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O Papel Das Agências De Modelo E A Informação Jornalística

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Por:   •  25/5/2014  •  1.082 Palavras (5 Páginas)  •  282 Visualizações

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Desde o século XVIII, modelos já eram selecionadas e pagas por pintores da Renascença e ainda neste século, surgiram revistas de modas onde os trabalhos das costureiras eram expostos e a partir daí vai se firmando a figura de modelo de moda. (Libardi, 2003)

Mais tarde, surgiram as modelos de passarela para que os estilistas pudessem apresentar suas coleções de forma mais dinâmica, influenciando assim o modo de vestir das mulheres da época. Diante disso, surgiu uma profissão onde a beleza e o “estar dentro dos padrões” da época em questão são fatores levados muito em conta e com esta, foi necessária a criação de um suporte, uma assessoria, levando assim às agências de modelo, que surgiram na década de 20.

Nos anos 80 e 90 a profissão só cresceu, e as agências que foram surgindo ao longo dos últimos tempos passaram por um processo de aperfeiçoamento, incluindo serviços à disposição das modelos, como psicólogos, moradia, serviços médicos, motoristas, etc. Com isso, o agenciamento de modelos passa a ser mais profissional, - estabelecimento de regras, horários de trabalho e cachês -, e há a contratação de caçadores de talentos e olheiros, em busca de novos rostos e talentos e com a globalização acentuada provocada pela internet nos anos 2000, a descoberta de novas modelos só aumenta, fortalecendo ainda mais o mercado da beleza e atraindo uma maior atenção da imprensa, fazendo uso de estratégias, discursos e práticas - moda e publicidade, juntas, encontraram um caminho para o sucesso financeiro -.

Há tipos de modelos que se encaixam em trabalhos diferentes, como modelos fotográficas, atuando em editoriais de revistas e encartes de moda, geralmente por possuírem uma menor estatura, - podem ser chamadas também de modelos comerciais - e modelos “fashion”, estas atuam na passarela, desfilando coleções de estilistas, o que exige corpos mais altos e magros do que as anteriores e estas, na maioria das vezes, são escolhidas e selecionadas pelas agências profissionais, resumidamente: pessoas envolvidas na contratação de modelos como scouters, agentes, bookers, entre outros, partem em busca de novos rostos, geralmente em cidades pequenas ou pessoas interessadas na profissão de modelo podem por conta própria procurar por uma agência, freqüentando cursos, palestras, workshops, etc. Ao conseguir um “book” disponível em uma agência, se dá a oficialização, e entrada na profissão de modelo e após esse processo, entra o agente, que apresenta a nova modelo a possíveis clientes, onde passam por uma avaliação. Após a análise de idade, sexo, postura, tipo físico e até gestual é formulada a trajetória da nova ou novo modelo no campo da moda.

Assim como um produto que acaba de ser lançado precisa de divulgação, o mesmo ocorre com meninas e meninos que acabaram de estrear na profissão, onde o uso do marketing e da publicidade é muito importante na apresentação de novos rostos ao mercado, por isso grandes agências possuem assessores de imprensa para garantir a presença das modelos em programas de televisão, assim como o envio de fotos e notinhas para revistas e jornais de destaque, entre outras coisas.

É consolidada então a indústria de modelos, aliada às demandas de consumo, como a transferência de papéis influentes, - a mãe deixa de ser o modelo ideal da filha, função pertencente agora às modelos de revistas e comerciais -, a disseminação de um “corpo ideal” através da mídia e veículos em massa, o aperfeiçoamento de aparatos usados por jornalistas e fotógrafos, assim como uma maior produção de roupas, devido à maior velocidade de propagação das propagandas e anúncios publicitários e a modelo passa a ser a representação de um produto através de seu rosto e corpo considerados “ideais” à época, transmitindo assim o que determinada marca ou nome quer passar às pessoas em geral, a partir da escolha de um rosto certo, aderindo função simbólica e de status a certos produtos e marcas através da imagem. A modelo, através da mídia tem o poder de vender glamour, sucesso, entre outros aspectos ilusórios, é como uma “vitrine viva”.

Fica claro que, atualmente, a imprensa tem papel fundamental na divulgação de novos rostos que estampam as campanhas publicitárias, - desde as menores

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