do homem pode ser prejudicada (contar a experiência com os cegos na dança).

Labirinto: Ruas confusas fazem com que o homem tenha a sensação de que está perdido e faz com que o ser humano tente naturalmente se afastar daquele espaço.

Identidade é a particularidade que uma parte da cidade tem e que é capaz de fazer associações imediatas com o contexto geral. É uma individualidade.

A questão dos significados nas cidades é bem complicada. Os significados das imagens podem ser muito variados, e muitas vezes uma mesma imagem pode retratar significados e lugares diferentes.

Qualidade do objeto de dá chance de evocar uma imagem completa. Os objetos tem uma forma definida na mente, e faz com que lugares assim sejam altamente imagináveis. Geralmente auxilia o homem a mover-se livremente na cidade, pois possui um significado preciso e útil.

Aqui começa a análise física de Kevin Lynch. Até então a análise era mais psicológica do que física. Ele analisou uma série de imagens públicas que eram capazes de solidificar o espaço, e transformar as partes fracionadas na idéia geral. Ou seja: na concepção das cidades a partir do usuário!

Caminhos (ou vias): Lugar por onde o usuário se move.  São os elementos predominantes da imagem, uma vez que é diretamente nela que o observador se situa no momento da observação do espaço. As pessoas observam os espaços à medida que se deslocam nas vias. A importância acaba variando de acordo com o grau de conhecimento que se tem daquele espaço. É nessas vias, que durante o deslocamento se encontra a fundamentação para o registro visual das paisagens.

Limites: Elementos lineares que têm significação de fronteira para os espaços. Eles podem fracionar o que se entende como todo. Quebram a continuidade. São barreiras menos penetráveis e são importantes características de organização para as regiões.

Bairros: Grandes extensões da cidade. Lugares onde o indivíduo não só percorre, mas penetra. Locais bidimensionais. Áreas comuns e identificáveis.

Pontos nodais ou cruzamentos ou nós: Lugares estratégicos na cidade, pois representam áreas de decisão. O indivíduo pode mudar a sua direção, o seu ponto de localização no mapa através da alteração do seu deslocamento. Junções, locais de interrupção de transporte.

Marcos: Seu uso implica em distinção e evidência. São locais para serem apreciados e utilizados como referência direta para o espaço.

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