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Relatório Sobre A Pintura Do Teto Da Capela Sistina Tendo Como Base O Filme "Agonia E Êxtase"

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Por:   •  15/9/2014  •  1.277 Palavras (6 Páginas)  •  518 Visualizações

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I. Introdução.

O presente trabalho consiste em um relatório sobre a pintura do teto da Capela Sistina, por Michelangelo, em Roma, tendo como base o filme “Agonia e Êxtase”, de Carol Reed.

Michelangelo nasceu em 1475, Caprese e faleceu em 1564, Roma. Estudou, em Settignano, técnicas de escultura em pedra e mármore. Ele mesmo cortava o mármore para descobrir os defeitos e suas potencialidades.

Ainda jovem foi para Florença, aprendeu desenho e pintura na Escola de Ghirlandaio. Utilizava-se do desenho para seus trabalhos escultóricos e identificava-se mais com esta manifestação artística.

II. A Obra.

Obra: pintura do teto da Capela Sistina.

Local: Roma.

Estilo artístico do período: Renascentista (séc.XVI).

Comitente: Papa Júlio II.

A encomenda de Julio II: 12 apóstolos no teto e um tema apropriado na abóbada.

Michelangelo ao iniciar a obra, insatisfeito, destrói o que já tinha feito, indeniza seus assistentes e foge para as montanhas de Carrara e se junta aos extratores de mármore. Ele acreditava não haver nele criatividade para trabalhar em outra coisa que não fosse mármore. É lá que ele encontra sua inspiração. Apresenta a Julio II seu plano iconográfico.

Plano Iconográfico:

Gênesis cobrindo todo o teto;

Nos espaços entre os painéis centrais – sibilas pagãs e profetas hebreus que previram a vinda de Cristo;

Abaixo – os ancestrais de Cristo

Prazo: os afrescos do teto da Capela Sistina começaram a ser pintados em 1508 e só foram terminados, após inúmeras interrupções, em 1512 (as datas foram adquiridas em consulta a livro, pois o filme não as menciona) – portanto, levou quatro anos para ficar pronta; enquanto que na encomenda inicial o tempo previsto era de um ano.

Condições para ser efetuado o trabalho: no plano inicial Michelangelo contava com a ajuda de vários assistentes. Quando apresentou o plano iconográfico, já não poderia contar mais com a ajuda de assistentes, pois a verba liberada por Julio II foi reduzida enquanto que a proposta apresentada era bem maior que a anterior. A fim de reduzir os custos, Michelangelo resolve trabalhar sozinho.

Fatura:

O desenho: Michelangelo desenha detalhe provavelmente em papel (no filme não é claro) utilizando-se de um cavalete. Este desenho é transferido e ampliado, por seus assistentes, para outro detalhe em papel, só que em tamanho real. O mesmo será transferido para o suporte (teto). O contorno do desenho é todo perfurado pelos assistentes.

As tintas: os assistentes preparam as tintas com pigmentos triturados e aglutinantes. Os testes das tintas são feitos pelo próprio Michelangelo.

Preparação da parede: primeiramente retira-se parte do revestimento de forma superficial a fim de receber a massa branca que, por sua vez, será a base da folha desenhada e perfurada em tamanho natural. O contorno do desenho é transferido para o fundo branco através do batimento de uma “boneca” com pigmento preto sobre todo o desenho. O contorno de todo o pontilhado aparece no fundo branco.

Pintura propriamente dita: Michelangelo se incumbe dos detalhes e seus assistentes dos planos maiores.

Instrumentos de aplicação: são utilizados pincéis dos mais variados tamanhos e espátulas. Outros instrumentos e/ou ferramentas não são possíveis de serem verificados no filme.

OBS.: O descrito acima foi claramente observado na fase inicial da pintura da Capela. No momento em que Michelangelo põe em prática o plano de sua obra não fica mais claro quantas pessoas realmente o auxiliam. Aparentemente parecem ser duas pessoas, sendo que, na maior parte do tempo, ele trabalha sozinho.

Em meio a pintura da Capela a Igreja se opõe à nudez e à expressividade dramática dos movimentos dos corpos nus e compara Michelangelo aos gregos da Antiguidade de forma agressiva e pejorativa.

Raphael de Santi de Urbino (seguidor de Michelangelo) recusa-se a terminar a Capela em uma das interrupções de Michelangelo. O trabalho foi interrompido por diversas vezes, em uma delas Michelangelo foi dispensado pelo Papa em um embate de orgulhos, onde houve agressão de Julio II ao pintor (não sei se há veracidade ao fato). Em outra ocasião Michelangelo ficou gravemente doente devido à exposição prolongada e exaustiva às tintas e ao trabalho.

III. A Relação entre o Mecenas e o Artista.

Júlio II

- Júlio II é retratado pelo filme como um homem perdulário, de temperamento difícil, não era bem aceito pelo povo romano empobrecido e somente tolerado pela nobreza e burguesia, pois achavam que ele só queria fama pessoal. O filme deixa claras suas intenções: lutar pela reconquista dos Estados Papais e, consequentemente, ver seu nome eternizado (e seu imenso investimento

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