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Resenha "Saber Ver Arquitetura" Cap. 4

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Por:   •  25/11/2013  •  935 Palavras (4 Páginas)  •  8.257 Visualizações

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SABER VER A ARQUITETURA

ZEVVI, Bruno

CAPÍTULO 4 - AS VÁRIAS IDADES DO ESPAÇO

A arquitetura corresponde a diversas exigências da natureza que concebem as diversas civilizações que dando mais importância a um ou outro, mas sempre considerando todos, geraram as diferentes concepções espaciais. A história da arquitetura é a apreciação dessa cultura espacial que está presente e influência a idade seguinte.

Para esquematizar um processo histórico-critico de uma época ou personalidade artística considera-se os seguintes dados:

a) Os pressupostos sociais que são as condições econômicas do país e do individuo e no modo de vida que dela deriva e que resultam no programa de necessidades do edifício;

b) Pressupostos intelectuais são as aspirações e o que a coletividade e o individuo querem ser;

c) Pressupostos técnicos, o avanço da ciência e das técnicas construtivas;

d) O mundo figurativo e estético_ a interpretação da arte que em cada época desenvolvem um linguajar que é expressado em todas as formas de arte, desde a imaginação poética as preferências de mobiliário e vestuário.

Esses fatores analisados coletivamente e considerando-se possíveis variáveis apresentam o berço de determinada arquitetura que podem tender a um ou outro elemento da civilização mas que resultam sempre da coexistência e do equilíbrio de todos.

Após descritos esses fatores comuns a toda uma época é possível analisar os monumentos à partir das seguintes classificações:

a) Análise urbanística, ou seja, “a história dos espaços exteriores em que surge o monumento e que ele contribui para criar” (ZEVVI, 2009, p.54);

b) Análise arquitetônica, os espaços interiores e a vivencia neles;

c) Análise volumétrica, estudo da forma que contem o espaço;

d) Análises dos elementos decorativos, os volumes da pintura ou escultura utilizados na arquitetura;

e) Análise da escala, relação entre as dimensões do edifício à escala humana.

A ESCALA HUMANA DOS GREGOS

O templo grego pode ser analisado de dois pontos de vista: a concepção espacial, ou melhor, a falta dela ou como uma grande escultura.

A crítica à concepção espacial dá-se graças a falta de um núcleo, a um ambiente interno. Os elementos constitutivos do templo grego são um entablamento continuo que sustenta o teto apoiado sobre fileiras de colunas sobre uma plataforma elevada.

O templo não era concebido para fiéis e sim como morada para os deuses. Os ritos eram realizados ao redor do templo e por isso a preocupação foi voltada às colunas, traves, frontões e às paredes externas.

A arquitetura do século XIX por falta de um inspiração original, recorreu a arquitetura helênica carregando apenas as superfícies plásticas e volumétricas sem ter porém, a qualidade de escala humana que os monumentos originais possuíam, o que a torna uma arquitetura com características negativas de “invólucros murais que encerram espaços interiores”. (ZEVVI, 2009, p.66)

Nota-se que ao se espalharem as margens da Sicilia e Itália, os peristilos (corredor da colunata à parede externa) tornam-se mais amplos o que pode ser interpretado como a percepção dos italianos da necessidade de humanizar os espaços fechado da herança helênica.

O ESPAÇO ESTÁTICO DA ANTIGA ROMA

Diferentemente da arquitetura grega, a arquitetura romana preocupa-se muito com o espaço interior o que tornava os edifícios romanos menos “obra de arte” e mais arquitetura.

Vários são os elementos que surgem na arquitetura romana que a torna independente da grega. Entre elas destaca-se a nova técnica construtiva dos arcos e das abóbadas que reduz colunas e arquitraves

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